quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Bolsonaro é intimado e já cogita fuga

Sobre o descenso das lutas de massas

Janeiro de 2015: Greve dos metalúrgicos do ABC reverte 
800 demissões na Volks. Foto: Adonis Guerra
Por Pedro Carrano

No primeiro semestre de 2024, os dados do Dieese sobre o número de greves no período reforçam um contexto defensivo para os trabalhadores no Brasil, seja no serviço público, seja no privado.

No sentido oposto, o período entre 2004 e 2016 foi marcado por ganhos econômicos dos trabalhadores, conquistados em meio a mobilizações grevistas econômicas. Em 2012, por exemplo, 96% das unidades de negociação sindical haviam tido aumento real. O auge do número de greves se deu em 2016 e logo verificou-se uma série de ataques estruturais promovidos pelos governos de Temer e Bolsonaro.

Inflação dos alimentos: como combatê-la?

Reprodução
Por Fernanda Lima e Juliano Medeiros, no jornal Brasil de Fato:


O ano de 2024 terminou com uma disputa aberta em torno da economia brasileira. De um lado, o mercado exigindo cortes nas despesas públicas, aumento da taxa de juros e mudanças nas regras que financiam saúde e educação. De outro, o governo federal ostentando bons números na inflação, geração de empregos, consumo e crescimento econômico.

Nessa disputa, o mercado não teve atendida sua principal exigência – o fim dos piso constitucionais de saúde e educação – mas tampouco saiu de mãos abanando: a inclusão do salário-mínimo nas regras do novo arcabouço fiscal e as mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram concessões amargas, que vieram acompanhadas de medidas administrativas para aumentar a arrecadação.

Trump esnoba a Europa e namora a Rússia

Charge: Falcó/Cartoon Movement
Por Umberto Martins, no site da CTB:

O novo presidente dos Estados Unido, Donald Trump, está provocando uma admirável reviravolta no cenário geopolítico global.

A conversa telefônica que ele manteve por uma hora e meia com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, na última quarta-feira (12), traduz uma mudança substantiva na política externa do decadente império que o atual governo promete reerguer com o sonho impossível de fazer a “América” (leia-se EUA) “Grande de Novo” (Make America Great Again).

Putin reabilitado

O líder russo, que o democrata Joe Biden e a mídia imperialista do chamado Ocidente trataram de demonizar e transformar num pária internacional, disseminando a russofobia e fortalecendo a aliança entre Rússia e China, foi subitamente reabilitado, num gesto que significou, noutra vertente, um pontapé no traseiro dos líderes imperialistas da velha e também decadente Europa.

Precisamos falar sobre Múcio

Por Roberto Amaral


“Age em relação a teus amigos como se eles devessem tornar-se um dia teus inimigos” - Cardeal Mazarin, Breviário dos políticos

O governo Lula ainda não conseguira instalar-se de fato; a área da defesa permanecia intocada (como intocada permanece até aqui), e a mobilização popular cessara com a “subida da rampa”, promessa finada em sua bela metáfora. Os chefes militares do novo governo haviam sido ditados pelas fileiras ao ministro da Defesa; o presidente não cuidou politicamente da lista que lhe foi apresentada, não pesou os nomes nem os critérios da escola estritamente castrense, e os comandos permaneceram os mesmos. Havíamos vencido as eleições, assumíramos o governo, mas tudo permanecia como dantes no castelo de Abrantes. Assim, o passado que supúnhamos haver derrotado é que construía os fatos, e os fatos nos governavam.

O papel de Lula e a mobilização popular

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Jair de Souza

A partir da divulgação de levantamentos de opinião realizados por alguns institutos de sondagem, acenderam-se várias luzes de alerta prognosticando incertezas para o futuro próximo.

Quanto a isto, julgo de fundamental relevância que tenhamos clareza sobre uma questão: na conjuntura em que estamos no momento, Lula ainda é o mais expressivo trunfo com que o povo brasileiro conta para impedir que a extrema direita bolsonarista, ou alguma de suas variantes limpinha e cheirosa, retorne ao comando do aparelho de Estado no Brasil no próximo pleito eleitoral.

O debilitamento do atual governo no momento e nas condições em que estamos só favorecerá os eternos inimigos viscerais da imensa maioria de nossa população, ou seja, os setores mais reacionários de nossas classes dominantes. Por isso, é importante que todos os que se sentem vinculados às aspirações populares entendam que contribuir para socavar as bases de sustentação do atual governo equivale efetivamente a ajudar essas forças ultrarreacionárias a alcançar seu propósito.

