sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A façanha do ministro da Defesa

Charge: Fraga
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


O general da reserva do Exército Paulo Sérgio Nogueira, que ocupa o ministério da Defesa, pode ser criticado por um robusto punhado de atitudes.

Um mérito, porém, é incontestável: no quesito sabujismo a Jair Messias ele só pode ser comparado a fenômenos como seu colega de farda – melhor dito, de pijama – Eduardo Pazuello ou ao advogado presidencial Augusto Aras, e é melhor ir parando por aqui.

Nem mesmo o médico (médico!!) Marcelo Queiroga, o ministro de Saúde que fez de tudo para boicotar a vacinação de adolescentes e crianças, conseguiu se aproximar de semelhante vassalagem.

Do alto de sua prepotência olímpica, o general Nogueira mandou um despacho carimbado de “urgentíssimo” exigindo do ministro Luiz Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, acesso ao código-fonte aplicado na fiscalização das urnas que serão utilizadas em outubro.

Áudio de Bolsonaro revela pânico de ser preso

Para entender o orçamento secreto

Manifestos encurtam espaço do golpismo

Direitos humanos e reconstrução da democracia

A retomada das ruas no 11 de Agosto

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Policial bolsonarista de SP sofre nova punição

Bolsonaro e a apologia ao nazismo em SP

O revide da China contra os EUA

O efeito do Auxílio-Brasil nas eleições

A luta contra a violência política de gênero

Avanço da internet e a demanda por acesso

Mundo precisa de mais Lula e menos de Pelosi

Mísseis balísticos chineses sobrevoam Taiwan. Foto: CCTV/AP
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

EUA e alguns aliados parecem dispostos a colocar fogo no mundo. Fogo até mesmo nuclear.

Não bastasse a injustificada expansão da Otan para leste, causa última da atual guerra na Ucrânia, que tende a se perenizar e se alargar, agora tenta-se aumentar bastante a temperatura com a China.

Com efeito, a viagem de Nancy Pelosi a Taiwan, em aeronave da força aérea norte-americana, constitui-se numa séria e gratuita provocação a Beijing.

Na realidade, é uma bofetada humilhante na China e em Xi Jinping, às vésperas da realização do 20° Congresso do Partido Comunista Chinês.

A versão de que a presidente da House of Representatives dos EUA foi lá contra os desejos da administração de Biden não parece crível.

Bolsonaro despista e se faz de vítima

Por Fernando Brito, em seu blog:

Bolsonaro estaria temendo ser preso ao deixar a presidência, diz a Folha, em chamada de 1ª página.

Na coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, a conversa é ainda mais dramática: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”.

Conversa fiada de quem quer se fazer de vítima quando é algoz.

Bolsonaro jogou e joga na confusão e sabe (e sabe) dos riscos quando começou a ameaçar um golpe de estado contra as eleições.

É daqueles valentões de botequim que apela para o “me segura que senão eu brigo”, sempre contando com a turma do “deixa disso”, muito mais numerosa na política que no no “Bar do Joaquim”.

Relevância necessária do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Com a aceleração do tempo político-eleitoral o último dos eventos estritamente sindicais pode ter sido a adesão coletiva das centrais à “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito” que será lida no dia 11 de agosto nas Arcadas e já conta com 700 mil assinaturas.

Embora a Conclat-2022 tenha como tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida” a defesa enfática da convivência democrática ficou agora patente com a adesão das direções sindicais ao manifesto.

O gesto das direções nacionais deve estimular atitudes semelhantes dos dirigentes intermediários, de base e dos ativistas e amplia o alcance da pauta da classe trabalhadora e a insere nas lutas eleitorais que passam a determinar o andamento da conjuntura até o 2 de outubro, data do primeiro turno.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Os monstros do Conselho Federal de Medicina

O internacionalismo no #7BlogProg em Maricá

Por Larissa Gould, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A manhã do terceiro e último dia do 7° Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais, que aconteceu entre os dias 22 e 24 de julho de 2022 na cidade de Maricá/RJ, foi marcada por uma série de atividades. Os trabalhos começaram com a exibição do documentário “Não foi acidente, mataram meu pai”, com a diretora Jana Sá e filha de Glênio Sá, que relatou as condições da morte do então candidato ao Senado pelo PCdoB, que morreu em 26 de julho de 1990, num suposto acidente automobilístico quando cumpria uma agenda de campanha.

Austeridade sob Lula 3.0

Teresina, 3 de agosto. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Paulo Kliass, no site Vermelho:


São muitas as reviravoltas que a evolução da luta política nos apresenta. A grande novidade para uns, ou surpresa para outros, tem sido a performance da candidatura de Lula nas pesquisas de opinião. Desde o momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu publicamente a lambança perpetrada por Sério Moro à frente dos processos da República de Curitiba contra o ex presidente, a possibilidade de sua apresentação para um terceiro mandato se tornou uma realidade. Em abril de 2021, o plenário do STF houve por bem anular todos os processos que haviam sido, irregular e ilegalmente, conduzidos pelo então chamado “xerife da Lava Jato” e pela quadrilha articulada com membros do Ministério Público, tendo à frente figuras como Deltan Dallagnol.

Bolsonarismo incita as PMs à desordem

Charge: Laerte
Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

Ontem, voltou aos holofotes o projeto de lei que tem por objetivo reduzir o poder de controle dos governadores sobre as Polícias Militares estaduais. Com parecer favorável do relator e indicação de acordo para apressar a votação, tudo indica que o projeto pode ser aprovado em breve. Tramitando em regime conclusivo, o PL sequer precisaria ser apreciado pelo plenário da Câmara, bastando a aprovação pela CCJ e pela Comissão de Segurança Pública da Casa para ser encaminhado ao Senado.

Mas, afinal, de que trata este projeto de lei e quais os seus riscos?

Europa adota postura de 51º estado dos EUA

Charge: Osama Hajjaj
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Muitas vozes já pediram a abertura de negociações de paz na guerra da Ucrânia. Até os beligerantes, Rússia e Ucrânia, falaram em paz. Mas um dos dados mais impressionantes – e menos registrados na mídia ocidental – é o fato de que existe uma ausência notável nesse coro: a dos Estados Unidos da América. Algo que torna translúcidos os verdadeiros interesses perseguidos pela Casa Branca no conflito, no qual está disposto a lutar até o último ucraniano.