domingo, 10 de janeiro de 2021
Neoliberalismo e psicopolítica
Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
Em seu livro A Doutrina do Choque, a escritora Naomi Klein narra a história do psiquiatra canadense Ewen Cameron que administrava choques elétricos para erradicar o mal do cérebro humano e produzir novas personalidades. A ideia era colocar os pacientes em estado caótico para serem “apagados” e “regravados” como cidadãos-modelo e anticomunistas. O cérebro seria reformatado e reescrito.
Os pacientes ficavam um mês numa verdadeira câmara de tortura, eram tratados com fortes choques elétricos para apagar a memória e recebiam drogas que alteravam a consciência. As “pesquisas” de Cameron foram financiadas pela CIA e ocorreram durante a Guerra Fria.
Em seu livro A Doutrina do Choque, a escritora Naomi Klein narra a história do psiquiatra canadense Ewen Cameron que administrava choques elétricos para erradicar o mal do cérebro humano e produzir novas personalidades. A ideia era colocar os pacientes em estado caótico para serem “apagados” e “regravados” como cidadãos-modelo e anticomunistas. O cérebro seria reformatado e reescrito.
Os pacientes ficavam um mês numa verdadeira câmara de tortura, eram tratados com fortes choques elétricos para apagar a memória e recebiam drogas que alteravam a consciência. As “pesquisas” de Cameron foram financiadas pela CIA e ocorreram durante a Guerra Fria.
Brasil não está quebrado: entenda o porquê
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
Recentemente o presidente Jair Bolsonaro utilizou a expressão “o Brasil está quebrado” para tentar justificar a forma inepta e irresponsável com que foi conduzida a política econômica na esteira da crise do Novo Coronavírus. A expressão não é nova. Você já deve ter ouvido milhares de vezes a insígnia de que “o Brasil quebrou”, ou de que “acabou o dinheiro”. Aliás, as reformas aprovadas nesse último período – com destaque para a regra fiscal que instituiu o teto de gastos e a reforma da previdência – foram ensejadas sob essa palavra de ordem.
Bolsonaro segue sabotando o país
Editorial do site Vermelho:
A forma como o Brasil superou a trágica marca de 200 mil mortes pela Covid-19 atesta que o país está sob um governo genocida. Ao mesmo tempo em que o Instituto Butantan confirma a eficiência da vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science, o bolsonarismo segue fugindo de suas responsabilidades, negando a urgência da imunização da população. Esse contraste revela o Brasil sob as rédeas de um governo irresponsável, ao passo que mostra seu potencial com essa conquista da ciência nacional.
EUA versus China e o Brasil: um ensaio
Por Samuel Pinheiro Guimarães
“Quando semeava uma parte das sementes caiu à beira do caminho... outra entre as pedras... outra parte caiu no meio dos espinhos... outra caiu em terra boa e deu frutos”. Jesus Cristo
“A modernização da China necessita de paz internacional e de estabilidade política doméstica”. Deng Xiaoping
“Eu não vim para construir nada. Eu vim para destruir”. Jair Bolsonaro
“A realidade é a única verdade”. Juan Domingo Perón
*****
Introdução
1- O Brasil vive um momento terrível de sua História, com o Governo do Presidente Jair Bolsonaro.
2- Este terrível momento, em que o Brasil é vítima de uma política de destruição de seu Estado, de sua economia, de sua sociedade, executada por um Governo que ilude muitos brasileiros, é o desfecho de um processo político nacional e internacional.
“Quando semeava uma parte das sementes caiu à beira do caminho... outra entre as pedras... outra parte caiu no meio dos espinhos... outra caiu em terra boa e deu frutos”. Jesus Cristo
“A modernização da China necessita de paz internacional e de estabilidade política doméstica”. Deng Xiaoping
“Eu não vim para construir nada. Eu vim para destruir”. Jair Bolsonaro
“A realidade é a única verdade”. Juan Domingo Perón
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Introdução
1- O Brasil vive um momento terrível de sua História, com o Governo do Presidente Jair Bolsonaro.
2- Este terrível momento, em que o Brasil é vítima de uma política de destruição de seu Estado, de sua economia, de sua sociedade, executada por um Governo que ilude muitos brasileiros, é o desfecho de um processo político nacional e internacional.
Assédio judicial ao jornalismo independente
Por Leda Beck, no site da Associação Profissão Jornalista (Apjor):
Todos os debates democráticos sobre as grandes questões brasileiras ficam dificultados, senão impedidos, pelo assédio judicial a jornalistas. Filhote do lawfare lavajatista e nutrido pelo clima de ódio que emana da Presidência da República, o assédio judicial agora ocorre de forma sistemática contra a mídia independente, que não tem a musculatura da mídia corporativa para resistir jurídica e financeiramente.
