sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Redes sociais e o impeachment de Bolsonaro

Da Rede Brasil Atual:

A morte de pacientes com covid-19 por falta de oxigênio hospitalar em Manaus causa profunda indignação, expressada em um intenso movimento nas redes sociais, que desde ontem (14), pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Internautas pedem também a responsabilização do governo federal pelo colapso do sistema de saúde no Amazonas.

A hashtag #ImpeachmentBolsonaroUrgente é um dos assuntos mais comentados do Twitter, com quase 100 mil citações ao longo de toda a manhã desta sexta-feira. “Panelaço” também é outro termo que aparece entre os mais citados, em referência ao protesto convocado para esta noite contra o presidente.

Milícias: o novo poder

O caos tem nome e sobrenome

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Milhares na fila por alimentos na Ceagesp

Foto: Ceagesp
Por Altamiro Borges

Com o fim do auxílio emergencial e a explosão do desemprego, o Brasil passará a registrar cenas chocantes como as da madrugada desta quinta-feira (14) na Ceagesp, na capital paulista. Milhares de pessoas formaram uma fila gigantesca para receber alimentos doados pelos comerciantes. Muitos aparentavam estar famélicos, à míngua.

Segundo relato da revista Veja, "o anúncio da distribuição de cestas com alimentos pela Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) atraiu uma multidão ao local, com pessoas esperando mais de 12 horas para poder receber a ajuda". Foram distribuídas 3 mil cestas com frutas, legumes e verduras - as senhas começaram a ser entregues às 8 horas da manhã.

Tragédia: hospitais de Manaus sem oxigênio!

Por Altamiro Borges


Título assustador da coluna de Mônica Bergamo na Folha: "Oxigênio acaba em hospitais de Manaus; pesquisador diz que leitos viraram câmara de asfixia". Segundo a notinha, "pacientes estão sendo transferidos para o Piauí". Cadê o genocida Jair Bolsonaro e o "craque em logística", general Eduardo Pazuello?

A nota informa que "a situação em Manaus voltou a se agravar nas últimas horas, segundo relato de profissionais que atuam em hospitais atendendo os pacientes de Covid-19". O governador bolsonarista Wilson Lima (PSC), que era todo metido a valentão quando apresentava o programa “Alô Amazonas”, na TV A Crítica, agora está desesperado e confuso, revelando sua total incompetência para o cargo.

YouTube também bloqueia Donald Trump


Por Altamiro Borges


Depois do Twitter e do Facebook, agora foi a vez do YouTube suspender a conta do ainda presidente dos EUA, o neofascista Donald Trump. Nesta quarta-feira (13), a plataforma de vídeos, que pertence ao Google, bloqueou por "pelo menos sete dias" a página do difusor de fake news e terrorista ianque.

Além da suspensão, o YouTube deletou um dos vídeos do líder do império decadente por estimular o ódio. “Devido às preocupações com o risco atual de violência, suprimimos o novo conteúdo postado no canal de Donald J. Trump por violação de nossa política”, explicou a empresa em comunicado oficial.

Uma conjuntura ameaçadora

Por Armando Boito, no site A terra é redonda:

Há conexões e comparações a serem feitas entre os acontecimentos dos Estados Unidos e a conjuntura brasileira. Diria que, tanto num caso como no outro, a conjuntura é muito crítica e até ameaçadora. No Brasil e nos Estados Unidos temos duas das maiores lideranças da extrema direita contemporânea. Em minha opinião, ambas devem ser caracterizadas como neofascistas.

O que nós vimos lá foi sim – na minha avaliação – uma ofensiva golpista do presidente Donald Trump. Muitos dizem que não, que ninguém pode dar um golpe de Estado com algumas centenas de aloprados ocupando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Acontece que não podemos separar esse episódio final do processo em seu conjunto.

