Estupidez e imoralidade são contagiantes. O pensamento conservador brasileiro abdicou da inteligência e da ética.
Substitui-as por dois simulacros: esperteza oportunista e culto da mentira.
Não é à toa que sua vitrine é o composto indigesto de uma salada lúgubre: um presidente miliciano que mente sem parar com sua família insana, militares de pijama ou de farda incompetentes, falaciosos ao extremo, além de viciados na “boquinha financeira” dos cargos governamentais, um aparato judiciário que atua sobre os escombros do Direito, parlamentares e outros políticos viciados em favores orçamentários, jornalistas e outros “influencers” que viralizam argumentos comprados no marketing das ideias fajutas, pastores e outros religiosos que se equiparam aos antigos vendilhões do templo, que Jesus expulsaria a chicotadas como consta na Bíblia que fez em Jerusalem, médicos e outros pseudo-agentes sanitários que alardeiam curas milagrosas, empresários e rentistas que se lixam para o país que os alimenta e enriquece, e por aí vai. E pior: vem.