domingo, 7 de março de 2021

O pensamento conservador no Brasil

Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:

Estupidez e imoralidade são contagiantes. O pensamento conservador brasileiro abdicou da inteligência e da ética.

Substitui-as por dois simulacros: esperteza oportunista e culto da mentira.

Não é à toa que sua vitrine é o composto indigesto de uma salada lúgubre: um presidente miliciano que mente sem parar com sua família insana, militares de pijama ou de farda incompetentes, falaciosos ao extremo, além de viciados na “boquinha financeira” dos cargos governamentais, um aparato judiciário que atua sobre os escombros do Direito, parlamentares e outros políticos viciados em favores orçamentários, jornalistas e outros “influencers” que viralizam argumentos comprados no marketing das ideias fajutas, pastores e outros religiosos que se equiparam aos antigos vendilhões do templo, que Jesus expulsaria a chicotadas como consta na Bíblia que fez em Jerusalem, médicos e outros pseudo-agentes sanitários que alardeiam curas milagrosas, empresários e rentistas que se lixam para o país que os alimenta e enriquece, e por aí vai. E pior: vem.

Vacinas são promessa, mortandade é fato

Por Fernando Brito, em seu blog:


Volta e meia você lê que o pais X, o Y e o Z compraram duas, três ou até seis vezes mais doses de vacina contra a Covid do que o número de seus habitantes.

Pouca gente para e pensa, porém, em porque fizeram isso e certamente não achará quem ache que é burrice ou ladroagem.

Afinal, são milhões de doses além das necessárias.

A razão, claro, é outra. As compras “exageradas” consideram dois fatores: o cronograma de entrega que rapidamente as faça alcançar um nível seguro de imunização e as frustrações de entrega comuns a este tipo de aquisição massiva de imunizantes, num momento de corrida global pela vacina.

Como ainda não se sabe a duração da proteção que estas vacinas dão, o excedente pode ser usado como reforço ou, se este não for necessário, doações ou revenda para outros países das opções de compra dos laboratórios.

sábado, 6 de março de 2021

Mundo do trabalho e desafios do sindicalismo

Pandemia sem controle e Lava-Jato em crise

Brasil em colapso nas mãos de um genocida

Como a CGU virou um órgão de repressão

Março e abril serão meses de tragédia

Como o FBI dos EUA usou a Lava-Jato

Bolsonaro afundou e está dando coices

Brasil cai para 12ª posição no mundo

Brasil caminha para o Estado de Sítio?

Bolsonaro debocha: deixem de "choramingar"!

Senador Major Olímpio não escapa da Covid

Por Altamiro Borges

O mundo é cruel. O site Congresso em Foco informou na tarde desta sexta-feira (5) que "o senador Major Olímpio (PSL-SP) apresentou piora em seu quadro de saúde devido à Covid-19 e está internado na UTI de um hospital particular de SP". Recentemente, o político de extrema-direita participou de manifestações contra as medidas de isolamento social adotadas em São Paulo.

Ainda segundo o site, "pelo menos quatro funcionários do seu gabinete também testaram positivo para Covid. De acordo com a assessoria do senador, ele procurou o Hospital São Camilo há alguns dias de maneira preventiva e seu estado, até então, era considerado estável". Mas piorou e exige maiores cuidados!

“Mimimi do idiota” e as 3 mil mortes diárias

Por Altamiro Borges

Enquanto o "idiota" do presidente da República vomita "mimimi e frescura" nas conversas com seus fanáticos seguidores, o próprio Ministério da Saúde já "prevê até 3 mil mortes diárias em março" em função da pandemia do novo coronavírus – segundo estampa no título do jornal Valor desta sexta-feira (5).

"A cúpula do ministério espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Pazuello, a expectativa é que haja explosão de casos, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia”, descreve a reportagem.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Censura na universidade. Fascismo avança!

