quinta-feira, 8 de agosto de 2024
AGU cobra 56 milhões dos golpistas do 08/01
Charge: Quinho |
Nesta quarta-feira (7), a Advocacia-Geral da União (AGU) propôs à 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal ações contra cinco golpistas já condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na esfera criminal pela depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no fatídico 8 de janeiro de 2023. No primeiro lote de pedidos de indenizações, a AGU propôs o ressarcimento de R$ 56 milhões aos cofres públicos visando reparar os danos morais e materiais provocados pelos baderneiros bolsonaristas.
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Estadão fica decepcionado com Rosangela Moro
Por Altamiro Borges
O oligárquico e decadente jornal Estadão, que apostou todas suas fichas na midiática Operação Lava-Jato como instrumento para satanizar as forças de esquerda, agora está desapontado com a deputada federal Rosangela Moro, “conje” do ex-juizeco, ex-ministro do fascista e atual senador Sergio Moro. Em editorial publicado nesta quarta-feira (7), intitulado “Oportunismo escancarado”, o jornalão expressa toda a sua magoa contra a traidora do eleitorado paulista.
O oligárquico e decadente jornal Estadão, que apostou todas suas fichas na midiática Operação Lava-Jato como instrumento para satanizar as forças de esquerda, agora está desapontado com a deputada federal Rosangela Moro, “conje” do ex-juizeco, ex-ministro do fascista e atual senador Sergio Moro. Em editorial publicado nesta quarta-feira (7), intitulado “Oportunismo escancarado”, o jornalão expressa toda a sua magoa contra a traidora do eleitorado paulista.
Sikêra Júnior vira réu por injúria e difamação
Por Altamiro Borges
O apresentador bolsonarista Sikêra Júnior está em decadência e segue colecionando processos. Segundo postagem do site UOL nesta segunda-feira (5), a Justiça de São Paulo aceitou queixa-crime feita por Luisa Mell contra o jagunço midiático, que agora passa a ser réu pelos crimes de injúria e difamação. Em agosto de 2021, ele agrediu verbalmente a ativista da causa animal no Programa Raul Gil, do SBT.
Sikêra Júnior disse que não tirava o chapéu para Luisa Mell porque “ela defende cachorro e o bolso dela... Ela gosta é de dinheiro. Se você colocar lá no Google, você vai ver a quantidade de denúncias que tem contra a fundação dela”. Em sua ação na Justiça, a ativista alegou que o âncora a ofendeu “ao insinuar que obteria dinheiro indevidamente, descredibilizando sua luta árdua em prol da defesa dos animais".
O apresentador bolsonarista Sikêra Júnior está em decadência e segue colecionando processos. Segundo postagem do site UOL nesta segunda-feira (5), a Justiça de São Paulo aceitou queixa-crime feita por Luisa Mell contra o jagunço midiático, que agora passa a ser réu pelos crimes de injúria e difamação. Em agosto de 2021, ele agrediu verbalmente a ativista da causa animal no Programa Raul Gil, do SBT.
Sikêra Júnior disse que não tirava o chapéu para Luisa Mell porque “ela defende cachorro e o bolso dela... Ela gosta é de dinheiro. Se você colocar lá no Google, você vai ver a quantidade de denúncias que tem contra a fundação dela”. Em sua ação na Justiça, a ativista alegou que o âncora a ofendeu “ao insinuar que obteria dinheiro indevidamente, descredibilizando sua luta árdua em prol da defesa dos animais".
terça-feira, 6 de agosto de 2024
O rearranjo global e a esquerda sem bússola
Montagem: Roberto Vasquez Olavarria |
"Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária" - Karl Marx (O Capital, vol. III)
Fervorosos e testados defensores da democracia, por si, não devemos nos iludir quanto aos limites do processo eleitoral, cuja observância é a conditio sine qua non do governo legítimo, independentemente do que seja ele, faça ou deixe de fazer. Ainda que promova a guerra, como os governos estadunidenses, todos originários de processos eleitorais, ainda que muitos eivados de fraude (de que é acusada, por exemplo, a eleição do Bush filho em 2000). A contar do fim da segunda guerra mundial (para não ir muito longe), todos os presidentes dos EUA, com a possível exceção de Jimmy Carter, podem ser qualificados de genocidas, como hoje o governo sionista de Israel, sustentado política, financeira e militarmente pelo Grande Irmão, cujo governo, por seu turno, é condicionado pelo complexo industrial-militar que o general e presidente Dwight Eisenhower denunciou no ato de transferência do cargo a John F. Kennedy. E assim se abre o filão de explicações por que o gigante do norte está em guerra ininterrupta em quase todo o planeta, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Talvez explique sua beligerância no mundo, e talvez explique a violência doméstica.
