terça-feira, 13 de abril de 2021

O ponto de partida da CPI da Covid no Senado

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

O Senado terá muito o que investigar. Mas não vai ter dificuldades para descobrir o que já está explícito. É o que revela “pesquisa das normas produzidas pelo governo de Jair Messias Bolsonaro relacionadas à pandemia de Covid-19” veiculada em alentada matéria assinada pela jornalista Eliane Brum, no portal El País, em 21 de janeiro.

“Num esforço conjunto, desde março de 2020, o Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (Cepedisa) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e a Conectas Direitos Humanos, uma das mais respeitadas organizações de justiça da América Latina, se dedicam a coletar e esmiuçar as normas federais e estaduais relativas ao novo coronavírus, produzindo um boletim chamado Direitos na Pandemia - Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 no Brasil”, segue a matéria.

Morrer de fome ou de Covid-19?

Por Vinícius Castello, no jornal Brasil de Fato:

O acesso a saúde é um direito fundamental de toda cidadã e cidadão brasileiro. Este acesso, contudo, foi posto em cheque diante da pandemia, fazendo com que os agentes públicos passassem a criar estratégias e políticas públicas que tenham efetividade na vida da população brasileira. Foi, mais uma vez, a possibilidade de vermos a capacidade do Poder público em lidar com uma crise que precisaria de organização, planejamento e responsabilidade, uma vez que a informação só não era - e é - uma arma essencial nesse momento, mas também a promoção de políticas de distanciamento social e assistencial que pudesse manter o povo em suas casas e garantir que o direito mais importante pudesse ser preservado, que é a vida.

Bolsonaro subirá de tom contra STF

Por Fernando Brito, em seu blog:

Rosa Weber fez o que era sua obrigação fazer.

Suspendeu a aplicação do decreto de Jair Bolsonaro que permitia a formação de “pelotões” milicianos, sob a chefia de um “caçador, atirador desportivo ou colecionador” (CAC), que passaria a poder comprar até 60 armas e até 180 mil munições e 20 kg de pólvora para recarga de cartuchos.

Alguém pode acreditar que este arsenal é para repelir o gatuno que pula o muro de uma casa?

Segundo a ministra, “os CACs registrados no Comando do Exército já superam o número de 400 mil pessoas”.

CPI da Covid-19 e o temor de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


A reação do presidente da República, Jair Bolsonaro, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado é denunciadora. Ele sabe que o potencial de uma investigação como essa cai sobre ele como uma bomba de alto teor explosivo. Não são poucos os fatos que podem se somar para indicar um caminho sem volta para a sua continuidade no Palácio do Planalto. A escala de mortes, de destruição da economia nacional e de prejuízos projetados é gigantesca.

Despejos e ocupações na pandemia

Reforma Administrativa e as fake news

A perseguição jurídica contra Lula

Lava-Jato enriqueceu Sergio Moro?

A luta anti-imperialista e pela paz hoje

Bolsonaro infringe todo o código penal

A lista suja da escravidão

Vacina no braço, comida no prato!

CPI da Covid, o pavor de Bolsonaro

CPI da Covid pode derrubar Bolsonaro

A situação da Cinemateca brasileira

Só o lockdown salva na pandemia

As CPIs e as dúvidas sobre o pós-Bolsonaro

domingo, 11 de abril de 2021

Sertanejos, Bolsonaro e o lobista intubado

Por Altamiro Borges

Da trágica série “A vida é irônica e cruel”. A revista Época noticiou nesta quinta-feira (8) que “o empresário Uugton Batista da Silva, que organizou um almoço do presidente Jair Bolsonaro com músicos sertanejos no final de janeiro, está intubado com Covid-19. Silva está internado em uma UTI em Goiânia”.

A comilança numa churrascaria em Brasília reuniu 50 “celebridades”, como o cantor Amado Batista, Sorocaba (da dupla com Fernando), Rick (da dupla com Renner), Naiara Azevedo e a dupla Diego e Arnaldo. "O grupo não usava máscara. Na ocasião, Bolsonaro xingou repórteres, enquanto o chanceler Ernesto Araújo vibrava", relata a revista.

Jornalistas entram com ação contra Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo ingressou com uma Ação Civil Pública contra Jair Bolsonaro por "danos morais coletivos causados à categoria". A entidade também solicitou uma indenização de R$ 100 mil para o Instituto Vladimir Herzog, alvo de perseguição recente do governo fascista.

A ação pleiteia junto à Justiça que o presidente da República se abstenha de realizar novas manifestações com "ofensa, deslegitimação e desqualificação à profissão de jornalista ou à pessoa física de profissionais de imprensa, bem como de vazar/divulgar quaisquer dados pessoais de jornalistas”.

As mentiras da Rede Globo sobre a Petrobras