quarta-feira, 8 de junho de 2022
terça-feira, 7 de junho de 2022
Demagogo, Bolsonaro ataca ICMS do combustível
Charge: Jota A |
As últimas pesquisas eleitorais, que mostram o aumento da vantagem de Lula e a possibilidade de sua vitória já no primeiro turno, desnortearam de vez Jair Bolsonaro – que deve estar chorando escondido da “Micheque” no banheiro do Palácio da Alvorada. Nesta segunda-feira (6), de maneira improvisada e atabalhoada, ele apresentou um pacote demagógico e eleitoreiro para baixar os preços dos combustíveis e gás de cozinha. O plano penaliza os governos estaduais, reduzindo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas não deve ter maiores efeitos na disparada da carestia de vida.
Bolsonaro é condenado por agredir jornalistas
Charge: Duke |
Em decisão publicada nesta terça-feira (7), emblematicamente o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, a juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou o presidente Jair Bolsonaro a pagar R$ 100 mil a título de indenização por danos morais coletivos à categoria dos jornalistas. A sentença atende uma ação civil pública do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, protocolada em 7 de abril do ano passado – no Dia do Jornalista. Como afirma o site da entidade, ela representa uma “vitória histórica” da categoria contra o neofascista no poder.
Brasil vira o país do mísero salário mínimo
Charge: Jean Galvão |
O jornal O Globo publicou nesta segunda-feira (6) um detalhado levantamento sobre a queda de renda dos brasileiros no reinado de Jair Bolsonaro, esse autêntico laranja do “deus-mercado”. Segundo o estudo, “o Brasil é, cada vez mais, o país do salário mínimo. O total de profissionais que ganham até o piso era de 27,6% dos trabalhadores no último trimestre de 2015 e foi a 30,09% no mesmo período de 2018. Já em 2022, no primeiro trimestre, a quantidade de trabalhadores, formais e informais, que recebia até um salário mínimo chegou a 38,22% do total da força ocupada”.
Democracia real e possível
Charge: Laerte |
Em ano de eleições, como no Brasil, vale refletir sobre a natureza e o caráter da democracia, considerada valor universal.
Ao desabar o Muro de Berlim, em 1989, pensou-se que o fim da União Soviética significaria o auge da democracia no mundo. Até mesmo os países periféricos adotariam formas de governo respeitosas aos direitos humanos e à vontade popular. Enfim, a modernidade alcançaria a sua maturidade.
Esse sonho desabou com a queda das Torres Gêmeas de Nova York, em 2001. As agressões do governo dos EUA a países do Oriente Médio; o apoio da Casa Branca às petroditaduras, como a da Arábia Saudita; o descaso dos países metropolitanos com o bloqueio a Cuba e a causa palestina; a ascensão da China; e a crise financeira de 2008 escancararam as desigualdades sociais agravadas pelo capitalismo e, agora, aprofundadas pela pandemia e a guerra na Ucrânia.
Preço do combustível pode ser mais barato?
Charge: Cacinho |
Muitas pessoas imaginam que o preço dos combustíveis e do litro de gasolina e, principalmente, do diesel, é culpa dos governos estaduais, devido à cobrança de impostos, ou então pode ser resultado da guerra da Ucrânia e da queda de oferta de petróleo no mercado mundial. Porém, essas razões são apenas parte do problema.
Para entender a crítica ao preço dos combustíveis e às decisões de Bolsonaro, a primeira questão é ver o Brasil como o sétimo produtor mundial de óleo cru, o principal da América Latina, com 3 milhões de barris diários extraídos. Poderíamos ser autossuficientes e ter controle sobre o preço do óleo e seus derivados.
Genivaldo e a escola de tortura
Charge: Gervásio |
O assassinato de Genivaldo de Jesus Santos numa câmara de gás móvel, executado por agentes da PRF, pôs em evidência uma empresa preparatória de candidatos a cargos públicos na área de segurança. O curso se chama AlfaCon e seu corpo “docente” (com perdão aos professores pelo uso da palavra) inclui defensores de tortura, assassinato e chacina como método para tratar pessoas consideradas suspeitas.
No vídeo de uma “aula” de 2016, Ronaldo Braga Bandeira Junior (atualmente lotado na PRF em Santa Catarina) ensina a usar gás de pimenta em viaturas, tal como aconteceu com Genivaldo. Outros dois instrutores são os ex-policiais militares Norberto Florindo Junior e Evandro Guedes, este último um dos donos da AlfaCon.
Cúpula dos EUA decreta o fim da OEA
Charge: Vicman/Granma |
O sepultamento definitivo do projeto de Área de Livre Comércio das Américas, a Alca, em dezembro de 2005, em Mar del Plata, Argentina, por ocasião da 4ª Cúpula das Américas, representou a mais dura derrota do projeto imperial dos EUA no hemisfério americano.
Com a Alca, os EUA pretendiam aprofundar sua hegemonia e seu domínio regional absoluto por meio da anexação econômica de 33 países latino-americanos, caribenhos e sul-americanos, além do Canadá.
O fim daquele projeto imperial representou um dos maiores reveses geopolíticos da história dos EUA. E deveria ter causado, também, o fim da Organização dos Estados Americanos [OEA], um organismo instrumental para o exercício do poder de dominação e de intervenção dos EUA na região.
Venda da Eletrobras ameaça a governabilidade
Charge: Genildo |
O engenheiro Íkaro Chaves falou como dirigente da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobrás, onde analisa as ilegalidades do processo da privatização por dever de ofício e sempre se surpreende com novos mecanismos inaceitáveis neste processo. Ele destaca como a possibilidade de privatização na Eletrobras, no próximo dia 13 de junho, pode afetar a governabilidade do país no futuro, conforme se intensifique uma crise energética.
“Eu duvido que algum governo sobreviva a uma empresa que para de gerar energia e passa a cobrar o que ela quiser pelo pouco que produzir”, alerta ele, sobre as inúmeras crises hídricas que certamente virão nos próximos anos.
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Campanha começa com crescimento de Lula
Foto: João Risi |
Eu e você, certamente, já passamos por isso: evitar falar de política em encontros sociais ou familiares pelo risco de ter ali algum bolsonarista e azedar o clima da reunião.
Mas é muito pior para milhões de trabalhadores que têm de camuflar seus pensamentos porque o patrão é bolsonarista – e grande parte é mesmo, mostram as pesquisas.
O povão não é bobo, sabe quando precisa ficar “na dele” para se proteger.
Muitas vezes fala que “político é tudo igual, tudo ladrão” porque isso é aceito socialmente, mas sabe que são diferentes no resultado sobre suas vidas.
Quem é do Rio e já mais velho lembra quando diziam que Brizola tinha apenas 2 ou 3% nas pesquisas.
Assinar:
Postagens (Atom)