domingo, 25 de setembro de 2022

Jair Bolsonaro visitou miliciano na prisão

Charge: Bira Dantas
Por Altamiro Borges


Em mais uma denúncia da jornalista Juliana Dal Piva – desta vez em parceira com Elenilce Bottari –, o site UOL revelou nesta sexta-feira (23) que “o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), fizeram, ao menos, duas visitas ao ex-capitão do Bope Adriano Nóbrega entre 2004 e 2005”.

O famoso criminoso foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2019, como líder de um grupo de matadores de aluguel chamado de Escritório do Crime. Ele também foi denunciado por integrar uma milícia em Rio das Pedras, na zona oeste do estado. Ele estava foragido da Justiça e foi executado pela PM da Bahia em fevereiro de 2020 em uma sinistra troca de tiros – que gerou suspeitas de queima de arquivo.

Taurus sofre ação por propaganda de armas

Charge: Josi
Por Altamiro Borges


Na semana passada, o coletivo de advogados Rede Liberdade ajuizou uma ação civil pública em nome da Comissão Arns, Idec e Intervozes, com o apoio técnico do Instituto Sou da Paz e do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, questionando uma campanha publicitária da Taurus, maior fabricante brasileira de armas de fogo. Nas comemorações do 7 de Setembro, a empresa aliada do “capetão” Jair Bolsonaro patrocinou anúncios de “condições especiais” para a compra de fuzis, carabinas e munições.

Como aponta a ação, a publicidade de armas é vedada pelo Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, mas a empresa faz propaganda institucional de todos os seus produtos em seu site e redes sociais, além de ter realizado uma campanha de descontos promocionais de armas no período de 2 a 12 de setembro deste ano.

Contra a barbárie, ABI reafirma apoio a Lula

Quadra da Portela, Rio de Janeiro, 25/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Do site da Associação Brasileira de Imprensa (ABI):


É tempo de decisão.

Entre a civilização e a barbárie.

Entre a solidariedade e o ódio.

Entre a luz e a escuridão.

Está em jogo o futuro de nosso país.

Coerente com sua longa história de lutas em defesa da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, dos direitos humanos, da soberania nacional, da justiça social e do Estado Democrático de Direito, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) reafirma seu apoio à eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2022

Octávio Costa, presidente da ABI

Regina Pimenta, vice-presidente da ABI

A disputa pelo voto evangélico

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

Na reta final da campanha para as eleições de 2022, considerada por muitos um plebiscito entre civilização e barbárie, um tema fervilhante está em pauta: a disputa pelo voto evangélico. Decisiva em 2018, na eleição que alçou o fascista Jair Bolsonaro ao poder vitaminado por uma impiedosa máquina de mentiras e desinformação fortemente calcada em temas como costumes e religião, a escolha eleitoral de milhões de brasileiros pode não estar selada como antes.

Reduzir a jornada para gerar empregos

Charge: Reprodução do Sindicato dos Bancários/BA
Por Rene Vicente, no site da CTB:


A jornada de trabalho de 4 dias é uma experiência promissora que vem sendo promovida por governos e empresas com espírito inovador em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Uma nova concepção de produtividade, mais humana e moderna, orienta as iniciativas.

Os Emirados Árabes foram pioneiros na adoção da nova jornada, reduzindo o tempo de trabalho a 36 horas semanais, mas outros países estão seguindo caminhos semelhantes, como a Bélgica, Escócia, Nova Zelândia, Japão, Reino Unido, País de Gales, Suécia e Islândia.

A permanência de Ciro na disputa é vital

Charge: Pxeira
Por César Locatelli, no jornal GGN:


Estamos todos capturados pelo fantasma da reeleição de Bolsonaro. Na verdade nem todos. Excetuam-se aqueles de ideias de extrema-direita e, entre alguns outros grupos, aqueles que acreditam que não só não havia corrupção antes dos governos petistas, mas como não há após o golpe que tirou Dilma da presidência.

Há, também, um outro grupo que não se comoveu com a imitação que o presidente fez de uma pessoa, infectada por coronavírus, em asfixia. O jornal Financial Times traz, em off, uma opinião que se refere a esse agrupamento. Trata-se de um executivo do mercado de private equity, setor do mercado financeiro que envolve transações de participações em empresas.

