quinta-feira, 9 de junho de 2022

Moro a caminho da insignificância absoluta

Charge publicada no Jornalistas Livres
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Sérgio Moro figura na galeria dos maiores criminosos do país.

Ele faz companhia, neste desonroso pódio, a outros personagens – fardados ou civis, togados ou leigos, do setor público ou da iniciativa privada – que tiveram papel central na condução do país ao precipício fascista-militar.

Algum dia, quando a democracia for restaurada e o Brasil tiver a coragem de se encontrar com uma justiça de transição, todos estes criminosos serão levados aos tribunais nacionais e internacionais, no marco do devido processo legal, para serem processados e condenados às penas que a Constituição e as Leis internacionais determinam.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Vai ter golpe? Um futuro duvidoso!

Charge: Montanaro
Por Manuel Domingos Neto

Impossível evitar especulações sobre o que nos aguarda no curto prazo. Os que temem um golpe, não estão desprovidos de senso.

O Presidente é irresponsável o bastante para não se conformar com a derrota cada vez mais certa. Perde apoio continuamente e se desespera com o desempenho de seu único adversário eleitoral efetivo.

O homem não está sozinho em seu desespero e sabe cultivar a turba desvairada. Atende aos alérgicos à mudança social. Conta com amparos em instituições descoladas das aspirações dos brasileiros. Cativa integrantes dos instrumentos de força secularmente calejados na manutenção da ordem social iníqua. Dispõe da simpatia de movimentos ultradireitistas em clara ascensão pelo mundo.

Diante da fome, brasileiro quer ter esperança

Lula cresce 4 pontos na espontânea: Ciro, 1%

Fome dispara e atinge 33,1 milhões de pessoas

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges

Em menos de dois anos, o número de seres humanos passando fome disparou no Brasil, saltando de 19 milhões para 33,1 milhões, segundo a pesquisa Vigisan (Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19), divulgada nesta quarta-feira (8). Esse número impressionante representa 15,5% da população brasileira. No covil de Jair Bolsonaro, com sua necropolítica e seu plano de desconstrução, o país ruma celeremente para a barbárie social.

Bolsonaro é condenado por agredir jornalistas

Moro não pode ser candidato em São Paulo

STF segue acovardada diante de Bolsonaro

TRE enxota Sergio Moro de São Paulo

O agravamento da fome no Brasil

O que esperar da Cúpula das Américas

terça-feira, 7 de junho de 2022

Demagogo, Bolsonaro ataca ICMS do combustível

Charge: Jota A
Por Altamiro Borges


As últimas pesquisas eleitorais, que mostram o aumento da vantagem de Lula e a possibilidade de sua vitória já no primeiro turno, desnortearam de vez Jair Bolsonaro – que deve estar chorando escondido da “Micheque” no banheiro do Palácio da Alvorada. Nesta segunda-feira (6), de maneira improvisada e atabalhoada, ele apresentou um pacote demagógico e eleitoreiro para baixar os preços dos combustíveis e gás de cozinha. O plano penaliza os governos estaduais, reduzindo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas não deve ter maiores efeitos na disparada da carestia de vida.

Bolsonaro é condenado por agredir jornalistas

Charge: Duke
Por Altamiro Borges


Em decisão publicada nesta terça-feira (7), emblematicamente o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, a juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou o presidente Jair Bolsonaro a pagar R$ 100 mil a título de indenização por danos morais coletivos à categoria dos jornalistas. A sentença atende uma ação civil pública do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, protocolada em 7 de abril do ano passado – no Dia do Jornalista. Como afirma o site da entidade, ela representa uma “vitória histórica” da categoria contra o neofascista no poder.

Brasil vira o país do mísero salário mínimo

Charge: Jean Galvão
Por Altamiro Borges


O jornal O Globo publicou nesta segunda-feira (6) um detalhado levantamento sobre a queda de renda dos brasileiros no reinado de Jair Bolsonaro, esse autêntico laranja do “deus-mercado”. Segundo o estudo, “o Brasil é, cada vez mais, o país do salário mínimo. O total de profissionais que ganham até o piso era de 27,6% dos trabalhadores no último trimestre de 2015 e foi a 30,09% no mesmo período de 2018. Já em 2022, no primeiro trimestre, a quantidade de trabalhadores, formais e informais, que recebia até um salário mínimo chegou a 38,22% do total da força ocupada”.

