domingo, 6 de março de 2022

Justiça bloqueia contas da Igreja Renascer

Por Altamiro Borges

O colunista Rogério Gentile postou no site UOL na quinta-feira (3) que a "Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias da Igreja Renascer em Cristo em razão de uma dívida no pagamento do aluguel de um templo na Vila Andrade, zona sul da capital paulista". Segundo o despacho da juíza Patrícia Martins Conceição, o calote "santo" seria de R$ 761,7 mil.

A seita, fundada em 1986 e famosa por organizar a "Marcha para Jesus", pertence ao "apóstolo" bolsonarista Estevam Hernandes, que já foi preso por rolos nos EUA e que recentemente foi multado por participar de motociata do "capetão" em São Paulo. Segundo o site, a igreja "não nega a dívida, mas questiona o valor atualizado do débito".

Servidores federais agendam protestos

Por Altamiro Borges


Apesar do silêncio da mídia privatista, segue a revolta dos servidores federais com seus salários congelados há cinco anos. A insatisfação cresceu ainda mais após Jair Bolsonaro anunciar reajustes somente aos agentes da Polícia Federal e da PRF. Diante da chiadeira, o fascista até recuou da “generosidade” com sua base eleitoral, mas não convenceu o funcionalismo.

Segundo o noticiário, vários protestos ocorrerão nesta semana. Os funcionários do Banco Central, os mais mobilizados, agendaram uma paralisação para 10 de março. Já os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) realizarão atos um dia antes. Outros setores públicos também marcaram manifestações por reajuste salarial.

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As batalhas travadas no Brasil e no mundo

Precisamos de mais mulheres na política

Ilustração: Thiago Fagundes/Agência Câmara
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O voto feminino foi instituído no Brasil há 90 anos, fruto da luta das mulheres. Contudo, a presença delas nos espaços de decisão ainda é muito aquém de sua responsabilidade na sociedade, no mercado de trabalho, na criação dos filhos e no sustento de suas casas.

Atualmente, 51,8% da população são de mulheres, segundo dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad contínua), sendo elas 52,5% do total de eleitores brasileiros.

Elas são o esteio financeiro de 45% dos lares brasileiros. No entanto, tem apenas 15% de representação na Câmara Federal, totalizando 77 deputadas entre os 513 eleitos em 2018. Na legislatura anterior, era ainda menos: apenas 51 deputadas, o que representa 10% do total de eleitos. No Senado, são 13 dos 81 eleitos em 2018. No Executivo, a participação é ainda menor.

Emprego, direitos, democracia e vida

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:


Já se passaram quase 20 anos desde quando as centrais sindicais iniciaram uma longa jornada de mobilização e protagonismo propositivo unitário do movimento sindical. Em 2003, as iniciativas sindicais de diálogo com o presidente Lula foram respondidas da seguinte forma: “Negociarei com vocês todos juntos!”.

Também naquele ano o governo tomou a iniciativa de instalar o Fórum Nacional do Trabalho para tratar das reformas sindical, trabalhista e do sistema de relações de trabalho, entre outros espaços de participação e de diálogo social.

Diante disso, colocou-se para as centrais sindicais o desafio de participar mobilizando suas bases e organizando uma agenda propositiva a ser apresentada nos processos de negociação. Tais processos envolveram também os empresários e foram realizados em diferentes espaços de intervenção (grupos, conselhos, fóruns, comitês, entre outros).

Treze perguntas sobre o conflito na Ucrânia

Charge: Lu Lingxing
Por Manuel Domingos Neto

1. O que está por trás da invasão da Ucrânia?

Há muitas motivações, mas em essência, trata-se de um lance-chave no processo de redefinição da ordem mundial. Está se decidindo quem vai mandar no mundo e como o mando será exercido.

Depois da queda do muro, Washington imaginou-se comandando tudo. A postura vassala da União Europeia ajudou-lhe a pensar que isso seria possível; a desorientação da maioria da esquerda, também, na medida em que, fazendo concessões ao neoliberalismo, contribuiu para a sensação fugaz de que o Estado e a política eram malditos.

A mudança no exercício da hegemonia no mundo entrou em pauta e Washington quis eliminar o número dois em capacidade militar. Moscou age para não desaparecer. A invasão da Ucrânia é um gesto vigoroso de autodefesa.

Mídia desencadeia plano B, de Bolsonaro

Charge: Kleber
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:


Com Sergio Moro (Podemos) derretendo nas pesquisas e sem perspectivas de uma candidatura viável na autoproclamada "terceira via", a mídia liberal já desencadeou seu plano B: iniciar ataques a Lula (PT) em um disfarçado e envergonhado apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Vale lembrar que em 2018 não foi uma escolha muito difícil para as famílias que controlam os principais meios de comunicação no país apoiar uma campanha de mentiras a partir do momento em que Paulo Guedes prometeu abrir as porteiras neoliberais no governo para a boiada dos interesses escusos do sistema financeiro, que patrocina essa mídia, passar.

A edição da revista Veja desta sexta-feira (4) é a principal prova que o plano B - de Bolsonaro - foi colocado em ação.