segunda-feira, 25 de abril de 2022

Weintraub dá o tom da demência bolsonarista

Governadores do RJ e MG omitem Bolsonaro

A Venezuela ressurge do poço

Bolsonaro chamou o STF para briga

Agronegócio ameaça cerrado de Minas Gerais

Eleição incerta: os militares e as urnas

O temor de fraude nas eleições da Colômbia

O projeto de destruição do bolsonarismo

Áudios escancararam torturas na ditadura

Nota do general e a radicalização fascista

domingo, 24 de abril de 2022

Band processa a Igreja Universal por calote

Charge: JBosco
Por Altamiro Borges


As emissoras de tevê estão em guerra – e não apenas em função das linhas editoriais distintas adotadas diante do desgoverno do fascista Jair Bolsonaro. Há também razões mais concretas. O site “Notícias da TV” informa que a Rede Bandeirantes está processando a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), dona da Record, acusando-a de ter dado um calote de mais de R$ 10 milhões.

“A Band e a Igreja Universal se encaram em uma briga milionária na Justiça. O grupo de Johnny Saad cobra R$ 10,7 milhões referentes a parcelas atrasadas do aluguel de 22 horas da Rede-21, canal UHF com presença na Grande São Paulo. A Iurd, por sua vez, diz que processou a emissora do Morumbi primeiro pelo não cumprimento de cláusulas contratuais”, relata o site especializado em mídia. Band e Iurd são parceiras na cessão da Rede-21 desde 2013.

Governadores do RJ e MG escondem Bolsonaro

Imagem do site Luccata
Por Altamiro Borges


A trairagem na eleição deste ano será despudorada. Na semana passada, o site Metrópoles irritou a milícia digital bolsonarista com a seguinte notícia: "Temendo desgaste, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vem escondendo Jair Bolsonaro em sua pré-campanha à reeleição. Castro é do PL e candidato do presidente ao governo do estado".

A notinha é venenosa: "Enquanto Marcelo Freixo, candidato do PSB ao governo, ergue a bandeira de Lula em todas as agendas, Cláudio Castro nem sequer menciona o nome de Bolsonaro. No Instagram, ele também não publica foto com o presidente nem endossa discursos ideológicos do bolsonarismo... Diante da falta de acenos públicos, que é vista como infidelidade pela ala ideológica do bolsonarismo, aliados do presidente vêm incentivando a criação de um palanque alternativo no estado”.

Mais um senador bolsonarista está na lama

Por Altamiro Borges


Mais um bolsonarista está na mira da Justiça. Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou apurar denúncias sobre desvio de grana de emendas parlamentares do senador Roberto Rocha (PTB-MA). O pedido foi feito pela própria Procuradoria-Geral da República (PGR) após investigações da Polícia Federal.

"No mês passado, a PF realizou operação de busca e apreensão que mirou apenas três deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, incluindo Josimar Maranhãozinho, flagrado contando maços de dinheiro", relata a Folha. Agora, o senador bolsonarista também surge na mutreta e é incluído no inquérito!

Jovens ainda não tiraram o título de eleitor

Forças Armadas ou milícias fardadas?

Charge: Vaccari
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em 31 de março e 19 de abril, o Brasil foi assombrado por mais uma escalada de ameaças e ataques de Bolsonaro e generais à democracia e ao Estado de Direito.

Essas duas datas, comemoradas como efemérides pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, representam, na realidade, mistificações ideológicas e celebrações farsescas.

O 31 de março, que marca o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964 e instalou a ditadura e o terror de Estado, jamais seria celebrado em qualquer democracia minimamente funcional. Afinal, é no mínimo paradoxal uma real democracia comemorar atentados que a debilitam e ameaçam sua própria existência.

Vergonha devia estragar Páscoa dos generais

Charge: Kleber
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Nesta semana, quando o apreço pela ideia de civilização ainda se recuperava da declaração cretina do vice-presidente Hamilton Mourão, debochando da descoberta de 10 mil horas de sessões do Superior Tribunal Militar (STM) onde os próprios ministros reconhecem a prática da tortura durante a ditadura militar, inclusive em mulheres grávidas, outro personagem medalhado, o presidente atual do STM, resolveu pontificar.

