segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Fuga de capitais e o fiasco de Guedes

Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:


Desde 2019 o Brasil enfrenta a chamada “fuga de capitais”. Nos primeiros oito meses deste ano US$ 15,2 bilhões deixaram o país, o maior volume para o período desde que o Banco Central começou a realizar essas estatísticas, em 1982. Ao mesmo tempo, investidores estrangeiros retiraram R$ 88,2 bilhões da Bolsa brasileira de janeiro a 29 de setembro, o dobro do registrado em todo o ano passado. No Brasil não há controle de entrada e saída de capitais externos (quarentena ou um tipo de pedágio para o capital que entra no país). O que é típico de país atrasado. Aqui na América Latina o Chile tem, na Ásia, a Malásia dispõe. Seria fundamental realizar esse tipo de controle, para preservar as economias da voracidade dos capitais especulativos, já que, no fundamental, esse tipo de capital não passa de um mecanismo de dominação e controle dos capitais sobre economias subdesenvolvidas.

Doria e Covas devastam a educação em SP

Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

“Queria pode falar algo bom. Mas não tem pontos positivos. Não tem diálogo, não tem gestão democrática, não tem projeto para a educação. Nem mesmo compromisso com a alimentação dos alunos em meio à pandemia, não teve. É, com certeza, um dos piores governos da história na educação”. A coordenadora do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece Central) e ex-coordenadora do Fórum Municipal da Educação, Kezia Alves, resumiu assim a avaliação que faz sobre a gestão do ex-prefeito e atual governador, João Doria e seu vice, sucessor e candidato à reeleição, Bruno Covas, ambos do PSDB.

A propósito da “Mariafofoca” e dos generais

Por Luís Carlos Paes

Bolsonaro não seria Presidente da República sem os militares. Eles foram os principais estrategistas de sua campanha. Usaram e abusaram do prestígio que ainda lhes resta na sociedade brasileira. Pressionaram o STF para garantir a inelegibilidade de Lula. E, ao lado do imperialismo americano, do mercado financeiro, de grandes grupos econômicos e de religiosos fundamentalistas, seguem apoiando firmemente o governo do capitão cloroquina.

Uberização, indústria digital e trabalho 4.0

A Rede Globo contra Lula

O que acontece hoje nas periferias e favelas?

Chile enterra constituição de Pinochet

General Heleno abafa ‘rachadinhas’ de Flávio

Por Altamiro Borges

O sinistro general Augusto Heleno está novamente na mira. Segundo a revista Época, "partidos de oposição enxergaram um suposto uso da máquina pública por parte da família Bolsonaro ao acionar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para levantar prova que pode anular o caso Queiroz".

Diante do uso ilegal de órgãos do governo para abafar as denúncias das "rachadinhas" de Flávio Bolsonaro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento de Augusto Heleno do cargo de ministro-chefe do GSI, e de Alexandre Ramagem, da função de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Feliciano, o pastor-homofóbico, será multado?

Por Altamiro Borges

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) encaminhou à Justiça denúncia contra o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP). O "pastor" é acusado de utilizar o mandato para propagar sua seita religiosa e incentivar o ódio à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).

Para a promotora Anna Trota Yaryd, que fixou a multa em R$ 100 mil por danos morais coletivos, o convicto bolsonarista – cotado para ser o vice do “capetão” em 2022 – sempre se manifesta de forma discriminatória e preconceituosa, "demonstrando o seu desprezo e ódio por um segmento vulnerável da população". 

domingo, 25 de outubro de 2020

O Papa Francisco e a causa LGBT

Cloroquina pode, vacina não, talkey?

Austeridade fiscal e auxílio emergencial

O apoio tóxico de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A 20 dias da eleição municipal, Jair Bolsonaro promete uma ausência providencial nas campanhas dos candidatos a prefeito das mais importantes capitais do país.

Os candidatos que apoia explicitamente nem sequer conseguem chegar perto dos índices de popularidade que as pesquisas dizem que o presidente alcança.

Caminham rapidamente para a rabeira ou então já estão por lá.

Marcelo Crivella terá 10% dos votos do Rio de Janeiro não por conta do apoio do “Mito”, mas pela sólida máquina pentecostal de arregimentação de votos.

