domingo, 25 de setembro de 2022

Reduzir a jornada para gerar empregos

Charge: Reprodução do Sindicato dos Bancários/BA
Por Rene Vicente, no site da CTB:


A jornada de trabalho de 4 dias é uma experiência promissora que vem sendo promovida por governos e empresas com espírito inovador em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Uma nova concepção de produtividade, mais humana e moderna, orienta as iniciativas.

Os Emirados Árabes foram pioneiros na adoção da nova jornada, reduzindo o tempo de trabalho a 36 horas semanais, mas outros países estão seguindo caminhos semelhantes, como a Bélgica, Escócia, Nova Zelândia, Japão, Reino Unido, País de Gales, Suécia e Islândia.

A permanência de Ciro na disputa é vital

Charge: Pxeira
Por César Locatelli, no jornal GGN:


Estamos todos capturados pelo fantasma da reeleição de Bolsonaro. Na verdade nem todos. Excetuam-se aqueles de ideias de extrema-direita e, entre alguns outros grupos, aqueles que acreditam que não só não havia corrupção antes dos governos petistas, mas como não há após o golpe que tirou Dilma da presidência.

Há, também, um outro grupo que não se comoveu com a imitação que o presidente fez de uma pessoa, infectada por coronavírus, em asfixia. O jornal Financial Times traz, em off, uma opinião que se refere a esse agrupamento. Trata-se de um executivo do mercado de private equity, setor do mercado financeiro que envolve transações de participações em empresas.

Bolsonaro culpa o povo pela pobreza

Charge: Gilmar
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:


Gaspard Estrada, na coluna que escreve no The New York Times, classificou certa vez o desgoverno de Bolsonaro de “distopia aparentemente sem fim”. Na ocasião, o cientista político, que avaliou as ações do presidente de extrema direita diante da pandemia, estava coberto de razão, pois as atrocidades continuaram.

Somente o atual mandatário, matreiramente, quer negar uma situação visível. Numa entrevista no mês passado, afirmou que ninguém passa fome no país: “Alguém já viu alguém pedindo um pão na porta, ali, no caixa da padaria? Você não vê, pô”.

Ao ser questionado nesta quarta-feira (21), na série “Diálogo com Candidatos à Presidência do Brasil”, da Rede Vida, sobre a condição de o país ter voltado ao mapa da fome, Bolsonaro disse não ser verdade que 33 milhões de brasileiros passam fome. “Não é esse número todo”, esquivou-se.

Bolsonaro e os gabinetes do crime

Charge: Laerte
Por Cristina Serra, em seu blog:


Em 30 anos de carreira parlamentar, Bolsonaro marcou seus mandatos pela mediocridade e pela capacidade fenomenal de multiplicar o patrimônio da família. No livro “O negócio do Jair” (editora Zahar), a jornalista Juliana Dal Piva identifica o DNA e a extensão tentacular do esquema que transformou os gabinetes de Jair e de seus três filhos mais velhos em escritórios do crime.

Desde 2018, já se sabe do esquema das rachadinhas de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas com uma investigação obstinada e meticulosa, Dal Piva coloca Jair Bolsonaro na cena do crime, mostrando que os quatro gabinetes do clã, em três casas legislativas, eram uma coisa só e sob o comando do atual presidente.

Bolsonaro corta verba para tratar do câncer

Charge: Ivan Cabral
Do jornal Brasil de Fato:

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, cortou quase metade da verba destinada ao tratamento do câncer no país para garantir dinheiro para o orçamento secreto.

A verba para o tratamento da doença passará de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões em 2023. O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, depois de problemas cardiovasculares.

Segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o corte pode ter impacto direto, por exemplo, na compra de equipamentos e materiais ou na construção, ampliação ou reforma de estruturas existentes.

O orçamento impactado é repassado pelo Ministério da Saúde a estados e municípios, além e entidades sem fim lucrativos que atuam no atendimento a pessoas com câncer. O dinheiro é usado para aquisição de aparelhos como tomógrafos, de raio-X, desfibriladores e equipamentos como macas ou cadeiras de rodas, por exemplo.

Bolsonaro em desagregação

Charge: Mindu
Por Fernando Brito, em seu blog:

Os sinais de desagregação de Jair Bolsonaro tornaram-se mais que evidentes nos últimos dias. Nada dá certo e nada dará.

