sábado, 20 de maio de 2023

Bolsonaro abandona soldados pelo caminho

Lasso dissolve parlamento no Equador

Os desafios da comunicação pública

A derrocada do lavajatismo

A cassação de Dallagnol e o futuro de Moro

O encontro do Foro de São Paulo no Brasil

Moro pode fugir do Brasil, contam aliados

Boné do MST é símbolo de resistência política

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Deputado do PL exalta exército nazista

Charge: Michael Kountouris
Por Altamiro Borges


O fisiológico PL, que de liberal só tem o nome, virou um antro da extrema-direita brasileira. O partido presidido pelo camaleônico Valdemar da Costa Neto reúne hoje vários parlamentares que fazem apologia do ódio e da violência tipicamente nazistas. Nesta quinta-feira (18), o deputado federal Paulo Bilynskyj, de São Paulo, não vacilou em exaltar o exército do facínora alemão Adolf Hitler. Só faltou fazer a saudação hitlerista!

Exército mantém salário e casa de Mauro Cid

Charge: Borega
Por Altamiro Borges


O Exército parece não ligar muito para o desgaste de imagem sofrido nos últimos anos – principalmente a partir da ascensão do fascista Jair Bolsonaro ao poder. O processo de militarização do Estado, com milhares de nomeações, expôs generais, coronéis e outros oficiais em inúmeros casos de corrupção e regalias – da picanha ao Viagra. Os milicos também estiveram na linha de frente das conspirações golpistas, inclusive transformando o QG em Brasília em uma “incubadora de terroristas”, como denunciou o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Novos nomes no Banco Central

Charge: Geuvar
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Posso falar do Banco Central mais um pouco? Prometo, querido leitor, mudar de assunto na próxima coluna. É que há motivo para insistir no assunto hoje: o governo finalmente anunciou os dois novos nomes para a diretoria do Banco Central (BC), exercendo prerrogativa legal do Presidente da República. A demora foi mais longa do que se poderia esperar, pois os mandatos dos diretores que estavam de saída venceram no fim de fevereiro. Em todo caso, está feito. Foram indicados Gabriel Galípolo para a diretoria de política monetária e Aílton de Aquino Santos para a diretoria de fiscalização. Os nomes seguem para apreciação do Senado.

A quem devem caber as coisas?

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A eleição de 2002 representou algo de revolucionário, porque, nas circunstâncias, nada menos do que revolucionário poderia significar a eleição para a presidência da republica, após 21 anos da ditadura militar, de um operário, ex-emigrante nordestino. Amargávamos uma frustrante conciliação política (à revelia da vontade nacional, como sempre) que nos impôs uma “anistia” que premiava torturadores e a preeminência castrense no regime prometidamente de recuperação civil e democrática, ainda que não ungido pela soberania popular. Esta, chamada à vez 29 anos passados do pleito de 1960, o derradeiro antes do golpe militar, promovera a emergência de Fernando Collor, tragédia política que assinalaria a primeira grande crise da nova ordem, contornada com a ascensão do vice Itamar Franco, ao fim e ao cabo a plataforma que ensejaria a eleição e reeleição de Fernando Henrique Cardoso, que, vindo da grande frente contra a ditadura, se compusera com os militares e o grande capital, reinante desde sempre. Realizara-se a “democratização possível”, mas ainda permanecia distante a expectativa de um governo popular, e no plano econômico-político vencia o neoliberalismo que Itamar, antes de fazer de FHC seu ministro da Fazenda, sonhara conter.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Collor receberá visita de Bolsonaro na cadeia?

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges

Nesta quinta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello a 33 anos de prisão por desvio de grana da BR Distribuidora. Votaram pela condenação do “caçador de marajás” da mídia udenista os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Os dois juízes bolsonaristas se dividiram no caso: André Mendonça seguiu a maioria e Nunes Marques votou pela absolvição do ativo cabo eleitoral do fascista no ano passado.

Celular de Mauro Cid apavora Bolsonaro

Mauro Cid, o homem-bomba de Bolsonaro

Os erros de Lula na economia

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Seres humanos erram. Apesar de certa obviedade contida na frase, nunca é demais repeti-la quando se trata de personalidades admiradas e respeitadas em vários segmentos de atuação e em distintos momentos históricos. Afinal, até mesmo o dogma da infalibilidade papal foi colocado em questão com o início do pontificado do Papa Francisco à frente do Vaticano. Lideranças políticas também estão sujeitas a cometerem seus equívocos, mas a diferença é que as consequências de tais atitudes ou propostas terminam por provocar consequências bem mais graves para o conjunto da sociedade do que aqueles desvios cometidos por gente como a gente.

Cláusula pétrea do salário mínimo

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto


A pronta intervenção do presidente Lula atalhou de maneira brilhante uma provocação da Folha de São Paulo na edição de segunda-feira, dia 15.

O jornal deu como manchete e desenvolveu em duas longas matérias (ambas assinadas por Idiana Tomazelli) que a “valorização do mínimo é desafio à regra fiscal”, tudo levando a contrapor a proposta de ajuste fiscal à política de valorização do salário mínimo. Isto indisporia o movimento sindical dos trabalhadores ao governo e criaria cizânia no parlamento.

Marco fiscal: Haddad e Lira ganham de lavada

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

O governo todo festejou, mas a vitória espetacular na aprovação da urgência para a votação do novo regime fiscal tem dois sócios majoritários: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Haddad foi seu próprio articulador político, negociando diretamente no Congresso, com habilidade e paciência, a aprovação de projeto essencial ao êxito de sua gestão no comando da economia. Lira, por sua vez, entregou o que prometeu para demonstrar ao governo que só ele, com os poderes que reivindica, poderá extrair de uma Câmara conservadora e hostil a Lula os votos de que o Planalto ainda precisará muito.