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O crescimento da extrema-direita é um fenômeno mundial – não assusta somente no Brasil. Ele tem relação direta com a crise crônica do capitalismo, que aguça as deformações do sistema e evidencia as limitações das próprias instituições, entre outros fatores de risco. Na semana passada, mais dois países sentiram os perigos desse retrocesso – Itália e Suécia.
Na sexta-feira (14), a Itália elegeu um político homofóbico para chefiar a Câmara dos Deputados e um fã confesso do assassino Benito Mussolini para presidir o Senado. A escolha dos dois ultradireitistas sinaliza que o governo da neofascista Giorgia Meloni não terá nada de moderado – como a mídia monopolista vinha bravateando.