domingo, 23 de abril de 2023

Afiliada da Jovem Pan financiou terroristas

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


A Jovem Pan ficou famosa por ter virado um antro de bolsonaristas raivosos – desde o dono, o asqueroso Tutinha, até os seus principais comentaristas. Tanto que ela ganhou o apelido de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema-direita. Agora, porém, surge a grave denúncia de que além de destilar veneno em sua programação na rádio e televisão, uma de suas afiliadas também financiou os terroristas que participaram dos atos golpistas do fatídico 8 de janeiro em Brasília.

Operação Escola Segura prende 302 nazistas

A comunicação e a reconstrução do Brasil

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

Entre os dias 25 e 28 de abril acontecerá o I Seminário Nacional para discutir a comunicação e a reconstrução democrática no Brasil. Promovido pelo Observatório das Eleições e da Democracia e o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, o evento conta com a coordenação de Eliara Santana e Altamiro Borges. Na Comissão Organizadora estão também Cristina Serra, Leonardo Avritzer e Maria Luiza Alencar Feitosa.

1º de Maio unificado das centrais sindicais

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


O 1º de maio é a data magna da luta dos trabalhadores. A homenagem aos mártires de Chicago, operários condenados à morte por realizarem uma greve por redução da jornada de trabalho, em 1886, originou a celebração desse dia em todo o mundo.

No Brasil, a primeira comemoração do 1º de Maio foi em 1892, em Porto Alegre, um ano depois da decisão da Segunda Internacional Socialista sacramentar esta data como o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Neste ano, o ato das Centrais Sindicais terá como centro a luta pela revogação dos marcos regressivos das reformas trabalhista e previdenciária e mobilização em defesa do emprego, da renda, dos direitos e da democracia.

A comunicação no governo Lula

sábado, 22 de abril de 2023

Globo não foi eleita presidente do Brasil

Interesses externos na marcha da conspiração

A lei contra o vale-tudo nas redes sociais

Agora o governo quer CPMI dos atos golpistas

PL 2630 e a regulação das redes sociais

EUA e Brasil: as novas relações perigosas

O apoio à candidatura de Cristina Kirchner

Operação Escola Segura prende 302 nazistas

Charge publicada no site O Convergente
Por Altamiro Borges


A onda de ódio e violência, que ganhou impulso com a necropolítica do fascista Jair Bolsonaro e encontrou terreno fértil nas redes digitais, adquiriu dimensões assustadoras. Nesta quinta-feira (20), o ministro da Justiça, Flávio Dino, fez um primeiro balanço da “Operação Escola Segura”, criada para apurar as ameaças a estabelecimentos de ensino após a tragédia de Blumenau (SC). Ele relatou que 302 pessoas já foram presas sob suspeita de orquestrarem ataques às escolas no país.

Zambelli e Flávio Rachadinha são multados

Charge: Niniu
Por Altamiro Borges


A vida dos bolsonaristas raivosos não está fácil. A margem da impunidade está diminuindo. Na terça-feira (18), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a condenação imposta à deputada-pistoleira Carla Zambelli (PL-SP) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), vulgo Flávio Rachadinha, pela difusão nas redes sociais de fake news contra o presidente Lula.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Cartas de Lula ao militar

Charge: Angeli
Por Manuel Domingos Neto

Em Curitiba, Lula disse não entender a indisposição dos militares consigo, já que havia atendido suas reivindicações.

Os pleitos eram cabíveis? Ajudariam a autonomia brasileira em Defesa? Atenuariam a hipertrofia da Força Terrestre? Ampliariam a capacidade aeronaval? Reduziriam a gastança com o funcionalismo fardado?

Era como se Lula dissesse: satisfiz e satisfarei vossas vontades! Custei a crer que, na cadeia, assinasse mais uma “Carta aos Brasileiros” direcionada ao militar.

Ao longo de sua trajetória, diversos compromissos deste teor foram assumidos de viés. Lula iniciou seu primeiro mandato sem dar rumos à Defesa. O ministro Viegas tentou abrir o debate, mas oficiais lotados em sua equipe definiam quem seria ouvido.