“Não estragou a Páscoa de ninguém”, foi o pitaco do general Luis Carlos Gomes Mattos sobre a tortura. O que faz pensar que, naquele tempo de escuridão, decepar seios de mulheres, enfiar-lhes baratas na vagina ou violá-las com cassetetes não deve ter estragado nenhuma das 21 páscoas dos generais e muito menos a dos torturadores, diversos deles premiados com a inacreditável Medalha do Pacificador.

Partidos reagem contra perdão de Bolsonaro

Charge: Aziz
Por Cezar Xavier, no site Vermelho:


O perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira nesta quinta-feira (21), um dia após este ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques contra a democracia e a integrantes da corte, gerou repúdio e reação prática de lideranças políticas, no sentido de sustar os efeitos do decreto. A cada hora somam-se novas ações contra a medida, considerada um dos piores ataques de Bolsonaro à democracia.

Diversos partidos já protocolaram ações e outras medidas para derrubar o decreto. Até o momento, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defende, em nota divulgada, que a concessão da graça é uma prerrogativa do presidente, portanto teria sido constitucional. As lideranças parlamentares, no entanto, questionam a constitucionalidade do decreto.

Tenha modos, general!

Charge: Samuca
Por Fernando Brito, em seu blog:


O presidente do Clube Militar, general da reserva Eduardo Barbosa, autor da vergonhosa nota na qual diz que há “ministros [no STF] cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam” fez-me lembrar de meus avós.

Lá, naquele simples IAPI de Realengo, onde havia uma Escola Militar e, portanto, não era raro conhecer muita gente que, garbosamente, envergava túnicas do Exército, ouvi muitas vezes minha avó, quando o neto falava algo grosseiro, dizer: “tenha modos, Fernando”.

Ela, costureira, tinha apenas o “5° ano primário”. Meu avô, só com o 1°, e mais econômico no falar, quando eu “engrossava” nada dizia, apenas imitava o relincho de um cavalo, para mostrar-me com o que o menino parecia.

Como a mídia caiu no conto de Sergio Moro?

Charge: Thyagão
Por Eliara Santana, no site Viomundo


As redes sociais estavam em polvorosa nesta semana com o vocabulário e a miserável noção histórica e geográfica do ex-juiz e ex-ministro do governo de Jair, o incomível, Sergio Fernando Moro.

Ele justificou a mudança do domicílio eleitoral de Maringá para São Paulo dizendo que “Maringá é colonização paulista”.

Ele também falou, na mesma justificativa, que “São Paulo REBERVERA no país”

Antes, Moro já havia dito e escrito “conje” no lugar de cônjuge.

Falar errado, trocar letras, comer letras, nada disso me causa incômodo.

Na verdade, causa-me estranheza pelo fato de o cidadão em questão ser um juiz, que passou por um concurso bem concorrido. Mas nada disso chega a ser de fato espantoso.

O império contra-ataca

Charge: Zé Dassilva
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Após um período na defensiva, a armada bolsonarista contra-ataca. Bolsonaro retomou a iniciativa política e ataca em todas as frentes.

Retomou o controle mais rígido e amplo do Congresso graças à uma farta distribuição de benesses propiciadas, entre outros instrumentos, pelo “orçamento secreto”.

Desde o início do ano, avança paulatinamente nas pesquisas eleitorais, graças também a iniciativas como o Auxílio Brasil, empréstimos facilitados, distribuição do FGTS, antecipação do 13º salário, aumento, ainda que muito modesto dos salários do funcionalismo público, distribuição de dinheiro para governadores e prefeitos aliados etc.

O alívio na pandemia, propiciado pela CPI do Senado e pela reação de governadores e da sociedade, contribui, da mesma forma, para um clima mais propício ao governo.