segunda-feira, 5 de abril de 2021

O “kit Satanás” de Roberto Jefferson

Por Altamiro Borges

O bolsonarista Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, está precisando urgentemente de uma camisa-de-força. Ele surtou de vez! No final de março, ele propôs a criação de milícias para "dar um pau" na guarda municipal de Juiz de Fora, o que revoltou os agentes da segurança pública da cidade mineira. Agora, o maluco defende um tal "kit anti-satanás".

Em vídeo postado na sexta-feira passada (2), o ex-deputado convidou os seus fanáticos a se armarem contra "quem quer fechar igrejas" – criticando os que defendem medidas de isolamento social contra a Covid-19. Empunhando uma arma, o fascistoide exibiu o que chamou de "Kit anti-satanás" e pregou abertamente o uso da violência:

Ministro do STF libera cultos, missas e dízimos

Por Altamiro Borges

Acatando pedido da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), que deve estar muito preocupada com a queda dos dízimos, o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a realização de cultos religiosos com a presença do público no momento mais dramático e mortal da pandemia da Covid-19 no Brasil. A decisão foi publicada em pleno sábado (3) e derruba decretos municipais e estaduais que impunham restrições a cultos e missas.

Vingativo, Bolsonaro veta editais nos jornalões

Por Altamiro Borges

O fascista Jair Bolsonaro – que foi chocado pela mídia, mas não tolera suas críticas – acaba de vetar trechos da nova Lei de Licitações que obrigavam a publicação de editais em jornais de grande circulação. Com isso, os jornalões – que já enfrentam uma grave crise do seu modelo de negócios – terão ainda maiores dificuldades para sobreviver.

Segundo matéria postada nesta segunda-feira (5) no site Poder-360, o presidente sancionou o novo marco legal de licitações com 26 vetos à lei aprovada pelo Congresso Nacional. "Entre as mudanças, vetou trechos que obrigavam a publicação de editais de licitações no Diário Oficial e em jornais impressos".

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domingo, 4 de abril de 2021

Vacina atrasada: incompetência ou genocídio?

Por Altamiro Borges

Incompetência ou genocídio premeditado? O novo ministro da Saúde, o médico bolsonarista Marcelo Queiroga, informou na semana passada que o Brasil terá em abril apenas 25,5 milhões das 47,3 milhões de doses previstas pelo cronograma deixado por seu antecessor – o general Eduardo Pazuello (também batizado de “Eduardo Pesadelo”).

Se não for outra fake news do laranjal bolsonariano, o país terá até o final de abril doses para imunizar apenas 22% da sua população vacinável (acima de 18 anos). Mais de 10 milhões de idosos ficarão ainda sem a proteção, sendo que 72% dos mortos pela Covid-19 no Brasil têm mais de 60 anos.

Hospitais sem UTIs e cemitérios lotados

Por Altamiro Borges

Uma longa reportagem da Deutsche Welle (DW), intitulada "São Paulo entre hospitais sem leitos e cemitérios lotados", mostra a tragédia da pandemia no estado mais rico do Brasil. Ela confirma o colapso do sistema de saúde e até funerário num país desgovernado pelo genocida e negacionista Jair Bolsonaro.

"No cemitério Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, os enterros de adultos estão suspensos. Com 28 mil sepulturas, o segundo maior cemitério da cidade mais populosa do país não tem mais espaço para abrigar os corpos que chegam ao local, a maioria vítima da Covid-19”. O serviço segue disponível apenas para jazigos já reservados e nas quadras destinadas a crianças”, descreve a perturbadora matéria do site de origem alemã.

Governo “investe" em influenciadores digitais

Por Altamiro Borges

Apesar de já comprovado cientificamente que o tal "atendimento precoce" não funciona e que pode até gerar maiores problemas para as vítimas da Covid-19, o genocida Jair Bolsonaro tem investido milhões em grana pública para bancar a publicidade dessa prática. Isto é o que revela uma bombástica denúncia feita pela Agência Pública.

Segundo o site, mais de R$ 1,3 milhão já foram gastos nestas ações de marketing digital do governo. "O valor foi investido pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e inclui R$ 85,9 mil destinados ao cachê de 19 'famosos' contratados para divulgar as campanhas em suas redes sociais".