quarta-feira, 28 de abril de 2021

General toma vacina escondido do capitão

Por Altamiro Borges

A rádio CBN divulgou nesta terça-feira (27) um áudio do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, que evidencia como o governo de Jair Bolsonaro é ridículo, insano e patético. Durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar – a mesma em que o abutre Paulo Guedes agrediu a China –, o general acovardado revelou o seu medo diante do capitão negacionista e genocida.

Sem perceber que sua fala estava sendo gravada, ele afirmou que se vacinou escondido e que tenta fazer o presidente se imunizar. "Tomei escondido, né, porque a orientação era [inaudível]... Como qualquer ser humano, eu quero viver, pô. Se a ciência e a medicina tá (sic) dizendo que é a vacina, Guedes, quem sou eu para me contrapor?".

Flávio Bolsonaro treme com CPI do Genocídio

Por Altamiro Borges

Famoso por desmaiar diante de situações complicadas, Flávio Bolsonaro está se borrando com a criação da CPI da Covid – já batizada de CPI do Genocídio. Na sessão do Senado desta terça-feira (27), o filhote 01 do "capetão" até defendeu o uso de máscaras e fez discurso em defesa do isolamento social. Haja desespero e cinismo!

Sem perder a oportunidade de esculhambar o adversário, Renan Calheiros – que peitou o laranjal e foi eleito relator da comissão parlamentar de inquérito – ironizou: "Devemos comemorar a declaração do senador Flávio Bolsonaro. Afinal é a primeira vez que ele se preocupa com aglomeração. Deve estar deixando a posição negacionista da ciência”.

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terça-feira, 27 de abril de 2021

Paulo Guedes e o “vírus bolsonarista”

Por Altamiro Borges

O ultraneoliberal Paulo Guedes, queridinho da cloaca burguesa, é tão reacionário e tão tosco quanto o "idiota" do seu chefe. Em reunião do Conselho de Saúde Suplementar nesta terça-feira (27), o abutre rentista obrou que “o chinês inventou o vírus”, mas tem uma vacina menos eficiente do que as produzidas pela iniciativa privada dos EUA.

Segundo a Folha, "a frase sobre as vacinas da China e do EUA foi dita em um contexto em que ele defendia a maior eficiência de empresas privadas sobre o setor público". O privatista xiita, que parece desprezar o saldo da balança comercial brasileira, não percebeu que a conversa estava sendo transmitida pela internet.

A "tropa de choque" na CPI do Genocídio

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro e seus cúmplices – fardados e civis – estão desesperados com a CPI da Covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua "tropa de choque" para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do "capetão".

"Em desvantagem numérica na CPI da Covid, o governo federal montou uma tropa de choque para tentar minimizar os danos e blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)... Apenas quatro das 11 vagas de titulares do colegiado são ocupadas por senadores considerados mais confiáveis pela base do governo".

O agronegócio para além das narrativas

Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:


Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante.

Caminhos para os sindicatos do futuro

Por Clemente Ganz Lúcio


“Não tenho medo da vida,
tenho medo de não viver.”
Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA
Cordel da Juventude do Nordeste

Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo.

A comunicação como espaço de poder

Por Elaine Tavares

É falsa a ideia de que vivemos tempos nos quais a comunicação se tornou estratégica e necessária. Sempre foi. Ocorre que atualmente, com as novas tecnologias, as informações alcançam as pessoas com maior velocidade e intensidade, daí a impressão de que só então a comunicação assume um status de prioridade. Talvez, só agora, e aí sim, seja possível perceber a importância desse setor. Que a gente aprenda. Uma mirada na história e já podemos ver o quanto quem apostou na comunicação conseguiu ser eficaz na fixação de suas ideias. Isso vale tanto para a propaganda de produtos quanto de ideias.

Huck renova com a Globo. Desistiu de 2022?

Seminário desmonta mito da austeridade fiscal

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Os meios de comunicação hegemônicos no Brasil martelam, cotidiana e exaustivamente, a necessidade indiscutível de uma agenda de “austeridade fiscal”. Defendem, em uníssono, uma agenda econômica que, na prática, tem condenado o povo brasileiro a serviços essenciais cada vez mais precários e desidratado instrumentos fundamentais para o bem-estar público, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Previdência Social.

Guedes atropela Itamaraty contra o Mercosul

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Depois de passar uma semana maldizendo o Mercosul, o ministro Paulo Guedes avançou truculentamente nesta segunda-feira, na reunião do Conselho do Mercado Comum, em seu propósito de liquidar com o bloco: atropelando o Itamaraty, apoiou "totalmente" a proposta do Uruguai, que autoriza cada membro a fechar acordos comerciais com outros países ou blocos.

Sem ouvir o setor privado, insistiu num corte de 20% na Tarifa Externa Comum (TEC) e trocou chumbo pesado com o ministro argentino da Economia, Martín Gusmán.

Com a reunião virtual do Conselho (órgão deliberativo máximo do bloco) ainda em curso, a chancelaria uruguaia anunciou que sua proposta de flexibilização das regras para acordos bilaterais foi apresentada "com total apoio do Brasil".

A vacina russa e a desmoralização da Anvisa

Por Luis Felipe Miguel, no Diário do Centro do Mundo:

Duas breves notas e um excurso sobre a decadência de um país.

Primeira nota: Não tenho, evidentemente, nenhum conhecimento especializado para julgar a decisão da Anvisa sobre a vacina russa.

Mas como confiar nela?

A agência está tomada pelo bolsonarismo.

É de desconfiar de uma decisão que agrada tanto à política genocida do Planalto, em seu embate com os governadores, e aos grandes laboratórios ocidentais.

A desmoralização da Anvisa é outros dos crimes do cara da casa de vidro contra a saúde pública brasileira.