A Ford e a desindustrialização

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
 

Estamos todos de acordo de que Bolsonaro realiza um governo autoritário, com traços nitidamente neofascistas. Sabemos também que a sua postura irresponsável perante a pandemia pode ser claramente qualificada como genocídio. Tampouco restam dúvidas quanto às intenções neoliberais de Paulo Guedes no comando da economia, onde o objetivo central sempre foi o de promover a destruição do Estado e o desmonte das políticas públicas. Nesse conjunto, a obsessão com a dilapidação do patrimônio estatal se concretiza por meio da venda das empresas estatais e outras formas mais sutis de privatização.

Vacina e o 'Plano Nacional de Esculhambação'

Por Fernando Brito, em seu blog:


A “corrida maluca” da vacinação contra a Covid-19, depois que o governo federal saiu de seu longo período de “para que a angústia?” prossegue com lances dignos de uma mórbida comédia pastelão.

O pedidos de licença emergencial, tanto da Coronavac/Butantan quando da Astrazêneca/Fiocruz poderiam ter sido apresentado bem antes e não o foram porque as duas instituições científicas se meteram em um jogo de gato e rato.

No melhor estilo espetaculoso, a Anvisa vai transformar o que deveria ser uma reunião técnica num espetáculo televisionado, pestes para animar a torcida: “vai, Oxford; Cuidado, Sinovac, não descuida da defesa, etc” com todos se movimentando para conseguir o “gol” e se cuidando para não receber “cartão amarelo” (adiamento) ou “vermelho” (recusa de registro).

Ford escancara agenda econômica da mídia

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Não é novidade que o comportamento fanático e agressivo do oligopólio midiático brasileiro quando se trata da cobertura econômica faz os torcedores "ultras" russos e os "hooligans" ingleses parecerem criancinhas indefesas.

Mais um prego no caixão de um país outrora em construção chamado Brasil, a partida da montadora Ford escancara, de novo, o desastre da agenda econômica defendida em uníssono pelos "colonistas" (ou "calunistas", como preferirem) econômicos de canais tão sofisticados e moderninhos como a GloboNews, se comparados à face grotesca da serpente neopentec-policial-bolsonarista que "cancela CPFs" ao vivo. Sabemos, porém, que as aparências enganam.

Preparar-se para o pior, conter os danos

Por João Guilherme Vargas Netto


Escrevo este primeiro texto de 2021 impressionado pela velocidade com que avançam a Covid, o desemprego e o desespero dos brasileiros acossados pela fome.

As seis centrais sindicais, no dia 5 de janeiro, determinaram a concentração de nossas preocupações e exigências na luta pela vacinação já, pelo auxílio emergencial e pela solidariedade social aos mais desvalidos.

Mas então houve o brutal anúncio da Ford do fechamento de três fábricas no Brasil. A crise, que até então infernizava a massa da população paupérrima (assolada pela doença e pela falta de recursos) entrou pela casa adentro do setor organizado, arrombando a porta.

O grave risco da realização do Enem agora

Editorial do site Vermelho:

No cenário da grave pandemia de Covid-19 que acomete o mundo em nossos dias, a ciência, a medicina e a prudência recomendam o isolamento social como uma das medidas mais eficazes para impedir a propagação da doença e proteger a saúde das pessoas.

No Brasil, que já acumula mais de 206 mil mortes e onde há mais de 8,2 milhões de infectados pelo coronavírus – número que, neste início de ano, cresce com rapidez semelhante à do início da pandemia – a situação é particularmente grave, impondo cuidados que não podem ser minimizados.

Pois é nesse quadro de agravamento da crise sanitária que o Ministério da Educação e a Justiça Federal em São Paulo favorecem a aglomeração de pessoas, expondo-as ao contágio pelo coronavírus. A manutenção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias 17 e 24 de janeiro provocou indignação de entidades estudantis e científicas, secretários de educação e de saúde, além de instituições de defesa dos direitos dos cidadãos.

Milícias: subterrâneos do poder

Doria e a eficácia da Coronavac

Impactos do golpismo de Trump nos EUA

Bolsonaro chama Bonner de canalha

Bolsonaro aparelha PMs por golpismo

A força dos militares no governo Bolsonaro