sexta-feira, 10 de junho de 2022

Bolsonaro sabota pré-sal na saúde e educação

Charge: Tiago Silva
Por Walter Félix, no site Vermelho:


O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Legislativo um projeto de lei que autoriza a União a vender sua parcela do óleo do pré-sal nos contratos de partilha geridos pela estatal PPSA e ainda desvincula as receitas que serão obtidas com a venda desses ativos do Fundo Social.

Criado em 2010, o Fundo Social é um fundo soberano, destinado a receber a parcela dos recursos do pré-sal que cabem ao governo federal, como royalties e participações especiais.

Sua criação foi inspirada na necessidade de constituir uma fonte de recursos para o desenvolvimento social, com projetos para o combate à pobreza e o desenvolvimento de setores como Educação, Saúde, Cultura, Ciência e tecnologia e Meio ambiente.

Quatro indicadores de miséria

Charge: Fraga
Por João Guilherme Vargas Netto


As direções sindicais devem continuar a fazer esforços para botar de pé a campanha nacional e popular contra a carestia. Com isto têm interesse em melhorar as condições de luta nas próximas campanhas salariais, garantindo a relevância dos sindicatos.

É o que farão as direções das centrais sindicais no dia 14 de junho, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, protestando contra os juros altos (que serão anunciados) e contra a carestia, retomando agora uma prática recorrente em anos anteriores (desta vez será distribuída pipoca aos transeuntes).

É preciso deter o golpe que nos ameaça

Charge: Miguel Paiva
Por Roberto Amaral, em seu blog:


As advertências sobre os preparativos golpistas crescem na medida em que, de mãos dadas, se aprofundam a falência do governo (o desemprego e a fome disparam, e a OCDE prevê para este ano em 0,6% o crescimento do PIB brasileiro) e a rejeição popular ao capitão candidato, sugerida pelos índices de crescimento da candidatura Lula, anunciando a possibilidade de o ex-presidente eleger-se já no primeiro turno, o que não ocorre entre nós desde 2002.

A debacle atiça a alternativa in pectore dos engalanados, do sistema financeiro internacionalizado, dos especuladores e rentistas em geral, receosos da frustração da expectativa dos grandes ganhos anunciados com o programa neoliberal de privatização de empresas fundamentais para o nosso desenvolvimento, vendidas na bacia das almas, processo que já se abate sobre a Eletrobras e ameaça a Petrobras.

Sartre e a imprensa

Por Dênis de Moraes, no site A terra é redonda:

Nota introdutória do autor ao livro recém-lançado

Este livro examina a trajetória singular na imprensa do filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre (21/06/1905-15/04/1980), englobando a expressiva atuação jornalística ao longo de quatro décadas e suas reflexões sobre o papel dos meios de informação na sociedade, tendo como pano de fundo as disputas políticas, as variantes ideológicas, os problemas socioeconômicos, os climas culturais e as polêmicas de época.

Nem adversários agarrados às próprias sombras ousariam discordar: Sartre foi um dos mais influentes intelectuais do século XX – “nosso mais extraordinário companheiro de armas”, segundo o filósofo István Mészáros. Sua vasta obra comporta a vocação de pensar para além de normas e padrões, o compromisso com a liberdade e o combate à alienação, à exploração e à opressão. O mundo inteiro, as “totalidades vivas” e as certezas duradouras ou transitórias – tudo devia ser posto em questão, sob o signo da imaginação insubmissa, da consciência crítica e da ação transformadora.

As batalhas inevitáveis do governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Regulação econômica da mídia, reforma tributária e reforma política, bem como autênticas reformas trabalhista e da previdência, pautadas na recuperação de direitos. Para além de suas prioridades absolutamente corretas de fazer com que as pessoas voltem a tomar café da manhã, almoçar e jantar, incluir os pobres no orçamento e os ricos no imposto de renda, Lula não terá como não enfrentar o debate sobre essas reformas estruturantes.

Com todas as ressalvas racionais e possíveis, como análise da correlação de forças no Congresso e na sociedade, a óbvia constatação de que um general não pode travar várias batalhas ao mesmo tempo, além das limitações e da prudência impostas por um governo amplo e de reconstrução nacional, tem que estar presente no horizonte a pavimentação do caminho que leve a uma nação efetivamente democrática e mais justa e igualitária.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Bolsonaro teme sua prisão e dos filhotes

Charge: Zepa
Por Altamiro Borges


O colunista Vinicius Torres Freire especula em texto publicado na Folha nesta quarta-feira (8) que “Jair Bolsonaro acredita que o Tribunal Superior Eleitoral pode cassar sua recandidatura. Ele está muito nervoso porque governo e aliados no Congresso não conseguem implementar medidas que diminuam sua impopularidade (combustíveis, salários, redução do Imposto de Renda, etc.) –, não o ajudam a governar e o enrolam”.