PGR finalmente denuncia o golpista Bolsonaro

Homenagem ao desembargador Rogério Favreto

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Credibilidade dos militares despenca no Brasil

Charge: Thyagão
Por Altamiro Borges

Pesquisa Atlas divulgada neste domingo (16) pela CNN-Brasil revela que a credibilidade das Forças Armadas despencou desde meados de 2023. Atualmente, 72% dos brasileiros não confiam nas instituições militares – ou seja, sete em cada dez entrevistados dizem não acreditar no Exército, na Marinha e na Força Aérea. Só 24% dizem confiar e 4% disseram não saber. Em abril do ano retrasado, 46% diziam confiar na instituição, e apenas 37% desconfiavam. A queda foi vertiginosa.

Múcio defende golpistas e segue ministro

Charge: Genildo
Por Altamiro Borges


Na última segunda-feira (10), durante entrevista ao programa Roda Vida da TV Cultura, o ministro José Múcio relativizou a ação golpista do 8 de janeiro de 2023, pediu anistia para alguns vândalos, manifestou simpatia à proposta da oposição do semipresidencialismo e ainda revelou manter boa relação com o fascista Jair Bolsonaro. Apesar das declarações absurdas, o porta-voz dos generais segue impávido no comando do Ministério da Defesa por insistência do presidente Lula.

Deputada do PL toma ‘café evangélico’ nos EUA

Por Altamiro Borges


Sem maior alarde na mídia falsamente moralista, o site Metrópoles noticiou na semana passada que “a deputada Sonize Barbosa gastou R$ 23,1 mil da Câmara Federal para participar de um ‘café da manhã evangélico’ nos Estados Unidos. A parlamentar registrou como missão oficial a viagem a Washington para participar do ‘National Prayer Breakfast Gathering’, um evento de lideranças evangélicas”. A “nobre deputada” do Amapá é do PL, sigla de aluguel de Jair Bolsonaro. Se fosse de um partido de esquerda, a viagem seria manchete dos jornalões e destaque nos telejornais.

Tarcísio, Zema e Castro escondem boné de Trump

Datafolha faz direita se assanhar para 2026

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Tarcísio, Zema e Castro escondem boné de Trump

Foto: Reprodução
Por Altamiro Borges


Onde será que os governadores bolsonaristas Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC) enfiaram o boné de campanha de Donald Trump? Cadê aquele adorno ridículo com o slogan trumpista do Maga – “Make America Great Again” (Torne a América grande novamente)? Cadê as juras de amor ao fascista ianque? Desde o anúncio da taxação do aço brasileiro, os capachos do império sumiram. Haja viralatismo e covardia!

PL do Véio da Havan cutuca empresas golpistas

Por Altamiro Borges


Na semana passada, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) apresentou um projeto de lei que impede que empresas envolvidas em ataques à democracia participem de licitações e firmem contratos com o poder público por até 20 anos. O projeto foi nomeado de “PL Véio da Havan”, em uma referência hilária ao bilionário bolsonarista Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e deve ter assustado setores da cloaca burguesa nativa, que tem o golpismo no DNA.

Na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro, o ricaço foi citado como um dos mais ativos mentores e financiadores das ações antidemocráticas no Brasil. “Hang teria participado de reuniões com outros empresários para convencer o então presidente a fabricar uma falsa denúncia de fraude nas urnas e promover um golpe de estado”, descreve o site do Psol.

Com Musk, discurso do ódio disparou no X

Charge: JD Crowe/AL
Por Altamiro Borges


Estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), publicado na quarta-feira (12) na revista científica Plos One, confirma que poucos meses após a compra do Twitter pelo ricaço excêntrico Elon Musk a plataforma teve um expressivo aumento do discurso de ódio e da presença de contas falsas. O levantamento foi feito entre outubro de 2022 e maio de 2023 e “aponta que a frequência de posts considerados racistas, homofóbicos e transfóbicos na rede social foi em média 50% maior do que nos meses que antecederam a aquisição”, descreve reportagem da Folha.

DeepSeek provoca um vendaval político

Extrema direita apoia o semipresidencialismo

Bolsonaro aposta na engenharia do caos