Por Altamiro Borges

O fascismo volta a imperar nas universidades brasileiras. Nesta terça-feira (2), a Controladoria-Geral da União (CGU) advertiu o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (RS), Pedro Hallal, e o professor Eraldo Pinheiro, porque eles ousaram criticar o "capetão" Jair Bolsonaro. Ambos foram forçados a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Pelo termo, os dois professores estão proibidos de fazer qualquer tipo de manifestação política dentro da universidade e terão que participar de um curso de ética no serviço público”, relata a Folha.

Flávio Dino e a queixa-crime contra Bolsonaro

Flávio Dino, governador do Maranhão
Por Altamiro Borges

Não dá para aceitar passivamente as fake news obradas quase todos os dias pelo "capetão". Nessa linha do enfrentamento, o site UOL informa que "o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar à Câmara dos Deputados uma queixa-crime apresentada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, contra o presidente Jair Bolsonaro".

Segundo a matéria, "Dino acusa Bolsonaro de calúnia por dizer que o governador negou um pedido para que a Polícia Militar fizesse a segurança do presidente durante uma visita ao estado no ano passado". A mentira foi proferida em entrevista à rádio Jovem Pan – também batizada de rádio “Ku Klux Pan” – em 21 de outubro.

Ricaços garfaram R$ 650 bilhões de impostos

Por Stela Pastore, no jornal Brasil de Fato:

Mais de R$ 650 bilhões é o valor que as classes mais ricas deixaram de pagar de imposto entre 2007 e 2018 por conta da regressividade das alíquotas sobre os ganhos para as altas rendas.

O estudo “Concentração de Riquezas no Brasil”, publicado em fevereiro, conclui que esta acumulação de riquezas se dá em parte por uma ineficiência da tributação sobre a renda em capturar uma parcela dos altos rendimentos e, também, por uma baixa tributação sobre as grandes heranças e doações.

Entre 2007 e 2018, os contribuintes com rendas acima de 30 salários mínimos passaram a pagar cada vez menos, pois seus índices diminuíram ano a ano, ao contrário daqueles com rendas mais baixas que pagaram mais imposto a cada ano.

Pela suspensão da Emenda Constitucional-95

Por José Reginaldo Inácio, no site da NCST:

Já faz quase cinco anos que a Emenda Constitucional 95 (EC 95), de 2016, está em vigor. Período em que seus efeitos agravaram as condições de proteção social no país. O papel protetor do Estado, ou de um Estado protetor, é substituído por políticas predatórias. O Estado brasileiro é transformado em um Estado predador de direitos e da proteção social. As áreas sociais são atacadas. Um enorme gatilho é disparado, ao ponto de ser legal a violação estatal de princípios e direitos fundamentais como, e principalmente, na área de saúde, educação, habitação, segurança alimentar e assistência social.

Salvar a si próprio e ao país

Por João Guilherme Vargas Netto


Na gravíssima situação dos brasileiros as instituições públicas estão sendo exigidas a orientarem coerentemente a população.

Entre as que têm agido corretamente destaco o movimento sindical que, por meio de suas direções centrais e de inúmeras entidades, vem atuando de maneira unitária e persistente procurando enfrentar os três desafios urgentes que a epidemia coloca.

Desde o 5 de janeiro a orientação é precisa: isolamento social e estritas regras de prevenção, vacinação em massa obtendo-se para tanto as vacinas e auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia para todos os necessitados (além, é claro, de reforço imediato do SUS, das prefeituras e dos governos estaduais e crédito para as micro e pequenas empresas).

Ruptura ou congelamento

Por Pedro Amaral e Roberto Amaral, em seu blog;


A frente política finalmente se pôs de pé, no Congresso Nacional, mas puxada pela extrema direita, para dar sustentação ao seu governo. Não nasceu a sonhada frente democrática. A frente de esquerda segue ainda mais distante, como longe está a frente simplesmente oposicionista, visto lhe faltarem união, programa e rumo.

A frente governista, porém, se fortalece no casamento do reacionarismo com o fisiologismo larvar. Estrutura-se para sustentar, a peso de ouro, um situacionismo envilecido que investe contra a nação e desmonta o Estado social, mas que ainda tem muitos recursos para distribuir e está disposto a pagar o preço do mercado de votos.