segunda-feira, 11 de julho de 2022
domingo, 10 de julho de 2022
Marcha com Jesus garfa R 1,7 mi em emendas
Charge: Gilmar |
Os fariseus bolsonaristas e a mídia chapa-branca fizeram o maior escarcéu com o patrocínio concedido pela prefeitura de São Paulo ao ato do Dia Internacional dos Trabalhadores, no 1º de Maio deste ano – de R$ 187 mil para a cantora Daniela Mercury e outros quatro artistas. Já a chamada Marcha com Jesus, neste sábado (9), garfou R$ 1,7 milhão e não teve tanta gritaria dos hipócritas.
Segundo relato da Folha, o evento evangélico – que serviu de palanque eleitoral para o “capetão” Jair Bolsonaro – “recebeu R$ 1,7 milhão em emendas de vereadores paulistanos para a edição de 2022. João Jorge (PSDB) destinou R$ 1 milhão, e o Missionário José Olímpio (PL), R$ 710 mil”. Como relembra o jornal, os gastos nessas marchas sempre foram milionários.
Segundo relato da Folha, o evento evangélico – que serviu de palanque eleitoral para o “capetão” Jair Bolsonaro – “recebeu R$ 1,7 milhão em emendas de vereadores paulistanos para a edição de 2022. João Jorge (PSDB) destinou R$ 1 milhão, e o Missionário José Olímpio (PL), R$ 710 mil”. Como relembra o jornal, os gastos nessas marchas sempre foram milionários.
O ataque terrorista ao Porta dos Fundos
Imagem do Facebook do Porta dos Fundos |
A produtora de humor Porta dos Fundos, que reúne talentos como Gregorio Duvivier e Fábio Porchat, completa em agosto 10 anos de vida. Nessa longa trajetória de sucesso, sempre sob forte ataque das forças reacionárias, um episódio evidenciou os riscos da ascensão do fascismo no país – servindo agora de alerta para a campanha eleitoral deste ano.
Na véspera do Natal de 2019, já em plena treva bolsonariana, a produtora sofreu um ataque em sua sede em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. O prédio foi alvo de bombas e teve um princípio de incêndio. O grupo fascista intitulado “Comando de Insurgência Nacionalista da Família Integralista Brasileira" assumiu a autoria do atentado terrorista.
Os generais e o golpismo
Charge: Thiago |
Meu artigo anterior, “O guarda da esquina e o golpismo”, suscitou um debate sobre as condições para uma ruptura do sistema democrático liberal no Brasil. Meu argumento é de que se vive uma situação golpista. Ou seja, há um movimento político de extrema direita que tem agido para estabelecer a pauta antidemocrática. O centro político deste movimento é o governo Bolsonaro que forma uma aliança golpista com setores empresariais com frações ultradireitistas dos oficiais generais, a partir da ocupação de espações de governo e de Estado. Este bloco no poder organiza uma base popular a partir do apoio de lideranças religiosas ultraconservadoras e militares e policiais de baixa patente que se mobilizam em torno de pautas ideológicas de caráter antidemocrático e anticomunista.
Invenções absurdas no judiciário
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Não há dúvidas da realidade anômala e idiossincrática, para se dizer eufemísticamente, do judiciário brasileiro.
A corrupção do sistema de justiça do Brasil pela gangue de Curitiba, conhecida como o maior escândalo de corrupção judicial do mundo, é a expressão mais acabada da falência e erosão do sistema.
Mas esta não é a única evidência da falência do judiciário. A capacidade inventiva parece ser inesgotável e, também, insuperável na arte do absurdo.
É o que evidenciam três iniciativas que circulam nas redes sociais e no noticiário:
A corrupção do sistema de justiça do Brasil pela gangue de Curitiba, conhecida como o maior escândalo de corrupção judicial do mundo, é a expressão mais acabada da falência e erosão do sistema.
Mas esta não é a única evidência da falência do judiciário. A capacidade inventiva parece ser inesgotável e, também, insuperável na arte do absurdo.
É o que evidenciam três iniciativas que circulam nas redes sociais e no noticiário:
O medo é um aliado de Bolsonaro
Charge: Cassio Tisséo |
Em tempo de guerra, dizem os gaúchos, boato é como terra, está em toda parte.
Hoje, dois colunistas políticos dos mais conhecidos no Brasil - Elio Gaspari, na Folha e n’O Globo, e Ricardo Noblat, no Metrópoles -, referem-se ao que seria o mesmo “plano” para “melar ” as eleições.
Gaspari diz em sua coluna que uma das receitas da "magia negra" seria "provocar um apagão no fornecimento de energia por algumas horas em duas ou três grandes cidades, atingindo-se um significativo número de eleitores”. E, ” com ou sem tumultos populares… Melada a eleição, aparece a mesma turma pacificadora, marcando uma nova data. Calcula-se que isso só seria possível depois de pelo menos dois meses. Tendo ocorrido uma catástrofe dessas proporções, a totalização eletrônica estaria ferida".
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