Todos os debates democráticos sobre as grandes questões brasileiras ficam dificultados, senão impedidos, pelo assédio judicial a jornalistas. Filhote do lawfare lavajatista e nutrido pelo clima de ódio que emana da Presidência da República, o assédio judicial agora ocorre de forma sistemática contra a mídia independente, que não tem a musculatura da mídia corporativa para resistir jurídica e financeiramente.
Ex-embaixador dos EUA enquadra Bolsonaro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Um artigo de repercussão ainda bastante restrita – A delicada verdade sobre uma velha parceria – foi publicado na Revista Crusoé no 1º dia deste ano por Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil [2010 a 2013] indicado pelo governo Obama.
Shannon é um diplomata vinculado ao Partido Democrata. Após servir na embaixada no Brasil, foi nomeado Conselheiro do Departamento de Estado pelo presidente Obama.
Hoje Shannon atua no Diálogo Interamericano, um dos tantos think thanks intervencionistas dos EUA dedicados a “promover a governança democrática, a prosperidade e a igualdade social na América Latina e no Caribe” [sic], e focado em áreas como energia, mudanças climáticas, remessas, indústrias extrativas e outras.
Um artigo de repercussão ainda bastante restrita – A delicada verdade sobre uma velha parceria – foi publicado na Revista Crusoé no 1º dia deste ano por Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil [2010 a 2013] indicado pelo governo Obama.
Shannon é um diplomata vinculado ao Partido Democrata. Após servir na embaixada no Brasil, foi nomeado Conselheiro do Departamento de Estado pelo presidente Obama.
Hoje Shannon atua no Diálogo Interamericano, um dos tantos think thanks intervencionistas dos EUA dedicados a “promover a governança democrática, a prosperidade e a igualdade social na América Latina e no Caribe” [sic], e focado em áreas como energia, mudanças climáticas, remessas, indústrias extrativas e outras.
Haddad e a derrota moral da 'Folha'
Foto: Ricardo Stuckert |
Fernando Haddad fez algo que só o qualifica como político e ser humano.
Mostrou que a conveniência nunca pode ser mais importante que a dignidade.
Para Haddad, oriundo da classe média alta paulistana, bem acolhido em círculos acadêmicos e da elite, seria simples e envaidecedor continuar contando com uma coluna semanal na Folha.
Mas a atitude do jornal, que já tornava isso um exercício permanente de tolerância – obrigação, aliás, de homens públicos – chegou a termos intoleráveis no editorial da edição de segunda-feira passada, onde acusava seu colunista da baixeza de afirmar que o ex-prefeito defendia o direito de Lula candidatar-se à presidência porque estaria “esperançoso por uma nova chance” de acabar por substituí-lo na chapa, como em 2018.
A invasão do nosso capitólio
Por Marcelo Zero
A invasão do Capitólio por milícias da extrema direita, algumas delas armadas, embora chocante, é apenas a culminação de um longo processo de ataque à democracia e suas instituições que começou com ascensão do celerado ao poder.
A última vez que o Legislativo norte-americano sofreu ataque dessa forma foi em 1814, na guerra contra a Inglaterra.
Os exércitos ingleses entraram em Washington e queimaram boa parte da cidade, inclusive o prédio do Capitólio da época, obrigando o presidente James Madison e os legisladores a fugir da cidade.
Dessa vez, o ataque não veio de um inimigo externo.
Veio do próprio presidente Trump, que insuflou as milícias a marcharem contra o Capitólio, alegando, sem nenhuma base fática, como fez Aécio Neves no Brasil, que a eleição fora fraudada.
A invasão do Capitólio por milícias da extrema direita, algumas delas armadas, embora chocante, é apenas a culminação de um longo processo de ataque à democracia e suas instituições que começou com ascensão do celerado ao poder.
A última vez que o Legislativo norte-americano sofreu ataque dessa forma foi em 1814, na guerra contra a Inglaterra.
Os exércitos ingleses entraram em Washington e queimaram boa parte da cidade, inclusive o prédio do Capitólio da época, obrigando o presidente James Madison e os legisladores a fugir da cidade.
Dessa vez, o ataque não veio de um inimigo externo.
Veio do próprio presidente Trump, que insuflou as milícias a marcharem contra o Capitólio, alegando, sem nenhuma base fática, como fez Aécio Neves no Brasil, que a eleição fora fraudada.
sábado, 9 de janeiro de 2021
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Trump deixa Bolsonaro pendurado na brocha
Por Altamiro Borges
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos. "Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos. "Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
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