O golpismo em série e a CPI que virá

Charge: DesenhoLadino
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Graças ao esforço de Marcelo Auler, no calor dos acontecimentos de quarta-feira, envolvimento o GSI e a queda do general GDias, tivemos na TV 247 uma entrevista do professor Xico Teixeira, um dos maiores especialistas brasileiros em questões militares e geopolítica global. E, entre tantas coisa relevantes, ele nos falou de uma certeza sua: "continua havendo um golpe em curso no Brasil".

E recordava ele que estes útimos acontecimentos que afetaram o governo Lula e sua agenda político-parlamentar vieram na esteira do estrilo ocidental contra a viagem de Lula à China e suas declarações sobre a guerra na Ucrânia, coincidentes com a visita do chanceler russo Serguei Lavrov à América Latina. Embora Lavrov tenha visitado outros países da região, e por iniciativa própria, a mídia brasileira, ecoando a ocidental, fez crer que ele veio a Brasília como dileto convidado do governo Lula. Não foi assim.

Oportunidade de ouro para extinguir o GSI

Charge: Machado
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Muitos militares lotados no Gabinete de Segurança Institucional [GSI] ainda pelo general Augusto Heleno continuavam nos mesmos cargos durante a gestão do general Gonçalves Dias [GDias] quando aconteceram os atentados criminosos no 8 de janeiro.

A comprovação documental da cumplicidade desses militares com os criminosos que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto oferece uma chance de ouro para o governo extinguir o GSI.

O GSI é um enclave conspirativo dos militares no centro do poder civil. Sua existência conflita com uma institucionalidade democrática e republicana.

Ainda na transição o governo Lula começou o esvaziamento do órgão, retirando dele atribuições relevantes. Primeiro, substituiu o GSI pela PF na segurança presidencial desde antes mesmo da posse. E, depois do 8 de janeiro, transferiu a ABIN para o comando da Casa Civil.

O fascismo não será contido sem cadeia

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Todos os que temem algum tipo de reação do fascismo a medidas drásticas de contenção de seus líderes, principalmente o encarceramento, devem se mirar no exemplo da Bolívia.

A foto acima, de terça-feira, é devastadora para a extrema direita boliviana. Foi divulgada, no que pode ter sido uma barbeiragem, pela assessoria do governador de Santa Cruz de la Sierra, Luis Fernando Camacho.

Camacho, o Bolsonaro boliviano, está preso desde dezembro do ano passado por ter sido o líder civil do golpe de 2019 contra Evo Morales.

Jornais estamparam a imagem na capa. O preso estaria voltando para a penitenciária de Chonchocoro, depois de sair para depor diante de um juiz de La Paz.

A cena seria comovente, se não fosse politicamente desastrosa. Uma mulher segura o suporte com um tubo de soro, ao lado do doente, que é medicado enquanto anda.

O Brasil e a disputa pela hegemonia global

Charge: Geuvar
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O ponto de partida de qualquer análise da chamada “guerra da Ucrânia” é a irrecusável evidência de que a antiga república soviética foi invadida pela potência vizinha e quase irmã e permanece há mais de um ano sob cerco militar. Sua integridade, de país reconhecido como soberano pela comunidade internacional, é ameaçada por anexações anunciadas ou efetivadas pelas tropas do Kremlin, que não pode ser apresentado como herdeiro da utopia socialista frustrada no solo russo, embora devam ser reconhecidos seus esforços na resistência ao imperialismo. Não se conhecem dados confiáveis sobre o número de vítimas de ambos os lados da fronteira, e ainda é cedo para o inventário da destruição no território ucraniano.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Com Cappelli, Lula desmonta arapuca do GSI

Charge: Lor
Por Luiz Carlos Azenha, na revista Fórum:

E Lula fez do limão uma limonada…

Com a nomeação de uma pessoa de extrema confiança do ministro da Justiça, Flávio Dino, para comandar o Gabinete de Segurança Institucional, o governo começa a desmontar uma verdadeira arapuca militar com a qual os governos pós-ditadura tiveram de conviver no miolo de seu coração.

Para explicar é preciso relembrar um pouco da História. Criado em 13 de junho de 1964, o Serviço Nacional de Informações foi um dos maiores aparatos planetários de repressão.