terça-feira, 26 de janeiro de 2021

A incompetência do ministro-pastor no Enem

Por Altamiro Borges


A incompetência é a marca do laranjal. Parece ser uma exigência curricular para compor o ministério de Jair Bolsonaro. Eduardo Pazuello, o general da Saúde, é a prova mais grotesca desse desastre. Mas ele não está só. Até o ministro da Educação, Milton Ribeiro, já ingressou no time dos incapazes. No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (24), a prova teve 55,3% de abstenção – um recorde histórico. Contra todos os alertas sobre a pandemia, o "pastor" insistiu na ação criminosa!

Covid ceifou 11 milhões de empregos no Brasil

Ilustração: Ben Wiseman
Por Altamiro Borges

Estudo divulgado nesta segunda-feira (25) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que a pandemia da Covid-19 no Brasil teve impacto negativo sobre o emprego quase duas vezes superior à média mundial. De acordo com o levantamento, as perdas no país equivalem a 11,1 milhões de postos de trabalho, o quarto número mais elevado do mundo em termos absolutos.

Como explica Jamil Chade em artigo publicado na Folha, “esse número inclui as pessoas que foram demitidas, as pessoas que abandonaram o mercado de trabalho e aquelas que tiveram suas horas de trabalho reduzidas. Os dados brasileiros revelam um tombo bem maior que a média global”. Em termos de horas trabalhadas, a perda foi de 15%.

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Impeachment: Bolsonaro pode cair?

Milhões vão passar fome. “E daí?”

Bolsonaro, inferno na terra
Por Fernando Brito, em seu blog:


Pesquisa Datafolha, com resultados divulgados hoje, mostra que 40% dos brasileiros (86 milhões de pessoas) receberam uma ou mais parcelas do auxílio emergencial e, deles, 69% não têm mais nenhuma renda com que contar.

Isto é, perto de 60 milhões de pessoas estão chegando ao fim de janeiro sem qualquer renda, alguns ainda tendo como saída o que puderam guardar das “vacas gordas” que lhes foram os R$ 600 e depois a metade disso, do ano que passou ou que ainda têm alguma parcela atrasada para “rapar o tacho”.

Um pouco menos, perto de 43 milhões, se considerarmos o que já relatavam perda de renda na pesquisa. Ou, ao contrário, um pouco mais, pois a pesquisa é feita pelo celular e isso provoca distorções.

Bolsonaro entra no seu inferno astral

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Os cenários econômicos brasileiros, e a formação de expectativas, são definidas da seguinte maneira:

1. O mercado dá o tema, impreterivelmente em cima de expectativas de curtíssimo prazo, uma frase de Bolsonaro, uma reafirmação da Lei do Teto, uma promessa de reforma, um avanço no negócio da privatização, um conjunto de irrelevâncias, que nada diz sobre o cenário real da economia.

2. A imprensa repercute, sem nenhuma visão de conjunto, em uma mediocrização pouco vista em 50 anos de história do jornalismo econômico brasileiro. Tratam cada episódio como se fosse decisivo, quanto muito, influenciam apenas o próximo vencimento de opções.

3. Em cima desse efeito manada, os verdadeiros estrategistas deitam e rolam. Eles analisam os temas centrais e, a partir deles, traçam uma linha de médio prazo, sobre o que pode acontecer com a economia. Traçada a linha, vão comendo pelas bordas, comprando quando os indicadores estão abaixo da linha, vendendo quando acima.

Quais os pontos relevantes a se considerar (há muito tempo, saliente-se)?

Inimigos da humanidade merecem a Haia

Por Marcelo Zero

Bolsonaro não é apenas um grave problema para o Brasil e os brasileiros.

Ele é grave ameaça ao planeta e à humanidade.

No início, ele era visto como uma ameaça global “apenas” por causa de seu ativo antiambientalismo.

Ele e Ricardo Salles se dedicaram a “abrir a porteira” para o “deixa queimar”. Viam e veem as questões ambientais, que afetam todo o planeta, como uma espécie de “frescura” de país desenvolvido, que atrapalha a ocupação predatória da Amazônia e outras regiões do país.

Mais recentemente, no entanto, ele e seu governo passaram a ser vistos também como grave ameaça sanitária global, em razão do total descontrole da epidemia no Brasil.

Esse descontrole tem levado ao surgimento de variantes mais agressivas do coronavírus, o que preocupa muito outros governos do planeta.

Faustão vai deixar a Globo. O que houve?


Por Altamiro Borges


Após 32 anos no comando do programa “Domingão do Faustão”, o apresentador Fausto Silva confirmou nesta segunda-feira (25) que deixará a TV Globo até o final de 2021. A notícia agitou as redes sociais. De imediato, o império midiático afirmou em nota que a saída foi uma “decisão do apresentador” e que “só cabe respeitar e aplaudir a história que ele construiu” na emissora.

Mas há controvérsias sobre a razão da saída. Como aponta Mauricio Stycer no UOL, “a informação oficial difere parcialmente da justificativa, apresentada pelos colunistas Flavio Ricco e Daniel Castro, de que Faustão não teria aceitado a proposta de fazer um programa semanal às quintas-feiras, em 2022, tendo preferido encerrar o contrato no final deste ano”.

Centrão já comemora a eleição de Arthur Lira

Por Altamiro Borges

A turma do Centrão já dá como certa a vitória de Arthur Lira (PP-AL), o candidato de Jair Bolsonaro e das milícias de ultradireita, na disputa pela presidência da Câmara Federal, em 1º de fevereiro. Em entrevista à revista Época, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, disse em tom arrogante que considera "a eleição resolvida".

Nas contas da velha raposa política, "Arthur já está com mais de 300 votos. Agora temos o apoio do PSL. E tem ainda o DEM que não formalizou apoio ao bloco dele [Baleia Rossi, do MDB). Resta saber se o Baleia vai desistir". Pode ser jogo de cena do chefão do PP, mas é bom ficar esperto e não subestimar o inimigo – que é ardiloso e conta com inúmeros recursos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Zara e 3M também fecham unidades e demitem

Por Altamiro Borges

Depois da Ford, que fechou três fábricas, encerrou suas atividades no Brasil e demitiu 6 mil operários, outras empresas seguem o mesmo trágico caminho – o que enterra as bravatas do ministro Paulo Guedes sobre a “retomada em V” da economia. Agora, 3M e Zara anunciam o fechamento de unidades de trabalho.

Segundo notinha da Folha, publicada na sexta-feira (22), "a multinacional 3M anunciou que irá fechar sua fábrica em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, até o meio do ano. Com isso, 120 funcionários serão demitidos. A produção local, voltada ao segmento odontológico, será transferida para Sumaré, também no interior paulista".

A tragédia no Amazonas e a crise política