Charge: Zepa |
Mauro Cid e Anderson Torres são as duas bombas no colo de Bolsonaro. Mas Cid não é um Anderson Torres.
Cid é coronel do Exército. Torres é delegado da Polícia Federal. Cid fazia tudo o que Bolsonaro mandava.
Era mais do que seu ajudante de ordens. Era um fardado prestativo, de alta confiança, que sabia tudo do chefe.
Anderson Torres também era operador das missões impossíveis, como a de levar para casa a minuta do golpe e desarticular a segurança de Brasília e abrir a porteira para o 8 de janeiro.
Mas Cid era mais completo e mais íntimo. Está envolvido nos três rolos mais recentes, das joias, da fraude da vacina e do golpe, com a troca de mensagens entre militares.