terça-feira, 2 de julho de 2013

Os trabalhadores entram em cena

Por Altamiro Borges

Dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras se reuniram nesta segunda-feira (1) para acertar os detalhes do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, marcado para 11 de julho. No bojo dos protestos de rua que agitam o país, os trabalhadores entram em cena de forma organizada para apresentar sua pauta de reivindicações e para disputar os rumos do movimento. O ato unitário está sendo organizado pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB. Ele também conta com o apoio dos movimentos sociais, como a UNE e o MST.

Protesto na porta da Globo no RJ

Do jornal Correio do Brasil:

As ruas do Jardim Botânico, elegante bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro, estarão tomadas no final da tarde desta quarta-feira. Acostumados com os desfiles carnavalescos do Monobloco, que entopem o bairro de foliões, no carnaval, os moradores das cercanias entre a avenida principal e as transversais, até a Rua Von Martius, verão uma manifestação mais concisa. Confirmados na página Ocupe a Rede Globo, em uma rede social, mais de 2 mil manifestantes realizarão, em frente à entrada da emissora, um ato público contra a cartelização da mídia no país.

Mídia também é alvo de protestos

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Quem participou dos atos públicos ocorridos no mês de junho, que iniciaram criticando o aumento da passagem de ônibus e passaram a falar de quase tudo, puderam observar algumas iniciativas individuais, espontâneas e esporádicas de se falar do monopólio das comunicações e das tentativas de manipulação da opinião pública por parte da mídia. Conforme o sentimento crescia em meio aos manifestantes, tomou-se a iniciativa de articular essa insatisfação e transformar a dispersão em força transformadora.

Começou a verdadeira guerra da mídia

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Por Luis Nassif, em seu blog:

Estourou a guerra Google x Globo.

Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos.

Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.

Ato "Ocupe a Rede Globo"


"Aula pública" sobre mídia


Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na quarta-feira (3), o movimento pela democratização da comunicação volta a se reunir no vão do MASP, em São Paulo, e convida todos os interessados a participarem de uma 'aula pública' sobre o tema. Além disso, também ocorrerá um flashmob com cartazes pela aprovação do Marco Civil da Internet, projeto de lei considerado por diversos especialistas como uma das legislações mais avançadas do mundo sobre o tema, mas estacionado no Congresso. O evento acontece a partir das 19h e dá continuidade à Assembleia Popular sobre Mídia e Democracia, realizada na semana anterior. Confira o texto que convoca o ato e o roteiro da aula:

Sonegadores solapam a democracia

Por Heloisa Villela, no blog Viomundo:

As contas, alíquotas e percentagens podem ser complicadas. Mas o raciocínio é muito simples.

O rio vem correndo seu curso. Chega a uma bifurcação. Se uma bomba puxa água para a vertente da direita, o lado esquerdo vai secando…

Por isso a organização Tax Justice Network (Rede de Justiça nos Impostos), um coletivo de economistas, advogados, contadores, escritores e outros tantos, briga por uma definição mais clara e ampla do conceito de corrupção e combate o segredo que envolve os chamados refúgios fiscais.

PSDB e aliados temem o povo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Todos os debates dos últimos dias giram em torno da reforma política. O tucanato e seus aliados, dentro e fora dos partidos, insistem em defender a tese de que, além de não responder ao “calor das ruas”, o plebiscito para uma reforma política é uma agenda apenas do PT. No Globo isso já havia sido afirmado por um dos filhos do Roberto Marinho, responsáveis pelo periódico carioca. E o Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a 2014 repetiu tudo isso em seu último artigo na Folha de S. Paulo.

Globo recebeu mensalão dos EUA

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma reportagem publicada esta semana no site Carta Maior, fundamentada em livros de jornalistas e historiadores americanos, descreve como os Estados Unidos financiaram empresas brasileiras de mídia, sobretudo as Organizações Globo, para defender seus interesses econômicos, em detrimento do Brasil.

Um trecho:

O estranho caso Globo versus Receita

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E a Globo piscou.

Admitiu que foi obrigada a pagar 615 milhões de reais à Receita Federal depois de ter sido pilhada numa trapaça fiscal.

A admissão veio numa nota oficial de extraordinário poder desmoralizante para a Globo. Mas o caso não terminou aí. A mesma fonte da Receita que vazou a informação voltou à carga com uma nova acusação explosiva: ao contrário do que a Globo disse, o acerto com o fisco não teria sido feito.

José Serra não toma jeito

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Por José Dirceu, em seu blog:

O presidenciável da oposição em 2002 e 2010, ex-governador José Serra, não toma jeito. Depois de oito meses de hibernação que se sucederam à sua derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo, período em que fez raras aparições e concedeu pouquíssimas entrevistas, ele ressurge para criticar e acusar a presidenta da República de antecipar a campanha eleitoral de 2014.

Manifestações e a torre de marfim

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

As recentes manifestações de rua no Brasil surpreenderam os governos – municipais, estaduais e federal. Autoridades, perplexas, se interrogam: como é possível? Quem está por trás? Quem monitora? E reagem com a única e malfadada lição aprendida em 21 de ditadura: repressão policial.

A direita vai comemorar o quê?

Por Flávio Aguiar, no sítio Carta Maior:

É claro que a baixa da nossa presidenta nas pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média.

Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia).

