quinta-feira, 4 de julho de 2024

Milei mata a Télam e a comunicação pública

Charge: Serko em seu blog
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Os déspotas, sempre que chegam ao poder, atacam primeiramente a instituições de Cultura e de Comunicação Pública.

Assim fez Temer, em 2016, investindo contra o MinC e contra a EBC.

O governo de Javier Milei, o trêfego que governa a Argentina, anunciou ontem a morte definitiva da Télam, que há 70 anos figura entre as agências de notícias mais importantes do mundo.

"A Télam, como a conhecíamos, deixou de existir", tuitou o porta-voz presidencial Manuel Adorni no sábado. Depois veio o boletim oficial anunciando a vingança torpe de Milei contra a agência que considerava esquerdista.

A Télam “deixará de operar, tal como foi criada originalmente, nas atividades de serviços jornalísticos e como agência de notícias”, e passará a funcionar “com um novo enfoque estratégico, como agência de publicidade e propaganda” disse depois o boletim oficial.

Três indicadores do grau da democracia

Charge: Gilmar
Por João Guilherme Vargas Netto


Para meu uso adoto três indicadores para avaliar o grau de democracia política efetiva em uma sociedade: leitores de jornais, filiados a partidos políticos e sindicalizados. (Os indicadores são outros quando se trata de democracia sócio-econômica: um prato de comida, um emprego e uma sala de aula).

A leitura do jornal, reflexiva, que era para Hegel a oração da manhã do homem moderno, ainda hoje em tempo de redes sociais e de internet, é um indicador seguro de preocupação cidadã; compara-se o número de leitores com o número de alfabetizados.

A filiação a partidos políticos (mesmo que não represente a militância ou as votações) é um indicador para o papel desempenhado pelos partidos na vida democrática, aferindo-se a relação entre filiados e eleitores.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Zambelli chama Benedita de ‘Chica da Silva’

A comunicação alternativa em nosso país

Outro senador bolsonarista na mira da Justiça

Charge: J.Bosco
Por Altamiro Borges


Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu da Justiça do Pará uma investigação que apura a ligação do senador bolsonarista Zequinha Marinho (Podemos) com uma organização criminosa que pratica grilagem em terras indígenas no estado. A apuração começou em agosto de 2022, quando o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) localizou cinco barracos, veículos e mais de 50 capangas dentro do território dos Ituna-Itatá. Eles estavam desmatando o local para a formação de um loteamento ilegal.

terça-feira, 2 de julho de 2024

Lula critica e o deus-mercado dobra aposta

Magnoli tira Guga Chacra do sério na Globo

O Real sob ataque e a França ameaçada

Como a China enfrenta as ondas de calor

Roteiro para cercar o cartel da Faria Lima

Campos Neto faz terrorismo financeiro

Charge: Geuvar
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Moedas de 78 [setenta e oito] países se desvalorizaram em relação ao dólar desde o início do ano.

Isso está ocorrendo em razão das taxas de juros mais altas nos EUA, que atrai dólares para investimentos financeiros lá, causando a valorização da moeda estadunidense e o enfraquecimento das moedas nacionais.

O real, por exemplo, um dos países mais atingidos neste processo, perdeu 13,4% do valor ante o dólar; e o iene, do Japão, perdeu 12,4%, segundo agências de risco.

No artigo “Nada de novo sob o sol: dólar x real” [Valor, 2/7/24], o professor Luiz Gonzaga Belluzzo caracteriza este processo como um “fenômeno monetário-financeiro e internacional”.

Belluzzo enxerga uma “sobrecarga de opiniões que se derramam em queixas que atribuem à irresponsabilidade fiscal os sucessivos e intensos declínios do valor do nosso real diante do patrono do sistema monetário internacional, mister dólar”.

Péssimas notícias para as esquerdas em junho

Ato em Paris contra a extrema-direita. Foto: Hans Lucas/L'Humanité
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Junho chega ao fim com notícias ruins para a democracia e para as esquerdas. A extrema direita vence as eleições parlamentares na França, o que significa o fortalecimento da autoestima do fascismo em todo o mundo, incluindo o Brasil.

Os democratas não conseguem se livrar de Joe Biden para escolher outro candidato e enfrentar Donald Trump em igualdade de condições, mesmo que Biden seja incapaz de atravessar a rua sozinho.

Depois da tentativa de golpe, o que prevalece na política boliviana é o racha no MAS (Movimento ao Socialismo) com a guerra entre Evo Morales e Luis Arce, com acusações que usam o mesmo padrão da linguagem da extrema direita.

domingo, 30 de junho de 2024

Desemprego cai ao menor patamar em dez anos

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Altamiro Borges


Divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Contínua) mostra que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio. É o melhor resultado para esse período desde 2014. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.

Lula e o financiamento da mídia alternativa

Foto: Alex Capuano/CUT
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):


O Brasil ainda vive uma ameaça real de tomada pelo fascismo que precisa ser enfrentada também no campo da comunicação. Sem um projeto capaz de garantir a pluralidade e diversidade comunicacional, o campo democrático e as esquerdas não conseguirão enfrentar a extrema direita, cada vez mais ambiciosa, articulada em nível global e aliada às big techs. Essa foi a principal linha de raciocínio dos palestrantes da mesa “Jornalismo e comunicação popular como instrumentos para o fortalecimento da democracia”, que abriu a programação da 25ª Plenária Nacional do FNDC, neste sábado (29/6).

Sindicalização permanece em queda no Brasil

Charge: Laerte
Por André Cintra, no site Vermelho:

As taxas de sindicalização no Brasil, em queda constante desde 2016, sofreram um novo revés no primeiro ano do governo Lula. O País terminou 2023 com apenas 8,4 milhões de trabalhadores sindicalizados – o equivalente a 8,4% da população ocupada.

É o que aponta a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na sexta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O patamar atual é o menor da série histórica, iniciada em 2012, quando o Brasil tinha 89,7 milhões de pessoas ocupadas, sendo 16,1% sindicalizadas. Em 11 anos, a taxa de sindicalização caiu praticamente à metade.