domingo, 20 de junho de 2021

A defesa da Empresa Brasil de Comunicação

Witzel liga Bolsonaro ao caso Marielle

A crônica do genocídio narrada pelo genocida

O ato contra Bolsonaro na Avenida Paulista

A saúde e a lógica miliciana

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O chamado gabinete paralelo da saúde já deixou de ser uma desconfiança a ser apurada pela CPI do Senado. É hoje um grupo reconhecido, consolidado, com hierarquia definida e poder de influência, formado por nomes que vão da ponta mais doentia do negacionismo científico aos propagadores de mentiras sem qualquer credencial de conhecimento.

Além de criar um descaminho perigoso para a política oficial de saúde, ele opera com o álibi de não passar pelo crivo das instituições, sejam elas de controle ou de prática profissional e validação científica. Um bando avulso, nem por isso menos perigoso.

Assim como as milícias assassinas atuam no vazio da política de segurança, o shadow cabinet bolsonarista leva para a saúde o mesmo método. Como patrono, nos dois casos, a morte. No caso da segurança pública, como objetivo principal; no terreno sanitário, como objeto de manipulação e temor.

Witzel poderá revelar segredos dos Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O ex-sócio político do clã Bolsonaro e ex-governador do Rio Wilson Witzel deixou um suspense no ar da CPI.

Ele prometeu aos senadores que, numa sessão secreta da Comissão, poderá fazer revelações comprometedoras sobre o que os Bolsonaro fizeram no verão passado.

Em coletiva após o depoimento Witzel afirmou, sugestivamente, que a partir do dia que a Polícia Civil prendeu os executores do assassinato da vereadora Marielle, “o presidente não falou mais comigo”.

Witzel não perdeu a oportunidade de registrar que os assassinos da Marielle “moravam no condomínio do presidente”. Na realidade, o vizinho dos Bolsonaro no Vivendas da Barra era Ronnie Lessa, com quem foram encontrados 117 fuzis em outro endereço na cidade do Rio. Élcio Queiroz, comparsa de Ronnie e também integrante da milícia especializada em assassinos de aluguel, residia em outro local.

Há Justiça Eleitoral no Brasil?

Foto: Reprodução
Por Fernando Brito, em seu blog:

Sabe aquelas notinhas que você lê de quando em vez sobre um pré-candidato que colocou um outdoor desejando “Feliz Dia das Mães” e foi multado pela Justiça Eleitoral?

Esqueça.

O presidente da República, num evento do governo pago pelo governo federal, que custou um caro voo do avião presidencial para Belém, escancarou sem o menor pudor.

Além de estimular coros contra Lula e o governador Hélder Barbalho, Bolsonaro atirou-se numa campanha eleitoral aberta, mostrando camisetas “Bolsonaro 2022” e “é melhor jair se acostumando”.

500 mil mortos e uma tragédia social

Editorial do site Vermelho:


No momento em que o Brasil chega a 500 mil de mortos pela Covid-19, impõe-se a reflexão sobre as causas dessa imensa tragédia social. O ponto central é, sem margem para dúvida, o projeto de poder que se instalou no Presidência da República com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018. Desde então, o país ingressou no caminho que levou a um rápido agravamento da crise econômica, com seus conhecidos desdobramentos sociais, situação que muito contribuiu para a tragédia decorrente da Covid-19.

A solidão de Hamilton Mourão e Santos Cruz

Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:


Se os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz juntassem suas solidões, teríamos uma solidão de bom tamanho, mas que continuaria sendo apenas solidão.

Mourão e Santos Cruz não têm potência para transformar o abandono e o desprezo que enfrentam em algo de maior significado.

Mourão é um general solitário dentro de um governo de generais e oficiais de altas patentes.

Santos Cruz é um general solitário fora do governo que já o acolheu e que costuma humilhar e se desfazer de generais.

Tudo o que Mourão diz sobre seu abandono dentro do governo, apesar de ser o vice-presidente, é transformado em notícia nos jornais como uma queixa verbalizada contra Bolsonaro.

Só queixa e lamúria.

Titulação não é reforma agrária

Foto: Leonardo Henrique/MST
Do site do MST:


O governo federal divulgou dados da titulação de terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em um evento em Marabá, no Pará.

Mais de 80 mil famílias que precisam de terra em todo Brasil. E o governo Bolsonaro não desapropriou nenhum latifúndio até o momento.

O que ele chama de "Reforma Agrária" é o reconhecimento e/ou reposição de famílias que já vivem em áreas e lotes desapropriados.

E pior, além de não assentar nenhuma família, Bolsonaro fez questão de paralisar a tramitação de 413 processos de desapropriação que estavam em andamento. Além disso, o Incra abandonou mais de 187 processos autorizados pelo poder judiciário para imissão de posse.

sábado, 19 de junho de 2021

Os efeitos do trabalho remoto na educação

Lava-Jato: crime e devastação econômica

A comunicação e as lutas populares

A tropa de choque do vírus no Congresso

Bolsonaro tem medo de Witzel?

O livro secreto da ditadura militar

O mega-escândalo das vacinas

Infraestrutura e desenvolvimento econômico

500 mil: o que Bolsonaro tem a ver com isso?

Movimento Justiça e Direitos Humanos