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A saúde no Brasil representa quase 10% do PIB e movimenta mais de R$ 711 bilhões por ano.
Por isso, qualquer medida tomada pelo Congresso Nacional sempre tem grandes consequências, desde a aprovação de maior ou menor orçamento do Ministério da Saúde até uma nova lei que favorece ou prejudica empresas do setor.
Fechada a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a saúde no Legislativo federal, a partir de 2023, tenderá a repetir uma representação acanhada, fragmentada e paroquial.
Entre os parlamentares com origem ou passagem na área, eleitos pela primeira vez ou reconduzidos, há representantes corporativos de profissões, quem defende os direitos de pacientes com condições específicas, ocupantes de cargos do Executivo e políticos em mandatos longevos, que ao longo do tempo se tornaram distantes da saúde e mais próximos das burocracias partidárias.
Em 2023, estarão disponíveis R$ 19,6 bilhões para emendas parlamentares da saúde.