domingo, 2 de maio de 2021

CPI vai custar muito para Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha deu manchete a declarações do senador Ciro Nogueira (PP-PI) a banqueiros, num encontro com banqueiros e outros empresários, em São Paulo, de que ” a CPI da Covid não vai dar em nada para o presidente Jair Bolsonaro“, como informa Mônica Bergamo.

Se ele se refere a impeachment, tem razão, porque o banditismo que se formou na Câmara sob o comando do truculento Arthur Lira, bloqueará todo e qualquer processo de impedimento do atual presidente, ainda que a pandemia alcance aqui níveis indianos.

Mas, política e eleitoralmente não só “vai dar” como “já está dando” e em muito.

As sanções norte-americanas à Rússia

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:


Veto americano ao gasoduto do Báltico: imperativo geopolítico e concorrência capitalista.

Segundo Halford Mackinder, “quem controla o ‘coração do mundo’ comanda a ‘ilha do mundo’, e quem controla a ‘ilha do mundo’ comanda o mundo”. A ‘ilha do mundo’ seria o continente eurasiano, e seu coração estaria situado – mais ou menos – entre o mar Báltico e o Mar Negro, e entre Berlim e Moscou.
(J. L. Fiori. A geopolítica anglo-americana. In: História, Estratégia e Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 141).

Uma injustiça contra Paulo Guedes

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Paulo Guedes, o ex-funcionário de Augusto Pinochet que tem no currículo brasileiro um e apenas um destaque – sua bem sucedida atuação como especulador no mercado financeiro – disse que os que o acusam por ter dito que qualquer filho de porteiro com zero no vestibular entra em universidade estão querendo “criar um monstro” às custas do Estado.

Uma injustiça, disse ele.

E concordo plenamente, apesar de ter dado prova inconteste de sua ignorância radical: há, sim, nota mínima para ser aprovado em vestibular.

O sindicalismo que investe na inovação

Por Clemente Ganz Lúcio

Cresce a sensação e se expande a consciência entre dirigentes, militantes e assessores sindicais de que há necessidade de o sindicalismo promover profundas mudanças, no Brasil e no mundo. Essa percepção, algumas vezes vem acompanhada de certo imobilismo decorrente da complexidade dos fenômenos em curso, da extensão dos ataques recebidos e da perplexidade diante da agenda regressiva em termos de direitos, proteção social e laboral. Há múltiplos processos disruptivos na base do sistema produtivo, nas relações sociais de produção e na propriedade do capital. A dominância da lógica financeira sobre as formas de geração de riqueza e renda, sobre o papel do Estado, sobre o sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade impactam todos os acordos e contratos sociais realizados nas últimas décadas, em especial no pós-Segunda Guerra.

Os militares e o governo do Bolsonaro

Bolsonaro é detonado no parlamento europeu

O plano econômico de Biden nos EUA

Audiência Pública para debater Lei Rouanet

Psicologia ou sociologia da pandemia?

sábado, 1 de maio de 2021

1º de Maio e a comunicação sindical

Revelações sobre o "cara da casa de vidro"

Paulo Guedes continua pedindo para sair

Não é hora de relaxar com a Covid

Como resgatar a democracia nas redes sociais?

Ministro confessa: "tomei vacina escondido"

Impacto da pandemia nas vidas e na economia

Do Riocentro ao assassinato de Marielle

Desemprego bate recorde e atinge 14,4 milhões

Brasil rumo à terceira onda?

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Ricardo Salles e a “máfia das madeireiras”

Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ desta semana publica uma longa reportagem sobre "a misteriosa história do ministro Ricardo Salles com madeireiros ilegais". A matéria é bombástica e ajuda a reforçar o pedido dos partidos de oposição pela abertura imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes ambientais deste devastador de fama mundial.

Segundo a reportagem, que apresenta vários documentos exclusivos, "a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a ligação do ministro do Meio Ambiente com integrantes da família de Walter Dacroce, suspeita de grilagem de terras públicas no Pará".