Falso, Bolsonaro ataca ICMS do combustível

Sumiço no Amazonas repercute no mundo

Privatizar a Petrobras compromete o futuro

Bolsonaro e o ICMS dos combustíveis

A exclusão de países na Cúpula das Américas

Endividamento dos brasileiros é desesperador

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgado nesta terça-feira (7) dá o alerta de que o número de famílias endividadas em maio foi de 77,4%. Houve um aumento de 9,8% em relação ao mesmo mês do ano passado – que foi de 68%. Já 28,7% das famílias estão com dívidas ou contas atrasadas.

Esse percentual de inadimplência é 4,4% maior que o registrado no mesmo período de 2021. O "vermelho" no cartão de crédito representa 88,5% das dívidas dos brasileiros, com um crescimento de 7,6% no mesmo período. Em segundo lugar estão os carnês, com 18,2%. A situação dos brasileiros é desesperadora!

O golpe será bem sucedido?

Charge: Enio
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

São curiosos os cenários traçados pelo mercado. Em geral, pegam séries históricas e projetam levando em conta fatores macroeconômicos que surgem no horizonte: aumento da inflação global, queda no PIB mundial, inflação brasileira etc.

Em qualquer cenário que se trace, o fato mais relevante são as análises de probabilidade de um golpe de Estado bolsonarista ser bem sucedido.

Não falei em análise de probabilidade de haver um golpe. A probabilidade é de 100 por cento. As análises são em relação à probabilidade do golpe ser bem sucedido ou não. E, em caso de não ser bem sucedido, quais as consequências de sedições e atentados insuflados pelos Bolsonaro.

Moro 'volta' ao Paraná para trair

Charge: Don Ramón
Por Fernando Brito, em seu blog:

Lauro Jardim, em O Globo, diz que Moro não recorrerá da anulação de sua transferência de domicílio eleitoral para São Paulo e pensa em concorrer no Paraná.

Só não diz a quê: “Pode disputar tanto uma cadeira de deputado federal ou senador ou até o governo do Paraná pelo União Brasil.”

Como deputado, trai o companheiro de Lava Jato, Deltan Dallagnol. Como senador, Álvaro dias é quem leva a punhalada e, como governador, é Ratinho Júnior que entra na regra morista do “primeiro eu, o resto que se dane”.

Qualquer que seja a escolha, Moro entra mal na disputa.

Os empresários e o jogral de hienas

Charge: Rico
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A elite alemã resistiu por um bom tempo até aceitar que Hitler era o cara. Os relatos do pós-guerra contam que parte desse apoio, no começo, era constrangido e quase camuflado.

Grandes empresários sabiam que aquele era um bandido, mas aderiram ao projeto porque ganhariam muito dinheiro com o nazismo e a guerra. E ainda seriam bajulados.

Hitler chamava ou era chamado pelos líderes da indústria para reuniões fechadas. Ali anunciava seus planos, sempre com o apelo do combate aos comunistas, aos judeus e aos trabalhadores organizados. A elite amoral foi parte decisiva do nazismo, como ocorreu na ditadura no Brasil.

Bolsonaro também é chamado por empresários para reuniões fechadas, sem acesso da imprensa, porque essa é a característica do colaboracionismo das elites em tempos de anormalidades.

Moro a caminho da insignificância absoluta

Charge publicada no Jornalistas Livres
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Sérgio Moro figura na galeria dos maiores criminosos do país.

Ele faz companhia, neste desonroso pódio, a outros personagens – fardados ou civis, togados ou leigos, do setor público ou da iniciativa privada – que tiveram papel central na condução do país ao precipício fascista-militar.

Algum dia, quando a democracia for restaurada e o Brasil tiver a coragem de se encontrar com uma justiça de transição, todos estes criminosos serão levados aos tribunais nacionais e internacionais, no marco do devido processo legal, para serem processados e condenados às penas que a Constituição e as Leis internacionais determinam.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Vai ter golpe? Um futuro duvidoso!

Charge: Montanaro
Por Manuel Domingos Neto

Impossível evitar especulações sobre o que nos aguarda no curto prazo. Os que temem um golpe, não estão desprovidos de senso.

O Presidente é irresponsável o bastante para não se conformar com a derrota cada vez mais certa. Perde apoio continuamente e se desespera com o desempenho de seu único adversário eleitoral efetivo.

O homem não está sozinho em seu desespero e sabe cultivar a turba desvairada. Atende aos alérgicos à mudança social. Conta com amparos em instituições descoladas das aspirações dos brasileiros. Cativa integrantes dos instrumentos de força secularmente calejados na manutenção da ordem social iníqua. Dispõe da simpatia de movimentos ultradireitistas em clara ascensão pelo mundo.

Diante da fome, brasileiro quer ter esperança

Lula cresce 4 pontos na espontânea: Ciro, 1%

Fome dispara e atinge 33,1 milhões de pessoas

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges

Em menos de dois anos, o número de seres humanos passando fome disparou no Brasil, saltando de 19 milhões para 33,1 milhões, segundo a pesquisa Vigisan (Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19), divulgada nesta quarta-feira (8). Esse número impressionante representa 15,5% da população brasileira. No covil de Jair Bolsonaro, com sua necropolítica e seu plano de desconstrução, o país ruma celeremente para a barbárie social.