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O enredo já estava programado pelo mercado financeiro e pelos seus porta-vozes na imprensa comercial: o presidente Lula ou seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de joelhos, anunciando cortes nos chamados gastos obrigatórios do governo, que atingiriam apenas o andar de baixo, com tesouradas no BPC, nos abonos salariais, no seguro-desemprego e no salário mínimo.
Em vez de se submeter a esse script desgastante, o ministro Haddad ocupou cadeia de rádio e TV para anunciar de forma altiva o cumprimento de compromisso de campanha do presidente Lula, que é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil reais.