Bolsonaro castiga o povo com desemprego

Editorial do site Vermelho:


Os desastres sociais provocados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro parecem não ter fim. Pode-se alinhar, entre outras medidas, o corte pela metade da ajuda emergencial, o veto às vacinas contra a Covid-19, a forte recessão e a escalada do desemprego. Há ainda a prévia da inflação, que, pressionada por alimentos, vai a 0,94% em outubro, maior alta para o mês desde 1995. Isso explica as razões de Bolsonaro ser um péssimo cabo eleitoral nas grandes cidades nessas eleições municipais.

Bolsonaro: o grande derrotado nas capitais

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

A eleição de 2020 no Brasil traz duas tendências claras:

- os candidatos aventureiros (de "fora da política") perderam força; provavelmente, o eleitor compreendeu que apostar em Witzel e outros seres vindos do pântano da "antipolítica" é o caminho para a tragédia;

- a derrota pessoal de Bolsonaro nas principais capitais brasileiras.

Já tratei do primeiro ponto em outros textos. Dessa vez, vou-me debruçar sobre a segunda tendência, que fica clara após as últimas pesquisas eleitorais.

Bolsonaro é um presidente sem partido: saiu do PSL e não conseguiu viabilizar outra legenda. Mas nas duas maiores cidades brasileiras embarcou nas candidaturas do partido Republicanos, controlado pela turma de Edir Macedo: Crivella no Rio e Russomano em São Paulo.

Apelo de Boff a Maia é como pregar no deserto

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O teólogo Leonardo Boff é uma das grandes riquezas espirituais, políticas e humanas do nosso país em todos os tempos.

Em toda vida de mais 80 anos, Boff preserva uma trajetória coerente e incorruptível; permaneceu sempre do mesmo lado da história: o lado da justiça e da igualdade social, da democracia e da liberdade, do antirracismo, do amor, da defesa da vida e da natureza, da soberania nacional, da decência e da dignidade na política.

Quando o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia/DEM acusou via twitter [24/10] o criminoso e anti-ministro bolsonarista do meio ambiente Ricardo Salles do crime de “destruir o meio ambiente do Brasil”, Boff cobrou de Maia o que a lógica e a lei determinam: o impeachment do presidente que dá as ordens ao destruidor do meio ambiente.

A vassalagem da mídia diante de Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:
 
Se a questão de fundo não fosse política, na forma do apoio disfarçado da mídia a Bolsonaro, seria recomendável que editores, repórteres e redatores do cartel da mídia deixassem de maltratar o vernáculo usando de forma flagrantemente inapropriada a palavra “polêmica”.

Vamos ao dicionário. Polêmica: “Discussão, disputa em torno de questão que suscita muitas divergências; controvérsia.”

Esse substantivo feminino se transformou, porém, na era de trevas bolsonarista, em uma espécie de guarda-chuva usado pela imprensa para abrandar e naturalizar as agressões do governo neofascista à Constituição e ao meio ambiente.

Alexandre Garcia, “embaixador” das fake news

Por Altamiro Borges


Talvez na ânsia de agradar o presidente da República e a horda bolsonarista, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pisou feio na bola ao nomear Alexandre Garcia como "embaixador" da campanha contra fake news nas eleições municipais. O jornalista é um famoso difusor de fake news na mídia.

Ele é a própria expressão da mentira no jornalismo, já que foi assessor de imprensa do general João Baptista Figueiredo – o último presidente da ditadura militar que censurou, prendeu, torturou e matou jornalistas. Na sequência, na TV Globo, ele virou porta-voz das forças direitistas e das posições mais retrógradas no país.

sábado, 24 de outubro de 2020

‘Vacina chinesa’ e o impeachment do genocida

Por Altamiro Borges

Ao politizar o combate ao coronavírus e satanizar a "vacina chinesa", em plena pandemia que já matou quase 160 mil brasileiros, Jair Bolsonaro pode cavar a sua própria sepultura. Vários setores da sociedade já criticam o genocida e defendem a abertura imediata do processo de impeachment contra o “capetão”.

Segundo o UOL, até o Cidadania, partido moderado e pragmático presidido pelo ex-deputado Roberto Freire, "ameaça entrar com um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro se ele desautorizar a compra de uma vacina que se comprove eficaz contra a Covid-19".

Evo Morales fala sobre a vitória na Bolívia