Carluxo Bolsonaro detona marqueteiro do pai

Democracia real e possível

Charge: Laerte
Por Frei Betto, em seu site:


Em ano de eleições, como no Brasil, vale refletir sobre a natureza e o caráter da democracia, considerada valor universal.

Ao desabar o Muro de Berlim, em 1989, pensou-se que o fim da União Soviética significaria o auge da democracia no mundo. Até mesmo os países periféricos adotariam formas de governo respeitosas aos direitos humanos e à vontade popular. Enfim, a modernidade alcançaria a sua maturidade.

Esse sonho desabou com a queda das Torres Gêmeas de Nova York, em 2001. As agressões do governo dos EUA a países do Oriente Médio; o apoio da Casa Branca às petroditaduras, como a da Arábia Saudita; o descaso dos países metropolitanos com o bloqueio a Cuba e a causa palestina; a ascensão da China; e a crise financeira de 2008 escancararam as desigualdades sociais agravadas pelo capitalismo e, agora, aprofundadas pela pandemia e a guerra na Ucrânia.

Preço do combustível pode ser mais barato?

Charge: Cacinho
Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:


Muitas pessoas imaginam que o preço dos combustíveis e do litro de gasolina e, principalmente, do diesel, é culpa dos governos estaduais, devido à cobrança de impostos, ou então pode ser resultado da guerra da Ucrânia e da queda de oferta de petróleo no mercado mundial. Porém, essas razões são apenas parte do problema.

Para entender a crítica ao preço dos combustíveis e às decisões de Bolsonaro, a primeira questão é ver o Brasil como o sétimo produtor mundial de óleo cru, o principal da América Latina, com 3 milhões de barris diários extraídos. Poderíamos ser autossuficientes e ter controle sobre o preço do óleo e seus derivados.

Genivaldo e a escola de tortura

Charge: Gervásio
Por Cristina Serra, em seu blog:


O assassinato de Genivaldo de Jesus Santos numa câmara de gás móvel, executado por agentes da PRF, pôs em evidência uma empresa preparatória de candidatos a cargos públicos na área de segurança. O curso se chama AlfaCon e seu corpo “docente” (com perdão aos professores pelo uso da palavra) inclui defensores de tortura, assassinato e chacina como método para tratar pessoas consideradas suspeitas.

No vídeo de uma “aula” de 2016, Ronaldo Braga Bandeira Junior (atualmente lotado na PRF em Santa Catarina) ensina a usar gás de pimenta em viaturas, tal como aconteceu com Genivaldo. Outros dois instrutores são os ex-policiais militares Norberto Florindo Junior e Evandro Guedes, este último um dos donos da AlfaCon.

Cúpula dos EUA decreta o fim da OEA

Charge: Vicman/Granma
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O sepultamento definitivo do projeto de Área de Livre Comércio das Américas, a Alca, em dezembro de 2005, em Mar del Plata, Argentina, por ocasião da 4ª Cúpula das Américas, representou a mais dura derrota do projeto imperial dos EUA no hemisfério americano.

Com a Alca, os EUA pretendiam aprofundar sua hegemonia e seu domínio regional absoluto por meio da anexação econômica de 33 países latino-americanos, caribenhos e sul-americanos, além do Canadá.

O fim daquele projeto imperial representou um dos maiores reveses geopolíticos da história dos EUA. E deveria ter causado, também, o fim da Organização dos Estados Americanos [OEA], um organismo instrumental para o exercício do poder de dominação e de intervenção dos EUA na região.

Venda da Eletrobras ameaça a governabilidade

Charge: Genildo
Por Cezar Xavier, no site Vermelho:

O engenheiro Íkaro Chaves falou como dirigente da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobrás, onde analisa as ilegalidades do processo da privatização por dever de ofício e sempre se surpreende com novos mecanismos inaceitáveis neste processo. Ele destaca como a possibilidade de privatização na Eletrobras, no próximo dia 13 de junho, pode afetar a governabilidade do país no futuro, conforme se intensifique uma crise energética.

“Eu duvido que algum governo sobreviva a uma empresa que para de gerar energia e passa a cobrar o que ela quiser pelo pouco que produzir”, alerta ele, sobre as inúmeras crises hídricas que certamente virão nos próximos anos.