Bolsonaro culpa o povo pela pobreza

Charge: Gilmar
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:


Gaspard Estrada, na coluna que escreve no The New York Times, classificou certa vez o desgoverno de Bolsonaro de “distopia aparentemente sem fim”. Na ocasião, o cientista político, que avaliou as ações do presidente de extrema direita diante da pandemia, estava coberto de razão, pois as atrocidades continuaram.

Somente o atual mandatário, matreiramente, quer negar uma situação visível. Numa entrevista no mês passado, afirmou que ninguém passa fome no país: “Alguém já viu alguém pedindo um pão na porta, ali, no caixa da padaria? Você não vê, pô”.

Ao ser questionado nesta quarta-feira (21), na série “Diálogo com Candidatos à Presidência do Brasil”, da Rede Vida, sobre a condição de o país ter voltado ao mapa da fome, Bolsonaro disse não ser verdade que 33 milhões de brasileiros passam fome. “Não é esse número todo”, esquivou-se.

Bolsonaro e os gabinetes do crime

Charge: Laerte
Por Cristina Serra, em seu blog:


Em 30 anos de carreira parlamentar, Bolsonaro marcou seus mandatos pela mediocridade e pela capacidade fenomenal de multiplicar o patrimônio da família. No livro “O negócio do Jair” (editora Zahar), a jornalista Juliana Dal Piva identifica o DNA e a extensão tentacular do esquema que transformou os gabinetes de Jair e de seus três filhos mais velhos em escritórios do crime.

Desde 2018, já se sabe do esquema das rachadinhas de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas com uma investigação obstinada e meticulosa, Dal Piva coloca Jair Bolsonaro na cena do crime, mostrando que os quatro gabinetes do clã, em três casas legislativas, eram uma coisa só e sob o comando do atual presidente.

Bolsonaro corta verba para tratar do câncer

Charge: Ivan Cabral
Do jornal Brasil de Fato:

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, cortou quase metade da verba destinada ao tratamento do câncer no país para garantir dinheiro para o orçamento secreto.

A verba para o tratamento da doença passará de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões em 2023. O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, depois de problemas cardiovasculares.

Segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o corte pode ter impacto direto, por exemplo, na compra de equipamentos e materiais ou na construção, ampliação ou reforma de estruturas existentes.

O orçamento impactado é repassado pelo Ministério da Saúde a estados e municípios, além e entidades sem fim lucrativos que atuam no atendimento a pessoas com câncer. O dinheiro é usado para aquisição de aparelhos como tomógrafos, de raio-X, desfibriladores e equipamentos como macas ou cadeiras de rodas, por exemplo.

Bolsonaro em desagregação

Charge: Mindu
Por Fernando Brito, em seu blog:

Os sinais de desagregação de Jair Bolsonaro tornaram-se mais que evidentes nos últimos dias. Nada dá certo e nada dará.

André Mendonça, seu ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo sequer “segurou” por um dia a batata quente da censura sobre o “imovelgate” da família, Eduardo Bolsonaro cobra a ausência do pai nos “santinhos” dos aliados e até Edir Macedo, da Universal deixa em branco nas “colas” que distribui a seus fiéis o espaço do voto presidencial.

Do lado oposto, proliferam-se as adesões a Lula.

Estivéssemos em tempos normais, seriam apenas movimentos naturais numa candidatura que está se dissolvendo diante da possibilidade de sequer passar ao segundo turno e os de “enchente” ao lado do favorito. Mas os tempos não são normais.

“Reestruturação produtiva” e desemprego

Reprodução da internet
Por João Guilherme Vargas Netto

As crônicas da escravidão registram que em um mesmo eito de café de uma das fazendas do senador Vergueiro trabalhavam pessoas com, ao menos, cinco tipos diferentes de relação de trabalho: escravo, ex-escravo, camarada, colono e assalariado. A heterogeneidade da força de trabalho é uma constante do capitalismo em todas as suas épocas.

Mas o que acontece hoje no mundo (exceto na China) é esta desorganização histórica elevada ao cubo, com o multiplicador do desemprego maciço e da informalidade crescente.

A multinacional Mercedes Benz em sua fábrica de São Bernardo pretende agravar essa situação demitindo 3.600 metalúrgicos, 1.300 dos quais temporários e terceirizando quase toda a sua cadeia produtiva.

sábado, 24 de setembro de 2022

Bolsonaro quer anular multas ambientais

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