segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Lula e Flávio Dino evitam a tutela militar

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira, no site Brasil-247:


Os atos criminosos de vandalismo praticados por bolsonaristas fascistas e idiotas contra os palácios do governo em Brasília no último dia 8 de janeiro ficarão marcados como um momento sombrio da história brasileira.

Sobre o tema, a Folha de S. Paulo publicou hoje (15) um notável artigo do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva cujo título é significativo: “Com intervenção civil, Lula adota política que tenta superar tutela militar”.

As Forças Armadas esperavam o recurso à GLO (garantia da lei e da ordem), mas apoiado no seu notável ministro da Justiça, Flávio Dino, o presidente optou por algo inédito – a Intervenção Civil.

Os inimigos do governo Lula

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Queria falar hoje dos inimigos do governo Lula. São muitos, como se sabe, alguns abertos, outros nem tanto. Nelson Rodrigues falava dos “desconhecidos íntimos” que o abordavam na rua sem a menor cerimônia. Podemos falar, também, dos “inimigos íntimos”. É perceptível a sua presença no governo, estão lá infiltrados, instalados em posições importantes. Talvez “inimigos” seja uma palavra exagerada para alguns deles. Digamos “adversários”, no mínimo.

Governo Lula reage às fake news

Fecha o cerco aos fascistas

domingo, 15 de janeiro de 2023

Tem focinho de porco, rabo de porco... é porco

Charge: Quinho
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A descoberta da minuta de um decreto instituindo o estado de defesa no TSE, na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, se insere no rol de evidências de que Bolsonaro foi o comandante supremo do levante terrorista de 8 de janeiro.

Com o apoio de uma rede golpista que inclui integrantes das forças armadas e das polícias militares, empresários, políticos, milicianos e a horda de fanáticos fascistas que o segue, Bolsonaro planejou tudo meticulosamente.

Só não vê quem não quer: a partir da noite do dia 30 de outubro, ao não reconhecer a derrota e mergulhar no silêncio, Bolsonaro, no submundo, estimulou o bloqueio de rodovias e a formação de acampamentos em frente aos quartéis.

A indiferença com a tragédia do povo peruano

Protesto em Cusco (14/01/23). Foto: Martin Mejía/AP
Por Jair de Souza


O povo peruano é um povo sofrido. Suas penúrias começaram quando as forças de Francisco Pizarro chegaram por ali no século XVI. A partir de então, a outrora virtuosa civilização Inca se viu submetida a um calvário infinito.

Com a ocupação de seu solo pelas expedições europeias, as até então altivas populações indígenas peruanas se viram subjugadas e obrigadas a sobreviver de modo vil e indigno em suas próprias terras milenares.

O passar do tempo só levou ao agravamento da situação. A oligarquia peruana de ascendência espanhola foi se tornando o que de mais nefasto a mentalidade colonialista poderia gerar. E, como desgraça pouca é bobagem, as camadas médias que orbitam em torno dessa oligarquia são das mais preconceituosas e racistas do continente. Para usar uma metáfora bem elucidativa, poderíamos dizer que a classe média peruana foi concebida e forjada desde seus primórdios no mais puro espírito do bolsonarismo.

Lições do golpe e do contragolpe em Brasília

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:


“Ninguém vai dar o golpe pelo telefone” - Governador Leonel Brizola, em ríspida conversa telefônica com o general Artur da Costa e Silva. Porto Alegre, 27 de agosto de 1961.

Houve uma tentativa de golpe de estado em 08 de janeiro próximo passado: não se duvida disto. A tentativa fracassou: também é óbvio. Houve um contragolpe tão fulminante quanto foi violenta a tentativa golpista: idem, é certo, com a liderança do ministro Flávio Dino, desde a sede de seu ministério, em Brasília. Já a discussão dos comos e porquês está em aberto. Bem como a das lições que se pode tirar destes acontecimentos dramáticos.

