quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Zambelli é alvo de operação da Polícia Federal

Fascistas transformam violência em palanque

Combater a comunicação fascista

Redução dos juros: passo na direção certa

O desafio da formação sindical

Dirigentes do Sintetel no curso de formação sindical
Por João Guilherme Vargas Netto


Das muitas atividades e atribuições de uma entidade sindical algumas são intrinsicamente relacionadas à “perpetuação da espécie”: eleições periódicas e assembleias frequentes, negociações, comunicação, sindicalização e formação de dirigentes.

Neste último quesito o sindicato dos telefônicos de São Paulo deu uma demonstração do que deve e do que pode ser feito.

É preciso dizer que o Sintetel, presidido por Gilberto Dourado, representa a base de trabalhadores e trabalhadoras em telecomunicações em todo o Estado de São Paulo, negocia acordos e convenções durante quase todos os meses do ano e é, em seu gênero, um dos maiores do mundo.

Zambelli é alvo de operação da PF e fica isolada

Charge: Cacinho
Por Altamiro Borges


A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi alvo na manhã desta quarta-feira (2) de uma operação da Polícia Federal de busca e apreensão em seu apartamento funcional e gabinete em Brasília. Também foi cumprido mandado de prisão contra Walter Delgatti, o famoso “hacker de Araraquara”. A ação foi deflagrada após o hacker revelar que invadiu o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) a mando da deputada-pistoleira.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Carla Zambelli caminha para a cassação

Quais os impactos dos altos juros no Brasil?

Charge: Clayton
Por Neiva Ribeiro, no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região:

Apesar do corte de 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira, 2, os juros no Brasil estão longe de estar no patamar ideal. Somos o país com o juro real mais alto do mundo.

Mas o que impacta na vida das pessoas e no país? Juros altos comprometem o crescimento do Brasil, à medida que os investimentos produtivos são afetados, estimulando investimentos no mercado financeiro com retorno garantido de juros altos.

O real também se valoriza em relação ao dólar, o que pode desestimular exportações e estimular importações, afetando o nível interno da atividade econômica.

Interfere, neste sentido, na geração de emprego e renda, inibindo efeito multiplicador e inviabilizando o dinamismo da economia. Numa espécie de efeito dominó, menor atividade da renda impacta na arrecadação de tributos, ou seja, no orçamento público, diminuindo a capacidade do Estado em investimentos sociais.

Uma mentira a menos sobre o funcionalismo

Charge: Bier
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Diversas gerações de brasileiros e brasileiras nascem, crescem e morrem ouvindo a lenda de que o grande problema de nosso serviço público reside no excesso de funcionários públicos - no plano federal, estadual e municipal.

Engano, informa reportagem de Alexa Salomão, da Folha de S. Paulo (30/7/2023). Os números estão lá, tabulados pelo Atlas do Estado do Brasileiro, plataforma do IPEA que reúne dados sobre o funcionalismo do país, e permitem comparações instrutivas.

O levantamento compara dois números essenciais, que mostram a relação entre o tamanho da população e quantidade de funcionários do Estado - critério indispensável para se comparar a oferta de serviços públicos oferecidos em cada país, em atividades onde o contato pessoal segue uma referência básica e universal, seja nos guichês de atendimento, no serviço médico, na rede escolar, na segurança pública e assim por diante. Os dados são chocantes.

A versão farsesca do Exército sobre o 8/1

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O inquérito do Exército sobre o 8 de janeiro, cujo conteúdo foi tornado público pela Folha de São Paulo [31/7], é uma peça de ficção; é mais uma farsa das cúpulas militares para desviar a atenção sobre o envolvimento permanente das Forças Armadas nos atentados à democracia nos últimos anos.

A desfaçatez dos militares não tem limite. Os embusteiros insinuam “falha de planejamento” do atual governo como causa da devastação do Planalto.

Finalizado em março passado, o inquérito concluiu “que há indícios de responsabilidade da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial quanto à invasão do Palácio do Planalto, considerando que houve falha no planejamento e na execução das ações”.

E assegura que “a invasão ao Palácio do Planalto poderia ter sido evitada ou minimizados os danos patrimoniais sofridos” se tivesse sido “realizado um planejamento das ações de segurança adequado, com o acionamento de valor de tropa suficiente”.