quarta-feira, 4 de outubro de 2023

PEC do Senado limita decisões do STF

Vamos cortar os gastos públicos?

Charge publicada no site da Fiocruz
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O empenho da área econômica do governo em promover a ferro e fogo a política de austeridade fiscal surpreende a todos e todas que não estão muito habituados a acompanhar com certo detalhe e proximidade a evolução do debate e das decisões do Ministério da Fazenda a esse respeito. Na verdade, a postura de Fernando Haddad não tem deixado quase nenhuma diferença com relação aos representantes do financismo quando se trata de recomendações para medidas de orientação da política fiscal.

PEC do plasma e o capitalismo vampiresco

Charge: Dave Simonds
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Parlamento que debate o direito de comerciantes inescrupulosos explorarem o macabro mercado de sangue e seus derivados é uma instituição falida e apodrecida. É um órgão destituído de um mínimo que seja de ética e de moralidade. E, também, profundamente desprezado.

Inscrever na Constituição o direito à exploração privada da venda de plasma sanguíneo – como pretende a PEC 10/2022 – conecta o capitalismo brasileiro a uma dimensão vampiresca.

O texto da Constituição de 1988 é taxativo na proibição de mercantilização de órgãos, tecidos e substâncias humanas, assim como da coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Mais 5 bagrinhos golpistas são condenados

Marco temporal prova força da extrema direita

Entenda como a Lava-Jato seduziu a imprensa

Greve contra as privatizações paralisa SP

Os problemas da segurança pública no Brasil

Os desafios da reconstrução da Caixa

Canal do Barão
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

A presidenta da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, será entrevistada por jornalistas das mídias alternativas nesta quarta-feira (4/10), às 17h. A atividade é promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e terá transmissão ao vivo no canal do YouTube da entidade e de veículos parceiros.

Em pauta, os desafios para reconstruir a Caixa, os obstáculos e os avanços neste início de mandato e a importância estratégica dos bancos públicos para as amplas maiorias do povo brasileiro.

Sindicatos são instituições democráticas

Charge: Gilmar
Por Neiva Ribeiro, no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo


Quando me perguntam como é a atuação do nosso Sindicato e como funciona uma Campanha Nacional ou uma negociação específica com os bancos, eu destaco a atuação histórica da entidade. Trabalhadores organizados em torno de suas entidades representativas ajudam a fortalecer o país e defender os direitos trabalhistas, ampliar a democracia e aumentar a inclusão social.

Nosso papel é regular, interferir, melhorar as condições de trabalho de seus representados e, ainda num plano mais geral, auxiliar na construção de um modelo de desenvolvimento econômico que favoreça o conjunto dos trabalhadores.

Petrobras, uma estatal indispensável

Trajetória da Petrobras
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

A Petrobras completa nesta terça-feira (3) 70 anos de existência, o que é motivo de celebração e mobilização não só para a combativa categoria dos petroleiros e petroleiras como também para o conjunto da classe trabalhadora e do povo brasileiro. Alvo da sanha privatista da extrema direita e da direita brasileira, a estatal sempre teve e mantém um papel estratégico no desenvolvimento nacional.

A empresa foi criada no dia 3 de outubro de 1953, data em que o então presidente Getúlio Vargas sancionou a lei que criou a Petróleo Brasileiro S/A, a Petrobras, e instituiu o monopólio estatal da exploração, extração, refino e transporte de óleo bruto.

domingo, 1 de outubro de 2023

Desemprego cai e renda sobe. Lula é sortudo?

Foto da internet
Por Altamiro Borges

Nesta sexta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os novos dados sobre emprego e situação da renda no país. Os números são positivos e ajudam a explicar a melhora da popularidade do presidente Lula. Segundo o levantamento, a taxa de desemprego recuou para 7,8% no trimestre até agosto e a soma dos salários bateu recorde com mais brasileiros inseridos no mundo do trabalho formal e informal.

