domingo, 22 de maio de 2022

A falsa reforma agrária de Bolsonaro

Charge: Quinho
Por Rosa Amorim, no jornal Brasil de Fato:

Existem vários motivos para apontar Bolsonaro como o pior presidente da nossa história. A gestão da morte durante a pandemia, o descaso completo na educação, o desastre na economia, o genocídio da população indígena… Se entrarmos em detalhes, teríamos uma lista interminável.

Como o governo é completamente despreparado para quase todas as funções que exerce e não possui absolutamente nada de benéfico para mostrar à população, resta aos seus apoiadores fazerem o que realmente sabem: espalhar mentiras, discurso de ódio e se apropriar das obras de governos anteriores.

Nas últimas semanas, em uma dessas mentiras deslavadas, o governo Bolsonaro, durante uma entrega de títulos, afirmou ter feito a maior reforma agrária da história. Não há uma única verdade nesta frase e podemos desmenti-la.

Elon Musk e o caráter submisso de Bolsonaro

Charge: Gilmar
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A falácia em torno da visita de Elon Musk ao Brasil pode ser classificada como “mera operação de marketing”.

A opinião é do sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, professor da Universidade Federal do ABC.

Musk anunciou nesta sexta-feira (20), já no país, que os satélites Starlink (da empresa dele) supostamente levarão internet para escolas em áreas rurais na Amazônia.

O também dono da SpaceX, da Tesla e pretenso pioneiro na colonização de Marte desembarcou no Brasil pela manhã. Em um hotel de Porto Feliz, interior de São Paulo, encontrou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e Jair Bolsonaro.

Sobre os satélites nas escolas, Amadeu lembra que a meta do governo Bolsonaro para a educação não é a modernização, mas esvaziamento e destruição.

Elon Musk e a eleição no Brasil

Charge: Aroeira
Por Cristina Serra, em seu blog:


Bolsonaro recebeu Elon Musk com rapapés e tapete vermelho, em cena de vassalagem vira-lata explícita. Como se sabe, Musk negocia a compra do Twitter e já avisou que a liberdade de expressão absoluta na rede social, sem qualquer moderação, está acima de tudo. Música para os ouvidos das milícias digitais e sinal verde para a pregação golpista e os discursos de ódio.

Musk também anunciou que quer reverter o banimento de Donald Trump, expulso do Twitter por ter insuflado extremistas contra a confirmação de Joe Biden, em janeiro de 2021. A ação resultou na invasão do Capitolio e na morte de cinco pessoas.

É preciso colher lições de golpes passados

Charge: Zé Dassilva
Por Roberto Amaral, em seu blog:
 

Quais as reais ameaças que pairam sobre o processo democrático brasileiro, nos estertores de um governo que prega o golpe e denuncia o processo eleitoral, tendo à sua ilharga o ministro da defesa e uma penca de engalanados, e seus aficionados, pedindo o fechamento das instituições, clamando por ditadura já?

Que esperar de um congresso dominado pelo que há de mais peçonhento na política brasileira - o Centrão -, de uma casa-grande que não se farta de tantos privilégios e os vê sempre ameaçados quando imagina a emergência de um governo comprometido com os interesses das grandes massas?

Dessa casa-grande só se pode esperar algum tipo de violência, quando não lhe é dado impedir a eleição de um estranho no ninho dos donos do poder.

Por um mundo de paz

Por Silvio Tendler


“Quelle connerie la guerre!” (“Que babaquice a guerra!”) - Jacques Prévert

Por um mundo sem a existência das Forças Armadas e no seu lugar Forças AMADAS. Por um mundo que a Escola Superior de Guerra seja transformada numa ESCOLA SUPERIOR DE PAZ. Durante a pandemia, todos nós que saíssemos vivos tínhamos uma promessa de um mundo melhor. Já passa da hora de nos voltarmos a um crescimento centrado nas preocupações sociais humanitárias e voltado para o desenvolvimento sustentável.

O século XXI chegou e as guerras continuam a colocar em risco a vida no planeta. Ainda pior, com uma potente aliada virtual, a guerra híbrida, que criou o lawfare e que inunda os lares e envenena a mente das pessoas com conteúdo tóxicos, mentiras e ódio verbal. Só privilegia regimes autoritários e enriquece as mega plataformas - mídias sociais.

sábado, 21 de maio de 2022

Líderes religiosos pedem paz na Colômbia

As dificuldades do governo Boric no Chile

A letalidade policial no Brasil

O escárnio de Bolsonaro ao STF

Os planos de Elon Musk para Bolsonaro

Mídia e a cobertura eleitoral no Brasil

Os marxistas e a crítica literária tradicional

Liberdade de imprensa, censura e justiça

Bolsonaro amplia abismo entre os Poderes

Ministro bloqueia bens de Daniel Silveira

A América Latina que a mídia esconde de você

A geração de empregos com direitos

Do petróleo à transição energética

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Ensino doméstico piora o que precisa melhorar

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Num país onde a Constituição determina que toda criança dos 4 aos 17 anos seja educada em escola, os deputados que aprovaram em primeira instância, pois o projeto ainda irá ao Senado, o ensino doméstico, produziram um retrocesso pedagógico, uma vergonha política e uma monstruosidade histórica.

Para começar, a votação ignorou um aspecto prévio. A Câmara aprovou o ensino doméstico pela margem de 264 votos a favor, 144 contrários, mas deixou de encarar uma questão fundamental. A Constituição possui uma determinação clara a respeito.

Define que toda criança, dos 4 aos 17 anos de idade, seja educada em escola – num mundo inteiramente diverso daquilo que propõem as famílias do ensino doméstico. A votação foi ampla, mas esteve longe de atingir uma maioria de 3/5, necessária para mudanças no texto constitucional.

A distinção aqui é clara. A escola doméstica enxerga a educação como uma extensão dos poderes familiares sobre as novas gerações. Numa visão benigna, pretende-se preservar crianças e adolescentes daquilo que, em sua visão, constituem as chamadas "más influências" e "más companhias"-- que tanto podem envolver comportamentos alternativos em relação ao que se impõe em casa, como visões de mundo e projetos políticos que questionam a ordem vigente numa cidade, num país, quem sabe no planeta.

Bolsonaro sabota Lei de Acesso à Informação

Charge: Nicolielo
Por Cezar Xavier, no site Vermelho:


A Lei de Acesso à Informação (LAI) nunca sofreu tanto risco quanto nos últimos quatro anos de governo. Ao completar dez anos, nesta semana, ela foi responsável por importantes reportagens que revelaram gastos inadequados do governo, financiamento de sites de fake news ou reuniões no Palácio do Planalto que não deveriam ocorrer. A lei foi sancionada por Dilma Rousseff.

O governo Bolsonaro tenta esvaziar a legislação criada para aumentar o poder de fiscalização da sociedade e coibir a corrupção e a ineficiência na administração pública. Um decreto presidencial de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, tentou aumentar o número de autoridades com poder para impor sigilo a informações. Um ano depois, Bolsonaro tentou suspender o limite de tempo para o governo responder às solicitações. As duas medidas foram atacadas e Bolsonaro teve que recuar.