quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Ataque a Lula é boia de salvação de Israel

Ilustração do Instagram de Arch Shery
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O isolamento mundial de Israel aumenta a cada dia. Acelera na mesma velocidade e na mesma proporção em que suas atrocidades sobem na escala de horrores.

Os EUA tardaram a manifestar discordância com Lula depois que ele equiparou a realidade vivida pelo povo palestino sob o regime nazi-sionista de Israel com a realidade padecida pelos judeus nos campos de concentração de Hitler na Alemanha dos anos 1933/1945.

A administração Biden ensaiava aprovar no Conselho de Segurança da ONU a resolução da Argélia [20/2] de cessar-fogo imediato e de proibição da agressão terrestre no Gueto de Rafah. Na última hora, porém, decidiu vetar, num gesto que pode ser interpretado como uma manobra para impedir o protagonismo decisivo do Brasil a partir da baliza estabelecida pelo presidente Lula sobre o genocídio palestino.

Lula é massacrado por comparar nazistas

Palestinos deslocados para o acampamento improvisado em Rafah
Foto: 
Fatima Shbair/AP
Por Jair de Souza

Em sua participação recente num evento na Etiópia, Lula condenou com veemência a atitude do governo israelense de massacrar impiedosamente o indefeso povo palestino. Lula considerou inadmissível a matança indiscriminada de tanta gente, em sua maioria mulheres e crianças.

Visando chamar a atenção para suas denúncias dos horrendos crimes que estavam sendo cometidos pelo Estado de Israel, Lula disse que cenas de tanta atrocidade só tinham sido vistas na Alemanha, durante o regime nazista, sob o comando de Hitler. Isto levantou a ira dos dirigentes sionistas do Estado de Israel, que resolveram partir para uma brutal arremetida contra Lula e o Brasil.

JN e o pacto com o extremismo de Israel

Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images
Por Eliara Santana, no site Viomundo:

A construção de narrativas para manipular as percepções do público nunca foi prerrogativa do grupo de extrema direita bolsonarista que consolidou por aqui o ecossistema de desinformação.

A mídia corporativa já se utilizava dessa ferramenta há bastante tempo.

E continua a fazê-lo muito bem, como mostra a cobertura da crise recente entre Israel e o Brasil, deflagrada por uma declaração do presidente Lula em evento na Etiópia, como segue:

"É importante lembrar que em 2010 o Brasil foi o 1º país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem que ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus. Então não é possível que a gente possa colocar um tema tão pequeno, sabe, você deixar de ter ajuda humanitária. Quem vai ajudar a reconstruir aquelas casas que foram destruídas? Quem vai retribuir a vida de 30.000 pessoas que já morreram, 70.000 que estão feridos? Quem vai Quem vai devolver a vida das crianças que morreram sem saber por que estavam morrendo?…"

A Globo é mesmo uma empresa brasileira?

Charge: Ivan Cabral
Por Bepe Damasco, em seu blog:


O editorial de O Globo desta quarta-feira (21) atacando a retomada por parte da Petrobras da refinaria Mataripe (antiga Landulpho Alves), na Bahia, é apenas mais uma entre as incontáveis posições contrárias ao desenvolvimento do país assumidas pelas Organizações Globo ao longo da história.

Não dá para negar sua coerência.

Onde tem interesse nacional e popular, a Globo está do outro lado, zeladora cuidadosa que é dos objetivos do capital financeiro e das grandes corporações internacionais.

Para a Globo, não importa se a Mataripe, depois de privatizada, aumentou o preço de derivados, como o diesel e a gasolina, penalizando consumidores e a economia da Bahia e do país, conforme destaca reportagem do Portal Brasil 247.

Lula ou Netanyahu? Uma escolha difícil?

Charge: Nando Motta/247
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:

O governo de extrema-direita de Israel e a oposição bolsonarista estão se utilizando de uma pequena passagem de uma entrevista do presidente Lula para inverter totalmente as coisas.

Criando uma cortina de fumaça, esses setores extremistas de Israel e do Brasil querem se apresentar como representantes da civilização e dos direitos humanos, ao mesmo tempo em que acusam o presidente Lula de “antissemita”.

A quem pensam que enganam? Só enganam a eles mesmos.

Infelizmente, boa parte da imprensa brasileira se associou a essa grande e deslavada mentira e acabou repercutindo e apoiando a reação violenta e histérica do isolado governo de extrema-direita de Israel. Sequer criticaram a inaceitável humilhação à qual foi submetido o embaixador brasileiro em Israel pelo chanceler Israel Katz, um tapa em toda a nação brasileira.

Corrida de 100 metros e maratona

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto


As atividades sindicais podem ser descritas de maneira geral comparando-as às duas modalidades esportivas do título.