Bolsonaro é multado por fake news contra Lula

Montagem: Andressa Munhoz e Melissa Resch/VozColab
Por Altamiro Borges


Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (28), multar o fascista Jair Bolsonaro (PL) em R$ 10 mil pelo impulsionamento de propaganda mentirosa contra o então candidato Lula durante a batalha eleitoral do ano passado. A punição também atingiu a coligação bolsonarista “Pelo Bem do Brasil”, formada por PL, PP e Republicanos, que terá de pagar outros R$ 30 mil.

O TSE seguiu o parecer de Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral. Segundo o relator, a campanha da extrema-direita divulgou 10 anúncios em sites de busca que direcionavam o usuário a endereços com conteúdos falsos contra o líder das esquerdas. Os anúncios não continham informações sobre o CNPJ do responsável pelas postagens e nem menção à expressão “propaganda eleitoral”, conforme determina a legislação.

Mais 5 bagrinhos golpistas são condenados

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


A CNN-Brasil confirmou neste domingo (1) que “o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar mais cinco réus acusados de participar dos atos criminosos de 8 de janeiro”. Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Cristiano Zanin – este último com ressalvas quanto ao tempo de pena – seguiram o voto do relator do processo, Alexandre de Moraes, proferido na terça-feira passada (26).

O que aconteceu no Canadá não foi exceção

Colaboracionismo ucraniano durante a Segunda Guerra Mundial
Por Marcelo Zero

O recente e constrangedor episódio ocorrido no Parlamento canadense, onde Zelensky e o primeiro-ministro Trudeau aplaudiram efusivamente um antigo membro da SS ucraniana, provocou grande comoção e a compreensível ira de grupos judaicos.

Observe-se que Zelensky, o qual não aplaudiu o discurso de Lula na ONU, fez questão de homenagear um ex-combatente nazista. Trudeau pode alegar que não sabia de nada. Zelensky, é claro, devia saber o que estava fazendo.

Muito embora Trudeau tenha se desculpado e o “speaker” do Parlamento tenha se demitido do cargo de liderança, o episódio revela os laços históricos da Ucrânia com o regime nazista e a recente relação dos governos ucranianos pós-2014 com grupos neonazistas.

A reforma necessária

Para adquirir o livro clique aqui
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“O Brasil tem um arremedo de Defesa. Neste domínio, a República fracassou. Para a afirmação da soberania brasileira, precisamos de uma nova Defesa, que revise o papel, a organização e a cultura das Forças Armadas. Chamo essa revisão de reforma militar” - Manuel Domingos Neto - O que fazer com o militar (Editora Gabinete de Leitura)

Graças ao empenho e a coragem de alguns poucos cientistas sociais, e dentre eles destaco o prof. Manuel Domingos Neto, abre-se, ainda restrito, ainda tímido e cauteloso, o necessário debate sobre o papel das forças armadas do Estado brasileiro. Já não era sem tempo, passados quase 60 anos do golpe de 1964 e nada menos de 35 da Constituinte tutelada, restrita, despida de poder originário, costurada sob a vigilância dos generais (um só exemplo é o ameaçador art. 142). Esta nossa democracia limitada, tanto frágil quanto seguidamente ameaçada pela caserna, é o preço do acordo que a possibilitou. Não poderia ser diferente, quando o próprio fim da ditadura foi negociado, e, longe do despejo, os militares ditaram as condições do retorno à caserna. Um dos itens da conciliação foi a impunidade dos torturadores, quando a “correlação de forças”, conceito hoje tão em voga, sugeria o avanço das forças populares. Mas, como sempre, venceu a conciliação liberal, e o avanço foi substituído pelo recuo.

Lula está condenado a convocar o povo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Não é preciso ter muita imaginação para compreender que a guerra fascista contra o STF não pode ser vista como um conflito banal ou passageiro. Trata-se da mais relevante questão política de nossa história desde o fim da ditadura militar.

Numa país onde vigora o regime de três poderes -- Executivo, Legislativo e Judiciário -- o Brasil encontra-se uma situação de crise permanente, formada pelo choque de três forças distintas -- um governo de esquerda, um parlamento alinhado pela extrema-direita e um Supremo que nem sempre tem se mostrado cioso de prerrogativas e responsabilidades.