sábado, 24 de setembro de 2022

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A eleição não está ganha


Nossa associação foi criada em um momento em que as mais elementares características de uma democracia estavam em risco no Brasil. Temos hoje, a nove dias das eleições, muitas indicações que voltaremos a ter um democrata na presidência. Não é, no entanto, hora de cantar vitória por duas razões fundamentais: os inimigos da democracia estão fortemente mobilizados, as forças neofascistas ainda estão no poder e não vão aceitar a possível derrota facilmente, e, ainda mais importante, a fome e o desemprego torturam milhões de nossas irmãs e nosso irmãos.

Lula e a democratização da comunicação


Ocorreu na terça-feira (20), em São Paulo, a reunião do Movimento Democrático da Comunicação com a coordenação do programa da campanha Vamos Juntos pelo Brasil, encabeçada pela candidatura de Lula à presidência da República. "Tema estratégico e transversal", conforme destacado por Renata Mielli, as entidades puderam expressar seus anseios sobre políticas para o setor da comunicação.

De acordo com a coordenadora do Barão de Itararé, os documentos entregues à campanha sintetizam as principais articulações com propostas para o tema. "Também reivindicamos participação nos espaços de transição do próximo governo, caso eleito, que tratarão da comunicação", destaca Mielli. "Toda e qualquer proposta específica passa pela escuta da sociedade", complementa. Foi defendida, por exemplo, a realização da 2º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) - a primeira edição foi realizada em 2009, possibilitando amplo debate entre sociedade civil, governo e empresas privadas sobre as mudanças necessárias no setor e aprovando centenas de propostas neste sentido.

Onda pró-Lula abala pilares de Ciro e Tebet

Charge: Duke
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A 10 dias da eleição, o empuxe da onda pró-Lula ganhou um impulso impressionante e abalou os pilares das candidaturas Ciro Gomes e Simone Tebet. E, em consequência, aumentou significativamente a possibilidade de vitória do Lula no primeiro turno.

Ciro, com sua campanha bolsonarizada, afastou brizolistas, trabalhistas e ex-pedetistas históricos. E vem perdendo apoio orgânico de dirigentes e militantes pedetistas, além de ex-apoiadores influentes, como Tico Santa Cruz e Caetano Veloso.

Mesmo que não atenda ao apelo de políticos e intelectuais estrangeiros para desistir da sua candidatura com o objetivo de viabilizar o enterro eleitoral do Bolsonaro no primeiro turno, na prática Ciro está “sendo desistido” pelos estamentos partidários. Com isso, corre o risco de derretimento eleitoral, devendo amargar um desempenho lastimável nas urnas, da estatura da campanha suja que realiza.

Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia

Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

Diante da escalada de ameaças, agressões, ataques físicos e virtuais e tentativas de censura e intimidação contra as e os jornalistas, especialmente durante o período eleitoral, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) convida a categoria para o Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia na próxima terça-feira (27), às 19h, no Auditório 239 – Prof. Paulo Barros de Carvalho, da PUC de São Paulo (Rua Ministro Godoi, 969, Perdizes, no Edifício Reitor Bandeira de Mello).

Lula 2023 será um upgrade do Lula de 2008

Foto: Ricardo Stuckert
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


O mercado é um bicho instável, que raramente se move por raciocínio.

Ontem, houve evento com Lula e vários ex-presidenciáveis, com a participação de Henrique Meirelles – que foi candidato a presidente com 1,2% dos votos, perdendo até para João Amoedo e Cabo Daciollo.

Imediatamente o mercado acreditou que Meirelles deu o mesmo significado da Carta aos Brasileiros, supondo que terá cargo relevante no governo Lula.

Porta-vozes do mercado correram para anunciar que a suposta entrada de Meirelles permitiu a Lula furar a bolha e coisa e tal.

Pura especulação, sem base nenhuma na realidade. Se for para o governo, Meirelles terá um cargo honorífico, talvez responsável pelo Conselhão – o encontro que reúne lideranças empresariais, sindicais e movimentos.

O mundo pede Lula

Por Vivaldo Barbosa, no site Viomundo:


O povo brasileiro se recuperou, se recompôs e está escrevendo um dos momentos mais bonitos da nossa história. Reassumiu sua condição cívica e patriótica, retomou seu veio ético.

Diante das tensões que pairam sobre todos e das ameaças que lançam, dos últimos dias para cá muitos estão pensando e procurando decidir isto já, o quanto antes, para retomar a paz e a tranquilidade.

E há outras razões.

O mundo está vivendo situação de guerra, delicada e perigosa,

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) surge como aliança militar a querer tudo controlar, em estreita ligação com os interesses do Império.

Em vez de aliança para produção de alimentos contra a fome, em defesa da saúde da humanidade, moradia, trabalho, quer aliança para a produzir armamentos, guerra.

O desafio de 2 de outubro

Ipatinga-MG, 23/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Jamais será exaustivo insistir sobre a real disputa que nos aguarda o próximo 2 de outubro, aquela que será, sem dúvida, a mais importante eleição republicana, pois estaremos optando entre civilização e barbárie, entre desenvolvimento e atraso, entre passado e futuro, entre democracia (essa que temos como referência) e o projeto protofascista em curso. E esta decisão, qualquer que seja, delineará as décadas vindouras. O quadro, assim posto, repele a neutralidade: a busca insólita por uma terceira via inexistente é a tentativa de disfarce de uma aliança envergonhada.
 

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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Judias e Judeus pela Democracia apoiam Lula

Judias e Judeus pela Democracia
Por Altamiro Borges


O coletivo “Judias e Judeus pela Democracia” lançou nesta semana um manifesto em apoio à candidatura de Lula. A importante iniciativa reforça o movimento em curso pelo voto útil e pela vitória da democracia contra o fascismo já no primeiro turno das eleições presidenciais, em 2 de outubro.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, “o documento já tem mais de mil assinaturas. Entre os signatários estão os professores da USP André Singer e Raquel Rolnik, a escritora Tatiana Salem Levy, o diretor artístico Arthur Nestrovski, o advogado Fábio Tofic Simantob, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz, o editor Luiz Schwarcz, o vereador Daniel Annenberg (PSB) e o ex-deputado Floriano Pesaro. Ainda endossam a carta o médico Daniel Klotzel, a antropóloga Betty Mindlin, o advogado e diretor da Open Society Foundations para a América Latina e Caribe, Pedro Abramovay, e o idealizador do Fórum Social Mundial, Oded Grajew”.

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