domingo, 17 de julho de 2022

Há no Brasil uma autorização para violência

Charge: Angeli
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Quando falamos que estamos no limiar entre a barbárie e a civilização, não é força da retórica. Existe no Brasil uma autorização não escrita à violência, um incentivo que vem da mais alta autoridade da República ao comportamento agressivo, desrespeitoso e humilhante contra os mais frágeis, os adversários, os que não pensam igual. É a ideia da supremacia individual levada às últimas consequências.

Episódios violentos tem se intensificado nos últimos tempos; uma violência que aparece nos mais diversos campos e que nessa semana se materializou no assassinato de um partidário do presidente Lula na sua própria festa de aniversário e também no estupro de uma mulher sedada para dar à luz, dentro da sala de parto, com a equipe de saúde separada apenas por uma cortina de pano.

Bolsonaristas armados agridem Freixo no RJ

Charge: Nando Motta
Por André Cintra, no site Vermelho:


Uma caminhada da pré-campanha do deputado federal Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro foi alvo de uma emboscada neste sábado (16). Freixo e apoiadores estavam na Praça Saens Peña, na Tijuca, na zona norte carioca, quando um grupo liderado pelo deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB) invadiu a atividade e interrompeu violentamente a passeata, aos gritos de “traficantes” e “marginais”.

Alguns dos acompanhantes de Amorim estavam armados e ameaçaram os presentes. Bandeiras foram arrancadas das mãos de militantes e quebradas. O caso, registrado na 19ª Delegacia da Polícia Civil como ameaça e injúria, foi encaminhado à Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf). A Justiça Eleitoral também recebeu boletins de ocorrência.

A “milicianização” das eleições

Charge: Pelicano
Por Cristina Serra, em seu blog:


Pela enésima vez, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, com um coronel a tiracolo, levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, em audiência no Senado. Já é uma anomalia o general ir à casa legislativa falar de um assunto do qual nada entende, e a dupla ainda vai lá reforçar o trololó golpista.

Peroraram sobre “vulnerabilidade” das urnas, “ameaça interna”, “código malicioso” e tiveram a petulância de propor uma votação paralela com cédulas de papel. A única “ameaça interna” a eleições limpas, livres e seguras neste país são golpistas como Bolsonaro, o general, o coronel e os que apoiam essas sandices. Como disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), em entrevista ao ICL Notícias, votação paralela é “milicianização das eleições”.

A presença de inspetores da ONU no Brasil

Charge: Toni
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A Lei nº 7.170/1983, que definia crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social, foi revogada pela Lei nº 14.197, de 2021.

A antiga Lei de Segurança Nacional [LSN] definia explicitamente como crime contra a ordem política e social “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”, fixando pena de 30 anos de reclusão em caso de morte [Art. 20].

Embora a Lei vigente [14.197/2021] não estabeleça o crime político em termos exatos como a LSN, o assassinato do militante do PT Marcelo Arruda por um terrorista bolsonarista é, nitidamente, um crime político, pois motivado pelo ódio e pela intolerância ideológica.

Apesar disso, no entanto, a delegada da Polícia Civil do Paraná Camila Cecconello sacrificou o exame de provas e circunstâncias elementares do crime para encerrar apressadamente o inquérito com a absurda conclusão de que não houve crime político.

sábado, 16 de julho de 2022

TV Brasil esconde assassino bolsonarista

Alianças amplas e ruas para deter o golpe

Freixo é alvo de agressão bolsonarista

Se houver golpe não será com tanque na rua

A violência nas eleições e o tumor Bolsonaro

A apologia ao ódio fez crescer a violência

A Justiça diante do terrorismo político

A imprensa é cúmplice na barbárie

China apoia entrada da Argentina no BRICS

A informação é uma mercadoria?

MBL armou para cima de Júlio Lancellotti

Economia criativa, renda e empregos

sexta-feira, 15 de julho de 2022

TV Brasil esconde assassino bolsonarista

Imagem: Brasil de Fato
Por Altamiro Borges


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelas produções da Agência Brasil e pelas transmissões da TV Brasil, virou um fábrica de manipulações do “capetão” Jair Bolsonaro. Nesta semana, os seus produtos jornalísticos esconderam que o assassino do dirigente do PT em Foz do Iguaçu é um fanático bolsonarista. A bárbara execução do petista Marcelo Arruda pelo miliciano Jorge Guaranho foi distorcida na maior caradura.

Na segunda-feira (11), a Agência Brasil postou uma notinha lacônica: “Polícia do Paraná investiga a morte de guarda municipal em Foz do Iguaçu”. No mesmo dia, a TV Brasil noticiou com frieza: “Guarda municipal é morto após troca de tiros”. Os dois veículos não informaram que o covarde assassino é um bolsonarista declarado. E mesmo a menção de que o morto era um dirigente petista foi feita com muita discrição.

Sigilo de 100 anos das rachadinhas de Flávio

A urna ‘sem fraude’ dos militares…

Charge: Jean Galvão
Por Fernando Brito, em seu blog:

A ânsia de certos militares em bajular Jair Bolsonaro e pretender interferir no processo eleitoral chega aos limites do ridículo.

O Estadão publica que um deles, apesentado pelo Ministro da Defesa ao Senado, em audiência patrocinada pelo senador Eduardo Girão – aquele da cloroquina – seria o de colocar, na mesma seção, uma urna eletrônica comum e outra, de cédulas em papel, na qual o eleitor seria convidado a “repetir” , agora por escrito, o seu voto e, depois, comparar os resultados.

Será que não ocorreu que, como nem todo “eleitor eletrônico” se prestará a ser “eleitor por escrito” e que nada garante que vá assinalar, nas duas formas de votar, a mesma opção, o teste serve para verificar… absolutamente nada.

Xadrez dos militares golpistas

Charge: Fraga
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – o golpe em preparação.

Não há a menor dúvida de que o Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, participa da conspiração bolsonarista de colocar em dúvida as eleições. Assim como os generais Braga Neto, Augusto Heleno, Hamilton Mourão, Heber Portella, entre outros.

É aposta alta, com desdobramentos iniciais previsíveis – e consequências posteriores imprevisíveis.

Há inúmeras maneiras de boicotar as eleições, um factoide em torno das urnas de uma região, a não entrega de urnas por parte do Exército – incumbido de transportar as urnas até os Tribunais Regionais Eleitorais -, a introdução de um script malicioso por parte de alguma empresa cooptada.