terça-feira, 14 de setembro de 2021

Lula, o invicto, vence o arbítrio fascista

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Lula está invicto na sua epopeia contra os fascistas que violaram o sistema de justiça do Brasil e promoveram o maior esquema de corrupção judicial do mundo [aqui].

Além de invicto, Lula está vencendo a vilania e o arbítrio por portentosa goleada. O placar, humilhante, está em 19 a zero a favor dele contra a gangue chefiada por Sérgio Moro – o juiz condenado como suspeito/tendencioso pela Suprema Corte do país.

No 10 de setembro passado foi arquivada a 19ª investigação farsesca instaurada no contexto da guerra político-jurídica-midiática – lawfare – perpetrada contra Lula.

A história da montanha que pariu um rato

Por Marcos Coimbra. no site Brasil-247:


Como era previsível, na última terça-feira, a velha história se confirmou: a montanha pariu um rato.

Não era bem uma montanha, apenas a figura patética do capitão tentando dar à luz algo maior que ele.

Também não foi exatamente um rato, talvez uma ratazana, daquelas despeladas e fedidas.

Qualquer tentativa de ganhar o debate politico mandando seus seguidores para a rua não funciona, há muito tempo, no Brasil.

Ao contrário do que éramos até os anos 1950, quando o povo na Cinelândia e na Avenida Rio Branco derrubava governos, nos tornamos um país populoso demais. Sempre fica a sensação de que, se algo aconteceu em algum lugar, foi apenas lá.

Desde o fim da ditadura militar, só deram certo manifestações com alto grau de espontaneidade, pautas amplas e convocação diversificada. Certas ou erradas em suas reivindicações, progressistas ou reacionárias, foi assim nos comícios das diretas, no impeachment de Collor e em 2013-2015.

Diálogos sobre a redistribuição de riquezas

Com Supremo, com tudo?

Defendo o impeachment de Bolsonaro. E você?

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Imagem do Brasil no mundo e os atos do MBL

Beato Araújo vai indenizar Katia Abreu?

Reforma e crise política no Brasil

Bolsonaro e a egocracia

Por Frei Betto, em seu site:


Muitos temiam que Bolsonaro desse um golpe em 7 de setembro, fechasse o Congresso e o STF. Não foi o meu caso. Estou convicto de que o golpe já ocorreu em 2016 perpetrado, por traição, pelo então vice-presidente Michel Temer. O impeachment da presidente Dilma, sem nenhuma acusação consistente como base, pretextou firulas administrativas e fez semear o joio antidemocrático.

A farsa se fez tragédia. Um político desqualificado, punido pelas Forças Armadas por planejar atentados terroristas, vinculado a milícias criminosas e contumaz patrocinador de rachadinhas familiares, chegou à presidência da República. Homem de visível desequilíbrio emocional, indiferente à dor alheia (genocídio, carestia, inflação, crise hídrica, desemprego, queda do PIB etc.), move-se pela obsessão em três pautas: liberação do comércio e porte de armas; retorno ao voto impresso; e repetidas ofensas àqueles que dificultam seus arroubos antidemocráticos, como os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.

A Síndrome de Babel e a idiotia bolsonárica

Por Tarso Genro, no site Sul-21:


O livro de José Luís Fiori “A síndrome de Babel e a disputa do poder global” traz para a mesa da intelectualidade brasileira e para os círculos políticos do campo democrático – centristas progressistas, esquerda socialista e social democrata- uma contribuição que certamente estará entre as grandes obras que “a um só tempo (é de) teoria-história-conjuntura”. É um livro dramático, grandioso e realista, em que o espetáculo da história heroica da formação da cidadania moderna no capitalismo do Estado de Direito é narrada – ao mesmo tempo – com a moderada expectativa da difícil regeneração da utopia democrática moderna, com a prevenção que o pior ainda pode acontecer: para isso, Bolsonaro está ai.

Bolsonaro busca ministro do STF por acordão

A luta por direitos dos povos indígenas

Errata: Bolsonaro é um gatinho assustado!

Bolsonaro ameaça saúde mental do brasileiro?

Depois da carta à nação, impeachment esfriou

Crise politica: pizza ou impeachment

General Heleno preocupado com moral da tropa

Por Altamiro Borges


O general-gagá Augusto Heleno está preocupado com a moral das tropas fascistas. Em vídeo postado na sexta-feira (10), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou que os fiéis seguidores corneados com a patética “declaração à nação” do presidente Jair Bolsonaro, uma típica carta de arrego, “não podem desistir do Brasil”.

O milico disse entender que “alguns fatos deixaram muitos de nós desanimados”, mas insistiu: “Isso não pode acontecer”. Ele voltou a assustar o gado bolsonarista com o eterno fantasma do comunismo. “A esquerda, apesar de sua passagem desastrosa, segue unida e querendo voltar”, gaguejou o recalcado.

domingo, 12 de setembro de 2021

Bolsonaro desperdiça R$ 240 mi em remédios

Por Altamiro Borges


Na semana passada, a Folha de S.Paulo revelou que o governo federal deixou expirar o prazo de validade de um estoque de remédios avaliado em R$ 240 milhões. Marcelo Queiroga, já batizado de "Quedroga", o quarto ministro da Saúde do "capetão" Bolsonaro, será responsabilizado por mais este crime contra a vida dos brasileiros e contra os cofres públicos?

De acordo com o jornal, "com a quantia desperdiçada seria possível comprar 4,5 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Perderam-se 820 mil canetas de insulina e 12 milhões de doses de vacina contra gripe, hepatite B e varicela, por exemplo. Os demais remédios aliviariam pacientes com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose, doenças raras, esquizofrenia, artrite reumatoide e problemas renais".

Ameaças autoritárias

Por Alexandre Aragão de Albuquerque, no site A terra é redonda:

No clássico As veias abertas da América Latina, o escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) faz uma análise crítica do processo de conquista e exploração do nosso continente perpassando cinco séculos de nossa história. Desde a chegada dos machos brancos cristãos em nossas terras, tudo se transformou em capital europeu e, mais tarde, estadunidense, permitindo às nações do hemisfério norte um acúmulo permanente de nossas riquezas em suas mãos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar têm sido determinados, sucessivamente, pelo poder exógeno, visando à nossa incorporação dependente à engrenagem do capitalismo global.

Instituições mereciam destino melhor

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:


De onde menos se espera é que não sai nada mesmo. A reação dos presidentes da Câmara e do Senado, do Supremo Tribunal Federal e do Procurador Geral da União se resumiu a uma sequência de vexames. As chamadas instituições, por meio de seus representantes, depois de enxovalhadas grosseiramente por Bolsonaro, numa fila de crimes vomitados no 7 de setembro, não reagiram à altura. É preciso ser muito ingênuo para alimentar expectativas com Lira, Pacheco, Fux e Aras.