domingo, 25 de outubro de 2020

A vassalagem da mídia diante de Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:
 
Se a questão de fundo não fosse política, na forma do apoio disfarçado da mídia a Bolsonaro, seria recomendável que editores, repórteres e redatores do cartel da mídia deixassem de maltratar o vernáculo usando de forma flagrantemente inapropriada a palavra “polêmica”.

Vamos ao dicionário. Polêmica: “Discussão, disputa em torno de questão que suscita muitas divergências; controvérsia.”

Esse substantivo feminino se transformou, porém, na era de trevas bolsonarista, em uma espécie de guarda-chuva usado pela imprensa para abrandar e naturalizar as agressões do governo neofascista à Constituição e ao meio ambiente.

Alexandre Garcia, “embaixador” das fake news

Por Altamiro Borges


Talvez na ânsia de agradar o presidente da República e a horda bolsonarista, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pisou feio na bola ao nomear Alexandre Garcia como "embaixador" da campanha contra fake news nas eleições municipais. O jornalista é um famoso difusor de fake news na mídia.

Ele é a própria expressão da mentira no jornalismo, já que foi assessor de imprensa do general João Baptista Figueiredo – o último presidente da ditadura militar que censurou, prendeu, torturou e matou jornalistas. Na sequência, na TV Globo, ele virou porta-voz das forças direitistas e das posições mais retrógradas no país.

sábado, 24 de outubro de 2020

‘Vacina chinesa’ e o impeachment do genocida

Por Altamiro Borges

Ao politizar o combate ao coronavírus e satanizar a "vacina chinesa", em plena pandemia que já matou quase 160 mil brasileiros, Jair Bolsonaro pode cavar a sua própria sepultura. Vários setores da sociedade já criticam o genocida e defendem a abertura imediata do processo de impeachment contra o “capetão”.

Segundo o UOL, até o Cidadania, partido moderado e pragmático presidido pelo ex-deputado Roberto Freire, "ameaça entrar com um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro se ele desautorizar a compra de uma vacina que se comprove eficaz contra a Covid-19".

Evo Morales fala sobre a vitória na Bolívia

Bolsonaro e Trump atacam a vacina chinesa

O que sinaliza a vitória do MAS na Bolívia?

Explicando o voto de cajado evangélico

Bretas e o advogado que vendia facilidades

Bolsonarismo, o fascismo tropicalizado

Bolsonaro e vacina: crime e bravata

Mulheres na luta contra violência doméstica

A cueca suja do governo Bolsonaro

A retomada da soberania energética

Alexandre Garcia, o bolsonarista no TSE

O triunfo da esquerda na Bolívia. Um farol?

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

O jornalismo independente e o Nordeste

Breve história da democracia

A radiografia da violência no Brasil

5G da Huawei não é uma ameaça ao Brasil

Por Aloizio Mercadante e Jorge Bittar, no site da Fundação Perseu Abramo:


A revolução tecnológica em curso está transformando a economia e a sociedade em todo o planeta. A base fundamental dessa onda transformadora é a rede de comunicações 5G. O Brasil precisa implantar a rede 5G com agilidade e eficácia para que ela possa entregar resultados rápidos e eficazes à sociedade.

O presidente Jair Bolsonaro tem anunciado o propósito de proibir a Huawei de fornecer equipamentos para a futura rede 5G no Brasil porque vê a China como suposta ameaça global à privacidade dos dados e à soberania dos países. A acusação, que segue fielmente a orientação do presidente dos EUA Donald Trump, não se baseia em dados concretos que pudessem se constituir em provas materiais de que os equipamentos de 5G da empresa chinesa contenham dispositivos, conhecidos como “back doors”, capazes de viabilizar a obtenção clandestina de dados que circulam na rede.

Bolívia: O futuro não está pronto

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O resultado das eleições na Bolívia pode ser lido de várias maneiras. Como a retomada vitoriosa da mobilização popular. Como a volta do cipó de aroeira no lombo de quem comandou o golpe contra Evo Morales. Como um sinal do retorno das esquerdas na região depois do fracasso das experiências neoliberais redivivas.

Ou mesmo, numa chave mais dócil, como expressão da alternância de poder. Em outras palavras, um episódio mais ou menos previsível na trajetória das democracias liberais.