Dois atos do teatro da conspiração militar

Charge: Ramsés
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Dois atos muito representativos do 8 de janeiro, que ocorreram com uma diferença de tempo menor que quatro horas e em palcos distantes 7,9 km entre si, fizeram parte do mesmo teatro da conspiração das cúpulas militares contra a democracia.

Um deles, o primeiro, foi contracenado no Palácio do Planalto. O segundo, no Quartel-General do Exército brasileiro – ou “Exército fascio-bolsonarista”, se se preferir.

O primeiro ato

Por volta das 18 horas de 8 de janeiro, no interior do Palácio do Planalto, ninguém menos que o próprio comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, protegia terroristas que momentos antes haviam barbarizado e destruído as instalações do Palácio.

Anderson Torres já é rifado por bolsonaristas

Charge: Céllus
Por Altamiro Borges


Preso após desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília na manhã deste sábado (14), Anderson Torres – ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal – corre o sério risco de ser descartado como bagaço na sua tentativa de explicar os inexplicáveis atos de vandalismo no domingo passado (8). O clã Bolsonaro adora abandonar na estrada seus jagunços – que o diga o pistoleiro Roberto Jefferson, ex-dono do PTB.

Nas redes sociais, a trairagem já está em curso, segundo matéria do site UOL. “Até a tarde de quinta-feira (12), nem o ex-presidente da República nem sua mulher, Michelle, ou qualquer um dos seus filhos curtiram ou comentaram as postagens feitas por Anderson Torres em seus perfis no Instagram e no Twitter após os atos terroristas em Brasília”.

sábado, 14 de janeiro de 2023

Conselho Federal de Medicina acolhe golpistas

Charge: Mindu
Por Altamiro Borges

O Conselho Federal de Medicina (CFM) infelizmente virou um antro da extrema-direita nativa. Durante o reinado de Jair Bolsonaro, o órgão divulgou notas e promoveu eventos em apoio ao genocida – culpado por milhares de mortes na pandemia da Covid-19. Agora, a presidenta interina do CFM, aplaude os terroristas que barbarizaram em Brasília.

Segundo matéria da Folha, “a médica Rosylane Rocha celebrou nas redes sociais os atos golpistas que culminaram na invasão e vandalização do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, que ocorreram neste domingo (8). Rosylane é segunda vice-presidente, mas está à frente do CFM porque seus dois superiores encontram-se fora do Brasil”.

Globo não renovará com a fanática Cássia Kis

Por Altamiro Borges


O site UOL informa que a TV Globo não vai renovar o contrato com a atriz Cássia Kis após o fim da novela “Travessia”. Vários fatores pesaram nessa decisão – além da orientação geral do império midiático de dispensar seus profissionais mais caros e antigos. Segundo a nota, “as polêmicas em que ela se envolveu recentemente foram determinantes para a decisão”. A artista virou uma fanática e patética bolsonarista.

Também pesou o clima negativo no local de trabalho. Recentemente, “um grupo de funcionários da Globo se reuniu para denunciar no Departamento de Compliance o comportamento da atriz não só durante as gravações de ‘Travessia’, mas também da série ‘Desalma’ (Globoplay). Eles denunciaram que Cássia grita e destrata colegas, inclusive com comentários preconceituosos”. Mais de 10 profissionais fizeram denúncias.

PGR inclui Bolsonaro em inquérito do golpe

Lula assume comando das Forças Armadas

Gastos de Bolsonaro com cartão corporativo

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

União férrea pela democracia

Reprodução do site Dom Total
Por Cristina Serra, em seu blog:


O fascismo nunca havia mostrado suas garras e caninos com tanta fúria e ferocidade entre nós. Só em golpes de estado se vê tamanho grau de violência e barbárie contra a Constituição e os Poderes da República. O momento é de mobilização permanente em defesa da democracia e do país e de fortalecimento da autoridade do presidente Lula.

A selvageria contra o Estado democrático de Direito teve comando, planejamento, coordenação e estratégia. Não foi ato de aventureiros alucinados. Os financiadores do terrorismo têm que ser identificados e presos. Os culpados pelo caos, por ação ou omissão, devem ser punidos com rigor.