terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Segurança pública e os números do perigo

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

A verdade é que eu tinha visto, aqui e ali, dados sobre o número exorbitante de vigilantes que trabalham para empresas privadas de segurança. Mas o que o jornal Folha de S. Paulo trouxe em sua edição de domingo, 6 de dezembro, em texto assinado por Thaiza Pauluze é, em primeiro lugar e acima de tudo, aterrador. Mostra a que ponto o armamentismo desenfreado se espalhou país afora.

O capitalismo é para poucos

Por Michael Roberts, no site A terra é redonda:


Apenas 1% do topo das famílias possui 43% da riqueza global, os 10% seguintes possuem 81%, enquanto os 50% da base têm apenas 1%. Este 1% é formado por multimilionários em riqueza líquida (descontadas já as dívidas); há apenas 52 milhões deles. Dentro desse 1%, há 175.000 pessoas ultraricas que abocanham mais de $50 milhões de dólares em riqueza líquida. Ou seja, um número minúsculo de pessoas (menos de 0,1%) possuem 25% da riqueza mundial!

A guerra da vacina, sem vacina

Por Fernando Brito, em seu blog:

A reunião do General da Saúde, Eduardo Pazuello, com os governadores não poderia ser diferente do fiasco que foi.

É que fica cada vez mais claro que ele segue as ordens de Jair Bolsonaro. E a ordem é para que se adie ao máximo qualquer vacinação em massa dos Brasileiro e que, até, evite que ela aconteça, porque o capitão, por incrível que pareça, acha que a pandemia é mesmo a tal “gripezinha” que está sendo explorada politicamente contra ele e corresponde a uma conspiração comunista.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Bolsonaristas piram com o coronavírus ianque


Por Altamiro Borges


Agora é que os bolsonaristas vão pirar de vez. A revista Exame informa que "nova pesquisa feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) revelou indícios de que o novo coronavírus já estava presente nos Estados Unidos antes do início do surto da doença na China".

"Testes colhidos em dezembro do ano passado nos EUA, antes da explosão de casos na China, já mostravam que algumas pessoas haviam sido infectadas pela Covid-19. Isso porque as amostras traziam anticorpos que surgem justamente para combater a infecção do coronavírus" relata a revista.

Racistas ameaçam vereadoras negras

Por Altamiro Borges


Com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder, a porta do inferno – ou a tampa do esgoto – foi escancarada e os racistas ficaram ainda mais ousados e agressivos. Depois das agressões à primeira vereadora negra de Joinville (SC), agora é a primeira parlamentar negra eleita em Curitiba (PR) que sofre ameaças. "Vou te matar", rosna o fascista. Mas Caroline Dartora garante que não se intimida.

Neste final de semana, a vereadora informou em suas redes sociais que recebeu ameaças de morte e ofensas de cunho racistas. Professora da rede pública e ativista antirracista, ela tomou medidas para preservar a sua vida, já anunciou que formalizará um boletim de ocorrência na Polícia Civil e deu detalhes das ameaças:

Receita é alvo dos “ladrões da rachadinha”


Por Altamiro Borges


A coluna de Guilherme Amado na revista Época informa que “o auditor-fiscal Christiano Paes Leme Botelho, exonerado nesta sexta-feira (4) do cargo de chefe do Escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio de Janeiro, foi só um dentre alguns nomes que a defesa de Flávio Bolsonaro quer que seja substituído pelo presidente. Os advogados também consideram que o secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, deveria ser afastado por Bolsonaro”.

Desembargadora-fake é promovida. Absurdo!

Qual a estratégia do governo para vacinação?

Em defesa do Ginásio do Ibirapuera

Taurus modificou armas sem aval do Exército

Quando o STF vai julgar a suspensão de Moro?

A saúde mental na rede pública

Quem inventou Ricardo Salles?

Moro deixa a fila do desemprego

domingo, 6 de dezembro de 2020

TV paga perde 50 mil assinantes em um mês

Por Altamiro Borges


A mídia tradicional segue afundando em decorrência dos avanços da internet, da crise econômica e da perda de sua própria credibilidade – entre outras causas. A TV por assinatura é prova desta grave crise. No site UOL, o jornalista Ricardo Feltrin informa que ela perdeu 50 mil assinantes no Brasil em um único mês.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TV paga terminou outubro (último mês compilado) com 15.016 milhões de usuários pagantes. “São cerca de 50 mil a menos que um mês antes. Em apenas um ano as operadoras perderam mais de 1 milhão de assinantes”, descreve a matéria.

Acordo União Europeia é uma fria para nós

Vacina, Moro e as perspectivas para 2022

Moro vai limpar a imagem da Odebrecht?

Auxílio emergencial e crueldade bolsonarista

Editorial do site Vermelho:


Os milhões de brasileiros e brasileiras entre os mais pobres da população brasileira, que hoje dependem do auxílio emergencial para se alimentar, morar e vestir, serão abandonados à própria sorte, por decisão do governo Bolsonaro, a partir de janeiro. Usando argumento falso de que a economia estaria se recuperando em V – queda seguida de retomada –, com aumento de oferta de empregos, da poupança interna, decreta friamente que não seria “mais necessário auxílio governamentais”.

O novo ciclo de devastação da Amazônia

Por Luís Fernando Novoa Garzón, no site Outras Palavras:

A incorporação da Amazônia, tal como vem sendo processada nas últimas décadas, implica na cristalização da condição de suplementaridade econômica do país como um fim em si mesmo. O desfazimento programado da Amazônia só pode acontecer em um país feito acessório e posto premeditadamente à deriva. Essa seletividade reversa, em favor da primarização e enxugamento das cadeias produtivas aqui instaladas, representa uma poda preventiva de cadeias de valor potenciais ou incompletas. Representa uma abdicação de trilhar habilitações pós-industriais e uma autocondenação a demandas exógenas de curto prazo. Ganhar pela escala e pelo volume significa perder o halo essencial que garante autonomia e trajetória consciente de uma coletividade. Eis o que significa o limiar da Amazônia, a sua negação como campo infindo de alternativas, ou seja, de repertórios de autonomia social, cultural e econômica.