Em um caso trata-se de iniciativas imediatas, intensas e orientadas para uma solução rápida, como a reivindicação de uma PLR, a resistência a uma demissão, uma greve localizada.

O outro caso pressupõe uma ação planejada, continuada e persistente como uma campanha salarial, um esforço de maior integração de mulheres na ação sindical, um lobby no Congresso Nacional levando-se em conta os partidos políticos e os parlamentares suscetíveis de compreensão e apoio às nossas causas.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Genocidas pedem o impeachment de Lula

Toc Toc Toc! Zambelli é intimida e pira!

Mídia brasileira apoia sionistas de Israel

Qual o papel do ouro nas tentativas de golpe?

Lula vai expulsar embaixador de Israel?

Lula compara massacre em Gaza ao nazismo

Centrais sindicais apoiam Lula e pregam a paz

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


Enquanto o carniceiro israelense Benjamin Netanyahu chama o presidente Lula de “persona non grata” e a mídia sionista nativa replica os ataques e naturaliza as milhares de crianças mortas e mutiladas em Gaza, os movimentos sociais se levantam para pregar a paz e elogiar a postura altiva e corajosa do governo brasileiro diante do genocídio do povo palestino. Nesta terça-feira (20), as principais centrais sindicais do Brasil lançaram um manifesto intitulado “O presidente Lula defende a vida, a paz e a soberania dos povos”.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Genocidas pedem impeachment de Lula

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


A histeria da extrema direita contra o discurso de Lula na Etiópia – no qual comparou o genocídio promovido pelo governo sionista de Israel contra os palestinos ao holocausto nazista contra os judeus – atinge as raias do absurdo. Deputados bolsonaristas – famosos por difundirem o ódio e a violência neonazista – agora pedem o impeachment do atual presidente. Segundo o noticiário, os cúmplices da carnificina em Gaza – que já matou 28 mil civis, sendo 12 mil crianças – já coletaram 122 assinaturas pela abertura do processo na Câmara Federal.

A coragem de Lula e o vira-latismo da mídia

Fotomontagem para o abaixo-assinado Lula Tem Razão
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a similaridade entre o extermínio do povo palestino que Israel hoje tenta levar a cabo e o nazismo que perseguiu e massacrou judeus no século passado foi acertada, corajosa e precisa.

Chocante mesmo é o papel lamentável da chamada grande mídia brasileira, que corre a fazer coro ao discurso falacioso do gabinete de Benjamin Netanyahu, uma força política corrupta que tenta sequestrar o judaísmo para si enquanto sustenta um regime colonialista, fascista e racista, que nada tem a ver com tradição judaica cultural ou religiosa.

Malafaia e Bolsonaro: Da Paulista pra cadeia

As políticas de saúde do governo Lula

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Lula deve romper relações com Israel?

Carta da Quaresma 2024 e Escola Paulo Freire

Por Frei Betto

Queridos amigos e amigas,

Minha Campanha de Quaresma, promovida há mais de 20 anos, é dedicada este ano à Escola Nacional Paulo Freire. Ela vem ao encontro de uma de minhas principais preocupações atuais: a educação política de nosso povo.

A escola opera, desde 2018, na capital paulista, no Alto do Ipiranga, em local cedido por nós, frades dominicanos. Ali funcionavam, no passado, a Unilabor, fábrica de móveis cujos operários integravam a diretoria (iniciativa de frei João Batista dos Santos); o Centro Pastoral Vergueiro; e a Escola Dominicana de Teologia, todas iniciativas de nossa comunidade religiosa. No local, tombado pelo patrimônio histórico, se destacam o jardim projetado por Burle Marx e a Capela do Cristo Operário, que reúne obras de nomes do modernismo brasileiro, como Alfredo Volpi, Yolanda Mohalvi, Geraldo de Barros e Moussia Pinto Alves.

É hora de passar a caserna a limpo

Charge: Rafael Costa/Brasil de Fato RS
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A história de nosso país, na qual o povo não tem o registro de agente, é a história da casa-grande e de seus herdeiros – os filhos da lavoura do açúcar e do café e do escravismo que hoje habitam a Faria Lima como sócios menores do grande capital –, atravessada pela erva daninha da conciliação, que é sempre a concertação dos interesses da classe dominante: deixar tudo como está para ver como fica.

Quando o desenvolvimento das forças sociais reclama a ruptura, as conveniências de classe impõem a negociação rasteira (ou o recuo histórico), o diktak que vem de cima, como foi construído o país. Sai de cena o estadista e as luzes iluminam os procuradores do statu quo. Vence a “pequena política”, anatematizada por Gramsci. Assim o poder evita as mudanças, sejam econômicas ou políticas, e se assegura de que a natureza do mando continuará incólume.