Relatório do Fórum Econômico Mundial publicado na terça-feira (20) aponta que a pandemia de covid-19 deve acelerar a implementação de novas tecnologias no setor produtivo. O avanço da automação, porém, deve causar a extinção de cerca de 85 milhões de empregos, nos próximos cinco anos, em pelo 15 setores de 26 economias do mundo, entre elas a brasileira. O alerta é do diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em sua coluna no Jornal Brasil Atual de hoje (22)
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Avanço da automação ampliará ‘abismo social’
Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:
Bolsonaro é inimigo da Educação
Editorial do site Vermelho:
A revelação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que mede a qualidade dos cursos com base no desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), de que dos 510 cursos de graduação que receberam a nota máxima no Conceito Enade 67% são de universidades federais, contrasta fortemente com os cortes previstos no Orçamento Federal de 2021.
Bahia implementa Plano de Comunicação
Foto: Fernando Vivas/GOVBA |
A partir desta quinta-feira (22), a Bahia passa a contar com o Plano Estadual de Comunicação aprovado em sessão plenária pelo Conselho Estadual de Comunicação Social da Bahia. Durante videoconferência na manhã desta quinta, o secretário de Comunicação Social do Estado e presidente do Conselho de Comunicação, André Curvello, assinou documento autorizando a imediata aplicação do plano.
Esta é uma iniciativa inédita no Brasil e o documento é fruto de amplo debate entre Governo do Estado, sociedade civil, entidades de classe, sindicatos, empresas de comunicação, trabalhadores e associações.
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Bolsonaro aposta no ‘caos’ nas eleições
Da Rede Brasil Atual:
A recente polêmica promovida por Bolsonaro em relação à compra da vacina do laboratório chinês Sinovac é mais uma aposta no “caos”, segundo o cientista político da Faculdade de Ciências Sociais da PUC de Campinas Vitor Bartella. As brigas constantes estimuladas por ele contribuem para a aversão à política. E um eventual aumento dos votos brancos, nulos e abstenções pode favorecer candidatos apoiados por Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.
Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro desautorizou acordo firmado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores para a aquisição do imunizante.
A recente polêmica promovida por Bolsonaro em relação à compra da vacina do laboratório chinês Sinovac é mais uma aposta no “caos”, segundo o cientista político da Faculdade de Ciências Sociais da PUC de Campinas Vitor Bartella. As brigas constantes estimuladas por ele contribuem para a aversão à política. E um eventual aumento dos votos brancos, nulos e abstenções pode favorecer candidatos apoiados por Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.
Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro desautorizou acordo firmado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores para a aquisição do imunizante.
Nem o Orbán é tão idiota, Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e “herói” da extrema direita mundial, determinou hoje “a especialistas locais em saúde que examinassem a eficiência das vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Rússia e pela China para possíveis compras posteriores”, reporta a agência Reuters.
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
O sindicalismo diante do trabalho remoto
Por João Guilherme Vargas Netto
Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).
No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.
Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).
No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
As incertezas marcam as eleições deste ano
Entrevista com Juliano Corbellini, professor de marketing político, coordenou as campanhas publicitárias de Flávio Dino ao governo do Maranhão e hoje comanda o marketing de Rubens Júnior, em São Luis, e Manuela D’Ávila, em Porto Alegre
Educação, tema em destaque nas eleições
Por Carlos Pompe
Em novembro, a população brasileira vai eleger prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras. Os resultados impactarão as mais diversas áreas da administração municipal: Educação, Saúde, Segurança e Economia, entre outras. Os trabalhadores do ensino tendem a ter atenção mais acurada para o que cada candidato propõe para estes temas. As eleições municiais influenciarão, também, o pleito nacional de 2022, quando estarão em disputa a Presidência da República, governos dos estados e do Distrito Federal, parlamentares do Senado, Câmara de Deputados e legislativos estaduais.
Em novembro, a população brasileira vai eleger prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras. Os resultados impactarão as mais diversas áreas da administração municipal: Educação, Saúde, Segurança e Economia, entre outras. Os trabalhadores do ensino tendem a ter atenção mais acurada para o que cada candidato propõe para estes temas. As eleições municiais influenciarão, também, o pleito nacional de 2022, quando estarão em disputa a Presidência da República, governos dos estados e do Distrito Federal, parlamentares do Senado, Câmara de Deputados e legislativos estaduais.
Até o FMI discorda de Guedes
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
A profundidade e o ineditismo da crise social e econômica, em razão da pandemia do coronavírus, tem provocado a ampliação de um certo consenso em torno das medidas de política econômica necessárias para fazer face às dificuldades da conjuntura. Porém, há muito tempo sabemos da recusa do superministro da economia em encarar o problema da forma com que a gravidade do momento exige.
Paulo Guedes permanece alheio à trágica realidade que o Brasil enfrenta e mantém o discurso irresponsável do personagem austericida fiscalista a todo custo. De acordo com sua visão conservadora, tudo será resolvido no tempo certo, a partir da simples conjugação das forças de mercado. Basta esperar que a articulação dos vetores do lado da oferta se articulem com aqueles relativos à demanda para que o equilíbrio mágico seja enfim atingido. Porém, a realidade é muito mais complexa do que esses modelitos ultrapassados da ortodoxia neoliberalóide. 153 mil mortes pela doença? Desemprego superior a 13 milhões de pessoas? Maior recessão da História prevista para o presente ano? Esses dados pouco importam na cabeça de planilha.
A profundidade e o ineditismo da crise social e econômica, em razão da pandemia do coronavírus, tem provocado a ampliação de um certo consenso em torno das medidas de política econômica necessárias para fazer face às dificuldades da conjuntura. Porém, há muito tempo sabemos da recusa do superministro da economia em encarar o problema da forma com que a gravidade do momento exige.
Paulo Guedes permanece alheio à trágica realidade que o Brasil enfrenta e mantém o discurso irresponsável do personagem austericida fiscalista a todo custo. De acordo com sua visão conservadora, tudo será resolvido no tempo certo, a partir da simples conjugação das forças de mercado. Basta esperar que a articulação dos vetores do lado da oferta se articulem com aqueles relativos à demanda para que o equilíbrio mágico seja enfim atingido. Porém, a realidade é muito mais complexa do que esses modelitos ultrapassados da ortodoxia neoliberalóide. 153 mil mortes pela doença? Desemprego superior a 13 milhões de pessoas? Maior recessão da História prevista para o presente ano? Esses dados pouco importam na cabeça de planilha.
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