sábado, 4 de dezembro de 2021

As eleições em Honduras e no Chile

Brasil entra em recessão econômica

A candidatura Moro e a ultradireita

STF abre inquérito contra Bolsonaro

Charge: Vitaly Podvitsky
Por Altamiro Borges


Depois da "carta de arrego" e dos aparentes conchavos e recuos do Judiciário, Jair Bolsonaro volta a ser alvo do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta-feira (3), Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da CPI do Genocídio para abertura de inquérito contra o "capetão" por associar a vacina contra Covid-19 ao risco de contrair o vírus HIV e desenvolver Aids.

Em sua decisão, o ministro alega que "não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a Covid-19 utilizam-se do modus operandi do esquema de disseminação de massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa”.

Recessão brasileira chega à imprensa mundial

Por Altamiro Borges


A recessão brasileira já é assunto na imprensa internacional. O britânico Financial Times estampou na quinta-feira (2) que o "Brasil entra em recessão e a inflação aperta a economia". O jornal explica que "a contração foi causada principalmente por queda de 8% na agricultura e de 9,8% na exportação de bens e serviços... A indústria se manteve estagnada".

Já a agência ianque de notícias Bloomberg, dedicada aos abutres financeiros mundiais, destaca: "Economia do Brasil entra em recessão pelo segundo ano consecutivo". O artigo aponta que "o amplo setor agrícola do Brasil caiu 8% no trimestre, enquanto a indústria ficou estável". O texto também prevê "desafios crescentes" no próximo período:

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Bolsonaro avança sobre o Supremo

Jornal Nacional: um projeto de poder

Um show de hipocrisia de André Mendonça

Charge: Zé Dassilva
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, aprovado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e em seguida no plenário da Casa, é um hipócrita. Não é apenas despreparado para a função, o que retiraria sua candidatura da primeira exigência legal, pela ausência de notório saber jurídico. Nem somente fraco moralmente pela genuflexão ao presidente que o indicou e aos líderes de sua fé. Ou mesmo um reles mentiroso. Há uma progressão em matéria de fuga à verdade no magistrado genuinamente evangélico.

O espólio do Bolsonaro ainda vivo

Por Fernando Brito, em seu blog:

As elites brasileiras, no seu mundinho particular, dão como “morto” Jair Bolsonaro e entregam-se, avidamente, do que julgam ser seu espólio.

Bolsonaro, é verdade, está em desagregação. Mas longe, infelizmente, de ser dado como extinto.

Sua tática de radicalização continuada, em uso até o frustrado 7 de Setembro, foi trocada por outra, da qual não se pode, até agora, medir se terá a eficácia da primeira experiência de auxílio emergencial.

É provável que nem tanto, porque o alcance e o valor serão bem menores. Mas também é certo que produzirá algum efeito, mas numa área em que nossas elites não andam e, olhando de longe, julgam que vota “pelo dinheiro”, como achava que ocorria com o Bolsa Família.

Lula no Podpah derrota Bolsonaro nas redes

Foto: Ricardo Stuckert
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Era uma vez um tempo em que o mundo político dava grande importância a opinião de meia dúzia de colunistas de jornal.

Foi nesse mundo que Lula se elegeu em 2002, e as crises que teve de administrar em seus dois governos foram exercícios complexos de relações públicas com essa mídia tradicional.

Aí nasceu a internet, e o poder da mídia como “influencer” no mercado político começou a declinar rapidamente.

A Lava Jato foi o canto do cisne da grande mídia brasileira. A parceria criminosa entre o Estado jurídico-policial e setores reacionários do jornalismo comercial produziu uma verdadeira catástrofe econômica e política que, por sua vez, deu a luz Bolsonaro.

Chapa Lula-Alckmin muda tabuleiro

Foto: Ricardo Stuckert
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O último mês do terrível ano de 2021 começa com o quadro político quase definido para 2022.

João Dória ganhou o braço de ferro no PSDB, e por estreita margem será o candidato de um partido decadente. Dória tem a máquina de São Paulo, muito dinheiro e guarda alguma simpatia em setores tradicionais da elite paulista.

Sérgio Moro ocupou todos os espaços que a mídia tradicional generosamente lhe concedeu: é o candidato da Globo e de fatias importantes do mercado financeiro, além de agregar aqueles militares que sonham com um bolsonarismo sem Bolsonaro.

Desmonte da Petrobras e perda de soberania

Melhores momentos de Lula no Podpah

Ideologia, marxismo e "falsa consciência"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Moro bota medo no bolsonarismo

Em pauta a PL das fake news

Arranjos jornalísticos alternativos no Brasil

Senado aprova evangélico terrível para o STF

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges

Com 47 votos a favor e 32 contrários, o Senado aprovou nesta quarta-feira (1) a indicação do "evangélico terrível" André Mendonça – um serviçal de Jair Bolsonaro – para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Na teatral sabatina, o novo ministro, que até fez implante de cabelos, defendeu o Estado laico e o casamento gay, fingindo se contrapor aos dogmas dos mercadores da fé e do fascista no poder. Após a apertada vitória, porém, ele festejou o "salto para os evangélicos".

Mais arrocho em cima do arrocho

Charge: Crisvector
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Não é segredo para quase mais ninguém o quão criminosa tem se revelado a cada semana, cada mês, cada ano que passa, a política econômica levada a cabo pelo superministro da economia Paulo Guedes. Desde antes mesmo do início do mandato do ex-capitão, o banqueiro sempre se primou por implementar, enquanto política de governo, as propostas que atendessem de forma plena e satisfatória prioritariamente aos interesses do financismo.

Desemprego e números paquidérmicos

Charge: Fraga
Por João Guilherme Vargas Netto

O Brasil é um país imenso com uma população enorme. Mas suas estatísticas não precisavam ser tão desconjuntadas e tão remexidas.

Basta citar os números do desemprego e assemelhados (mesmo e principalmente aqueles manipulados escandalosamente) para verificar o quanto a brutal situação perde a urgência de seu enfrentamento e superação exatamente porque...eles são aterradores.

O professor Waldir Quadros, persistente e criterioso analista, resume suas pesquisas com a feroz afirmação de que 43 milhões de brasileiros não têm renda decorrente do trabalho. Mesmo que se descontem os aposentados, como conseguem sobreviver os milhões restantes?