domingo, 30 de maio de 2021

A esquerda reviu-se no espelho da rua

Brasília, 29/5/21. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

A “explicação” bem-humorada de que cães pequenos não vacilam em avançar sobre animais maiores é de ele não têm espelhos para ver seu verdadeiro tamanho.

Na política, a rua acaba por fazer este papel refletivo, embora saiba-se que impreciso e algo distorcido pelos olhos de quem o vê.

Ontem, depois de mais de um ano, as forças do progresso e do humanismo voltaram, com todos os justificáveis receios que impediram que em número muito maior, a verem-se neste espelho, onde só apareciam, há tempos, as falanges bolsonaristas que, embora esvaziadas, inflavam-se por expedientes – carreatas, “cavaladas”, motocicletas – que dissimulavam sua magrém. Palavra que, além de magreza, no Nordeste significa também, como para Bolsonaro, a estação da seca.

Bolsonaro despreza os trabalhadores

Retirantes/Cândido Portinari
Editorial do site Vermelho:


O recorde de desemprego, que chegou a 14,8 milhões de pessoas no primeiro trimestre e corresponde a 14,7% da força de trabalho, é mais um sintoma da tragédia social causada pelo governo Bolsonaro. São números inéditos desde a série iniciada em 2012. Comparados aos três meses finais de 2020, o acréscimo foi de 880 mil trabalhadores desempregados . As causas podem ser encontradas na negligência em relação à vacinação, decorrência, na essência, de uma política econômica que não leva em consideração, minimamente que seja, a situação do povo.

Avalanche nas ruas para conter o fascismo

Porto Alegre, 29/5/21.Foto: Luiz Damasceno/Mídia Ninja
Por Jeferson Miola, em seu blog:


“Fascistas, não passarão!

Vocês querem ditadura,

nós queremos Revolução!”

Setores de juventudes no 29M em Porto Alegre.

A avalanche democrática e popular que tomou conta das ruas das principais cidades do Brasil neste 29 de maio [29M] é o rechaço mais poderoso a Bolsonaro e ao governo fascista-militar controlado pelo partido fardado.

Governos militaristas não chegam ao fim por vontade própria, nem mesmo quando perdem eleições por eles manipuladas.

Por isso, não se pode alimentar ilusões quanto à disposição do governo militar em “largar o filé” caso não consigam eleger seu candidato em 2022 para continuarem o projeto de poder que pretendem seja duradouro.

A resistência do povo colombiano

Capitalismo digital e a luta de classes

Por que a vacinação atrasa no Brasil?

A mega passeata em SP pelo impeachment

Bolsonaro e o "gabinete paralelo"

sábado, 29 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Arma na cintura e "tênis" na Fiocruz

Guedes ameaça e diz que vai para o ataque

A crise militar e o pandemônio brasileiro

O cerco a Bolsonaro nas ruas e na CPI

EUA e Brasil se unem contra o 5G da China

"O povo se levantará contra Bolsonaro"

Projeto nacional e a construção do Brasil

Lobby da cloroquina e o 'ministério paralelo'

Desafios: clima, emprego e tecnologia

Deu no New York Times: foi tudo de propósito!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Por Altamiro Borges

As pesquisas talvez ajudem a explicar o crescente descontrole emocional de Jair Bolsonaro, que precisa urgentemente de uma camisa de força. A mais recente, publicada na sexta-feira (28) pelo PoderData, mostra que o apoio ao impeachment do presidente cresceu e bateu em 57%. Em apenas três meses, o número dos que desejam sua cabeça subiu 11 pontos.

Já a proporção dos que acham que Jair Bolsonaro deve continuar no cargo caiu 10% neste mesmo período. Despencou de 47% para 37%. O desejo de se livrar do "capetão" acompanhou a mudança na avaliação do desempenho do governo. No início de fevereiro, a reprovação da gestão era de 48%. Hoje, 59% dos entrevistados a desaprovam.