André Mendonça, seu ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo sequer “segurou” por um dia a batata quente da censura sobre o “imovelgate” da família, Eduardo Bolsonaro cobra a ausência do pai nos “santinhos” dos aliados e até Edir Macedo, da Universal deixa em branco nas “colas” que distribui a seus fiéis o espaço do voto presidencial.

Do lado oposto, proliferam-se as adesões a Lula.

Estivéssemos em tempos normais, seriam apenas movimentos naturais numa candidatura que está se dissolvendo diante da possibilidade de sequer passar ao segundo turno e os de “enchente” ao lado do favorito. Mas os tempos não são normais.

“Reestruturação produtiva” e desemprego

Reprodução da internet
Por João Guilherme Vargas Netto

As crônicas da escravidão registram que em um mesmo eito de café de uma das fazendas do senador Vergueiro trabalhavam pessoas com, ao menos, cinco tipos diferentes de relação de trabalho: escravo, ex-escravo, camarada, colono e assalariado. A heterogeneidade da força de trabalho é uma constante do capitalismo em todas as suas épocas.

Mas o que acontece hoje no mundo (exceto na China) é esta desorganização histórica elevada ao cubo, com o multiplicador do desemprego maciço e da informalidade crescente.

A multinacional Mercedes Benz em sua fábrica de São Bernardo pretende agravar essa situação demitindo 3.600 metalúrgicos, 1.300 dos quais temporários e terceirizando quase toda a sua cadeia produtiva.

sábado, 24 de setembro de 2022

Bolsonaro quer anular multas ambientais

Brizolistas repudiam Ciro Gomes

Conheça a verdade sobre Bolsonaro

O impacto internacional da eleição no Brasil

Eles poderiam estar vivos

Lideranças do PDT desistem de Ciro Gomes

A relação do bolsonarismo com a mídia

A história de luta do abolicionista Luiz Gama

Como vivem os demitidos pela Lava-Jato

Qual o futuro político de Ciro Gomes?

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A eleição não está ganha


Nossa associação foi criada em um momento em que as mais elementares características de uma democracia estavam em risco no Brasil. Temos hoje, a nove dias das eleições, muitas indicações que voltaremos a ter um democrata na presidência. Não é, no entanto, hora de cantar vitória por duas razões fundamentais: os inimigos da democracia estão fortemente mobilizados, as forças neofascistas ainda estão no poder e não vão aceitar a possível derrota facilmente, e, ainda mais importante, a fome e o desemprego torturam milhões de nossas irmãs e nosso irmãos.

Lula e a democratização da comunicação


Ocorreu na terça-feira (20), em São Paulo, a reunião do Movimento Democrático da Comunicação com a coordenação do programa da campanha Vamos Juntos pelo Brasil, encabeçada pela candidatura de Lula à presidência da República. "Tema estratégico e transversal", conforme destacado por Renata Mielli, as entidades puderam expressar seus anseios sobre políticas para o setor da comunicação.

De acordo com a coordenadora do Barão de Itararé, os documentos entregues à campanha sintetizam as principais articulações com propostas para o tema. "Também reivindicamos participação nos espaços de transição do próximo governo, caso eleito, que tratarão da comunicação", destaca Mielli. "Toda e qualquer proposta específica passa pela escuta da sociedade", complementa. Foi defendida, por exemplo, a realização da 2º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) - a primeira edição foi realizada em 2009, possibilitando amplo debate entre sociedade civil, governo e empresas privadas sobre as mudanças necessárias no setor e aprovando centenas de propostas neste sentido.

Onda pró-Lula abala pilares de Ciro e Tebet

Charge: Duke
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A 10 dias da eleição, o empuxe da onda pró-Lula ganhou um impulso impressionante e abalou os pilares das candidaturas Ciro Gomes e Simone Tebet. E, em consequência, aumentou significativamente a possibilidade de vitória do Lula no primeiro turno.

Ciro, com sua campanha bolsonarizada, afastou brizolistas, trabalhistas e ex-pedetistas históricos. E vem perdendo apoio orgânico de dirigentes e militantes pedetistas, além de ex-apoiadores influentes, como Tico Santa Cruz e Caetano Veloso.

Mesmo que não atenda ao apelo de políticos e intelectuais estrangeiros para desistir da sua candidatura com o objetivo de viabilizar o enterro eleitoral do Bolsonaro no primeiro turno, na prática Ciro está “sendo desistido” pelos estamentos partidários. Com isso, corre o risco de derretimento eleitoral, devendo amargar um desempenho lastimável nas urnas, da estatura da campanha suja que realiza.