sábado, 8 de janeiro de 2022

O papel do Sergio Moro é desgastar o Lula

O que esperar do Brasil em 2022?

Os rumos da economia para 2023

A cultura na luta contra o fascismo

O Brasil vai voltar ao mundo?

2022 começa quente no Brasil

A inadimplência deve aumentar em 2022

O atual estágio da pandemia no Brasil

Mulheres no frevo e sua história

Assalto ao Capitólio, um ano depois

Brasil-4: amplitude e combatividade na luta

Guerra (1952), Portinari
Por Altamiro Borges


Em função dos crimes de responsabilidade cometidos em sua gestão, Jair Bolsonaro já deveria ter sofrido impeachment – o que agora parece mais distante. Há mais de 130 pedidos nesse sentido que só não avançam devido aos acordos – recheados de cargos públicos e emendas parlamentares – firmados com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados e cacique do Centrão.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Brasil-3: ascensão e queda de Bolsonaro

Faiscadores de ouro (1948), Portinari
Por Altamiro Borges

Todos esses retrocessos, esse período de trevas, decorrem de um contexto mundial e nacional de defensiva estratégica da luta dos trabalhadores, de hegemonia da agenda neoliberal do capitalismo. Esse processo foi agravado na fase recente com a combinação perversa de ultraneoliberalismo na economia, de fascismo na política e de obscurantismo nos direitos civilizatórios. Está em curso no mundo uma brutal ofensiva do capital contra o trabalho, uma onda fascistizante.

Brasil-2: pandemia e caos econômico e social

Retirantes (1957), Portinari
Por Altamiro Borges


A barbárie durante a pandemia é tanta que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, instalada no Senado em abril do ano passado e batizada de CPI do Genocídio, indiciou Jair Bolsonaro, muitos capachos do governo e vários empresários inescrupulosos – como Luciano Hang, o “Véio da Havan”, e os sócios da Prevent Senior, onde “óbito também é alta” – por vários crimes previstos na legislação brasileira.

O presidente da República só não sofreu impeachment porque se aliou aos políticos pragmáticos do Centrão, cedendo cargos públicos e milhões de reais em emendas parlamentares. Concluído seu triste mandato, o fascista poderá ser preso por liderar a maior mortandade da história recente do Brasil. Ele ainda deverá ser julgado no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia/Holanda, por crimes contra a humanidade.

Brasil-1: urgente derrotar o vírus e o verme!

Mulher chorando (1942), Portinari
Por Altamiro Borges

Os trabalhadores estão vivendo um período de trevas no Brasil. Aumento assustador do desemprego, arrocho brutal de salário, retirada selvagem dos direitos trabalhistas. A pandemia do novo coronavírus, confirmada em março de 2020, só agravou um cenário que já era sombrio.

Por sua postura negacionista e criminosa diante da Covid-19, que resultou até final do ano passado em mais de 600 mil mortes e milhões de sequelados, Jair Bolsonaro hoje é tratado como genocida nos fóruns mundiais. O Brasil virou um pária internacional em todos os terrenos – sanitário, econômico e social.

2022: o que estará em jogo?

Charge: Jota Camelo
Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O que estará em jogo em 2022? Eis a pergunta central para quem deseja se orientar politicamente nas atuais circunstâncias brasileiras. Resposta: derrotar o fascismo e frear a destruição nacional que avançam sob Bolsonaro e se consolidarão com sua vitória em outubro. Como se dizia antigamente, eis o busílis do atual cenário político do Brasil. E tal desafio significa derrotar Bolsonaro nas batalhas políticas do ano, muito especialmente nas eleições de outubro.

Brasil: a independência por fazer

Desenho de Millôr Fernandes/Acervo IMS
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“O Brasil tem um enorme passado pela frente” – Millôr Fernandes

O novo ano coloca na ordem do dia as comemorações do bicentenário da Independência, e seu marco é o grito do 7 de setembro, mais relevante na tela de Pedro Américo do que na costura política do grande acordo que nos deu – sem revolução, sem alteração de mando ou de poder, sem abalo de estrutura econômica ou social, mas ao preço de transações e traficâncias – a maioridade política, por cujas artes a colônia é promovida a império, sem de fato conquistar a autonomia que caracteriza os estados independentes.

A Ômicron é moderada, mas Biden não

Charge: Omar Turcios
Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:

Hoje, há um obstáculo maior à saída da crise que a pandemia. Trata-se da política externa dos EUA.

Os dados provenientes da Europa e dos EUA demostram que a variante ômicron, responsável pela quarta onda de Covid-19, é significativamente menos agressiva que as variantes anteriores.

Embora muito contagiosa, ela provoca um número proporcionalmente baixo de hospitalizações e mortes, concentrado entre os não vacinados.

Porém, enquanto o vírus se modera, criando brechas para a volta da normalidade, a política externa de Biden se radicaliza, apontando para a continuidade da crise.

Com efeito, a escalada de provocações na Ucrânia e em Taiwan demonstra que Biden está investindo em acirramentos dos conflitos com a Rússia e a China, num momento em que a saída da crise mundial exige alto grau de cooperação e negociação.

Tudo como antes no quartel de Abrantes

Charge: Adnael
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Na manhã da primeira quarta-feira de 2022, e com os intestinos finalmente desentupidos (o cérebro continua igual: qualquer tentativa de desentupimento seria inútil), Jair Messias teve alta no hospital luxuoso em que estava hospedado em São Paulo desde a madrugada da segunda-feira.

Como não poderia deixar de ser, tanto ele como o médico que veio do Caribe para acudi-lo mencionaram a famosa facada de 2018 como tendo alguma relação com a nova obstrução intestinal.

Foi mais um lampejo indicando que o tema fará parte da campanha eleitoral deste ano. Ou, melhor dizendo, como será reforçado, já que o senhor mandatário está em campanha eleitoral permanente desde o primeiro dia de 2019, quando depositou o traseiro na poltrona presidencial.

Avança a mobilização do funcionalismo

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

A mobilização de categorias da elite do funcionalismo público federal vem ganhando, aos poucos, novas proporções.

Entre os auditores fiscais do trabalho, mais de 160 dos que ocupavam funções de chefia e coordenação já entregaram os cargos, segundo dados atualizados na quarta-feira (4).

O número equivale a pelo menos 53% do total de 298 postos desse nível.

“Em 26 anos de carreira, eu nunca tinha presenciado essa modalidade de reivindicação”, conta Valdiney Antonio de Arruda, que está na instituição desde 1996 e, na última segunda (3), abriu mão do cargo de chefe da Seção de Inspeção do Trabalho (Seint) da Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso (SRT/MG).

Globo vai ignorar Lula e mirar em Bolsonaro

Charge: Zepa
Por Naian Lopes, no Diário do Centro do Mundo:

A direção da Globo traçou um plano, decidindo que vai ignorar Lula e atacar Bolsonaro ao longo de 2022. Os objetivos do canal são evitar que o ex-presidente cresça ainda mais nas pesquisas e que o atual chefe do executivo federal perca ainda mais popularidade. Quem deve se beneficiar com isso é o ex-juiz Sergio Moro, o novo querido do mercado.

Conforme apurou o DCM, a emissora não quer que o petista volte ao poder. E ela entende que ataques contra o ex-presidente acabam o fortalecendo. Por isso a estratégia é evitar tocar o nome dele, tanto para o bem quanto para o mal.