Imperialismo será derrotado também nas ruas
Charge: Osval/Telesur |
Em 28 de julho passado, o povo venezuelano conseguiu resistir ao massacre midiático mundial lançado contra a Revolução Bolivariana e derrotou nas urnas o candidato representativo dos interesses das oligarquias locais e do grande capital imperialista. No entanto, como já vêm procedendo há um bom tempo, os expoentes das forças direitistas derrotadas se recusaram a aceitar o resultado das urnas. Como de costume, alegaram ter havido fraude, e partiram para a virada de banca e trataram de consumar um golpe de Estado.
Porém, como é sabido, o imperialismo é composto por uma imensa máquina inteiramente articulada com o propósito de submeter e subjugar os povos vítimas de sua sanha exploradora.
A conta do déficit zero já chegou para Lula
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Foi decepcionante. Na última terça-feira (30/7), às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que determinaria a nova taxa básica de juros (Selic), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou a imprensa brasileira.
Diferentemente do presidente Lula – que não perde uma única oportunidade de estocar o bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do BC –, Haddad usou a entrevista coletiva para jogar a bandeira branca. Garantiu que o governo se submeteria à cartilha da austeridade fiscal. Ao detalhar o congelamento de R$ 15 bilhões do Orçamento de 2024, reiterou a aposta de que a União fecharia o ano com déficit zero das despesas públicas. No total, R$ 15 bilhões serão bloqueados, e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.
Impacto do bloqueio econômico na Venezuela
Foto: PSUV |
No período anterior às eleições do dia 28 de julho, na Venezuela, o noticiário da mídia empresarial, seguindo orientação dos conglomerados internacionais da comunicação, já estava recheado de falas genéricas, destemperos, rótulos e comentários sem base factual sobre o processo bolivariano na Venezuela.
Uma das coisas mais graves é uma ideia construída durante anos: a maioria dos analistas ignora ou diminui o peso do bloqueio econômico, ou então o menciona como mero detalhe, sendo que este é um fator decisivo para as dificuldades que o país enfrenta durante quase uma década.
A história do bloqueio contra o governo bolivariano e contra todo o país começa em dezembro de 2014, quando o congresso dos EUA aprovou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos 113-278, que previa a aplicação de sanções contra os venezuelanos. No ano seguinte, a ofensiva do governo dos EUA se intensificou, com Ordem Executiva do governo Obama, declarando o país sul-americano como uma "ameaça inusual para a segurança interna do Estados Unidos".
Uma das coisas mais graves é uma ideia construída durante anos: a maioria dos analistas ignora ou diminui o peso do bloqueio econômico, ou então o menciona como mero detalhe, sendo que este é um fator decisivo para as dificuldades que o país enfrenta durante quase uma década.
A história do bloqueio contra o governo bolivariano e contra todo o país começa em dezembro de 2014, quando o congresso dos EUA aprovou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos 113-278, que previa a aplicação de sanções contra os venezuelanos. No ano seguinte, a ofensiva do governo dos EUA se intensificou, com Ordem Executiva do governo Obama, declarando o país sul-americano como uma "ameaça inusual para a segurança interna do Estados Unidos".
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
Washington não pode proclamar González
Foto do site Rebelión |
A política tem sua lógica, nem sempre clara à primeira vista, notadamente em tempo de mudanças radicais.
Está em curso a mais espetacular virada desde a queda de Roma. A supremacia anglo-saxã, imposta paulatinamente desde as circunavegações e revoluções burguesas, busca sobrevida perante a arrancada, até há pouco implausível, de desafiantes poderosos.
Os sinais de hecatombe se anunciam com a exibição de instrumentos de destruição em massa, o cerco à Rússia, a concentração de arsenais em torno da China, o estimulado ressurgimento da capacidade militar da Alemanha e do Japão, a tentativa de naturalização do genocídio em Gaza, os massacres incontáveis e invisíveis de africanos, a ardilosa capacidade de manipulação de comportamentos de indivíduos, sociedades e Estados pelas novas mídias e pelos múltiplos estímulos à bestialidade neonazista.
Assinar:
Postagens (Atom)