quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Agora, só com armação

Charge: Gilmar
Por Fernando Brito, em seu blog:

Mais duas pesquisas mostram um quadro de maior favoritismo de Lula nas eleições de daqui a quatro dias.

Na Quaest, repete o patamar medido em todos os levantamentos já publicados esta semana: Lula lidera com 7% dos votos totais e 6% nos válidos (o que só se explica por arredondamentos, já que as diferenças, entre os válidos, são iguais ou maiores que entre os votos totais, por óbvio).

Na Poder Data, a diferença que estava em apertados quatro por cento, sobe para seis (53% a 47% de Bolsonaro).

É obvio que pesquisas de opinião são eficazes – e não perfeitas, claro – na detecção das intenções de voto, mas continuo acreditando que, porque são empresas e, como tal, sujeitas à pressão do governo, tenho certeza de que todas elas guardam uma certa prudência, até porque, numa eleição muito disputada, um ou dois pontos de oscilação têm um peso imenso.

Bolsonaro apela para falsa denúncia

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Acuado por uma avalanche de fatos terrivelmente desfavoráveis à sua reeleição, Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva à última hora para esta 4ª feira, 26/10.

Com a campanha atolada em crise e em estado de catatonia, Bolsonaro tentou uma jogada diversionista para desviar o foco dos problemas que abalam mortalmente sua campanha a apenas quatro dias do segundo turno da eleição: a acusação de pedófilo, o ato terrorista do aliado Bob Granada e o plano de congelar o salário mínimo e o reajuste de aposentadorias e pensões.

Bolsonaro requentou a denúncia fraudulenta feita em 24/10 por dois dos seus Goebbels’s – os Fábios Faria e Wajngarten – para choramingar que poderá perder a eleição porque, na visão dele, 12 rádios [sim, 12 rádios!] dos estados da Bahia e Pernambuco supostamente não teriam veiculado os programas da propaganda eleitoral bolsonarista.

Que país queremos?

Charge: Genildo
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O processo social colocou nas mãos do povo brasileiro a oportunidade – rara na república dos herdeiros da casa-grande – de decidir sobre seu destino, mudando o curso atual da história, livrando-nos da tragédia anunciada. O que pode vir, ou seja, o que representaria um segundo mandato do atual presidente, é o aprofundamento do autoritarismo protofascista consumando-se em uma ditadura constitucional, cuja extensão e desdobramentos não podem ser previstos em sua totalidade, posto que o desenrolar dos fatos adquire sua própria lógica e estabelece suas próprias leis. O caminhar faz o caminho, como vimos com o desenrolar do terror instaurado em 1º de abril de 1964, cujas consequências nos perturbam até hoje, passados 37 anos de sua derrocada. A ideologia perversa, que nos porões da ditadura manchados de sangue adquiria sua expressão mais bruta, sobrevive no atual governo.

Vicejou coragem contra o fascismo demoníaco

Charge: Amarildo
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Nos últimos dois meses mudei minha compreensão sobre como abordar o que ocorreu com este país, para que quase a metade dos seus eleitores aderissem a um canhestro psicopata – desligado do Exército Nacional por problemas psiquiátricos – que voluntariamente, não só sabotou a saúde pública nacional com o resultado de mais de 700 mil mortes na Pandemia, como também – à luz do dia – tentou golpes contra o Estado de Direito e perverteu todos os valores republicanos e democráticos possíveis, defendendo a tortura e o assassinato de adversários, como método de fazer política e conquistar adeptos para as suas aventuras fascistas. Cheguei à conclusão, na verdade, que o incompreensível não era isso, que a teoria e a sociologia política poderiam vir a explicar, mas que o difícil seria entender a grandeza e a generosidade da maioria das massas espoliadas no Brasil, de uma parte significativa dos setores médios e de uma pequena parte dos empresários de sucesso da nação, que conseguiram resistir. E desta resistência partiram, através das suas lideranças reconhecidas, para criar uma nova maioria política para vencer o fascismo e o medo, nas eleições que seriam permanentemente afetadas pelas suas hordas de mentirosos e dementes nas redes sociais.

Faltam três dias

Por João Guilherme Vargas Netto


Um dos grandes feitos das direções sindicais nestas eleições foi, sem dúvida, a denúncia do assédio patronal com ameaças e chantagens aos trabalhadores.

A prática é antiga e recorrente, mas desta vez conseguiu-se – com apoio do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e de tribunais eleitorais e do trabalho – uma porção de denúncias comprovadas que ocasionaram investigações e punições e coibiram o abuso.

Em alguns estados, como no Paraná, as direções sindicais trabalharam também no convencimento de comerciantes e de empresários para que não cometessem tal violação da legalidade eleitoral e respeitassem a vontade livre dos trabalhadores.

O movimento sindical soube trabalhar nas redes sociais acolhendo as denúncias individuais e organizando seu envio, consolidado, às autoridades.

Essa bomba pode definir as eleições!

"Vou pedir pra você Lular"

O povo unido jamais será vencido

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

O arsenal na casa do terrorista Bob Jefferson

Bolsonaro se desespera e convoca Exército

Pesquisas são péssimas para Jair Bolsonaro

Sem medo de ser feliz

O perigo do fascismo em São Paulo

Moro tende a se isolar no Senado

Quem é o novo premiê britânico

Robertão é Bolsonaro e vice-versa

Os planos de Bolsonaro contra os aposentados

Rádios e a última fake news de Bolsonaro

Vaza outro plano maligno de Guedes

O divórcio de Bolsonaro e Jefferson