Quem mais cresce nas pesquisas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente Dilma Rousseff e o governador paulista Geraldo Alckmin, candidatos à reeleição; o governador Cabral, no Rio, e os prefeitos Fernando Haddad, em São Paulo, e o carioca Eduardo Paes, todos despencaram nas pesquisas de avaliação dos governos e/ou intenções de voto do Datafolha para as próximas eleições. Governantes de diferentes níveis ficaram na poeira depois do tsunami das manifestações de protesto em junho contra tudo e contra todos. Todos perderam pontos.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Levante contra o império midiático

Globo não explica indício de sonegação

Por Tadeu Breda, na Rede Brasil Atual:

A Globo Comunicação e Participações, um dos braços da corporação midiática da família Marinho, negou-se hoje (1°) a responder às perguntas da RBA sobre as denúncias de que estaria carregando, desde 2002, uma dívida de R$ 183 milhões com a Receita Federal. Corrigido para valores atuais, e somados às multas e juros por sonegação de impostos, os débitos da empresa com o Fisco alcançariam mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, quando a Receita concluiu processo de investigação tributária contra a emissora, esse montante já havia ascendido a R$ 615 milhões.

Ensaio geral para 2014

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os índices do Datafolha mostram que o país entrou em novo ambiente político quando faltam 16 meses para a eleição presidencial de 2014.

Para o governo Dilma, acabou a estratégia do piloto automático, de quem poderia, com base em altos índices de aprovação popular, apenas administrar o governo até o momento da votação.

Lula: democracia é povo em movimento

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à repórter Cristiane Agostine, do Valor Econômico, que reproduzo abaixo, mostra um Lula tranquilo diante da crise e, até, otimista com o avanço que elas podem provocar no país.

- "Democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa", diz Lula, afirmando que as revindicações são consequência do progresso vivido pelo Brasil nos últimos dez anos: "Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa".

À sombra das manifestações

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais do final de semana dão repercussão à pesquisa Datafolha que mostra importantes mudanças no cenário de intenções de voto para a Presidência da República em 2014. O principal destaque da Folha de S.Paulo no domingo (30/6) era a queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e um quadro de incertezas quanto às chances de cada um dos supostos candidatos dos demais partidos.

Rede Globo, o povo não é bobo

Por Plínio de Arruda Sampaio Jr., no sítio Correio da Cidadania:

Assustada com as mobilizações populares que romperam duas décadas de marasmo político e letargia social, após um momento de perplexidade e desorientação, a ordem estabelecida deu uma primeira resposta à revolta social que toma conta do Brasil. Seu ponto de vista aparece na estética e no discurso da grande mídia falada e escrita. Não por acaso, as grandes redes de televisão tornaram-se um dos alvos preferenciais da fúria popular, ao lado de outros símbolos do poder burguês e da modernidade fútil - os prédios públicos, os bancos, as concessionárias de automóveis.

Felipão acertou desta vez

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Por Altamiro Borges

O técnico Luiz Felipe Scolari costuma ser bastante infeliz nas suas declarações políticas. Já andou elogiando até a ditadura militar. Mas ontem, na entrevista coletiva após a conquista da Copa das Confederações, ele acertou ao responder à pergunta de um jornalista inglês sobre os protestos de rua no Brasil. "Não é a minha área, não posso falar nada", afirmou inicialmente. Depois, visivelmente irritado, Felipão não se conteve: "Aos ingleses eu gostaria de perguntar: antes das Olimpíadas, o que aconteceu lá... Se olhar um pouco para o seu país e não quiser falar errado do meu país, dê uma olhadinha no que aconteceu lá".

A greve geral dos imbecis

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Direto ao ponto : greve geral sem a convocação de sindicatos e centrais sindicais é coisa de imbecil. Nunca na história das lutas trabalhistas, em todo o planeta, uma paralisação foi organizada à revelia da representação dos trabalhadores. E greve convocada por facebook é de um ridículo de dar dó. Noves fora a má fé política e o golpismo dos seus "líderes", o movimento marcado para eclodir nesta segunda-feira, 01 de julho, tem as impressões digitais da indigência intelectual e do analfabetismo político.

A Globo diz que pagou

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não é qualquer um que tem R$ 270 milhões sobrando. Eu por exemplo não tenho rsrs... Mas, a confiar nas palavras da assessoria da Rede Globo, a Globo tem. Historiando:

Miguel do Rosário, em seu blog O Cafezinho, mostrou, com documentos vazados de dentro da Receita Federal, que a Globo deu um calote no Leão e estava sendo processada por isso.

A emergência da reforma política

Editorial do sítio Vermelho:

Na sequência das manifestações de massas que mobilizaram multidões nas ruas e praças de todo o País durante o mês de junho, o Brasil está agora imerso em importante embate político e social pela realização de reformas estruturais.

A primeira delas tem caráter institucional e atinge o sistema político e eleitoral do País. Em boa hora, numa demonstração de compreensão do sentido mais profundo das manifestações – o clamor da população por mais democracia e pelo efetivo combate aos vícios das classes dominantes no exercício de mandatos eletivos e administrativos – a presidenta Dilma propôs a realização da reforma política e eleitoral.

Gilmar: cão de guarda conservador

Por Breno Altman, no jornal Brasil de Fato:

A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.

domingo, 30 de junho de 2013

Um novo tempo, apesar dos perigos

Por Valter Pomar, em seu blog:

1. As grandes mobilizações ocorridas no Brasil, desde 13 de junho de 2013, constituem motivo de comemoração e otimismo. O país, nosso governo e nosso Partido necessitavam deste chacoalhão, que abre a possibilidade de avançarmos, e avançarmos mais rápido, no processo de reformas sociais e políticas. Mas para isto é preciso fazer uma detida reflexão sobre os acontecimentos, para a qual apresentamos a contribuição a seguir.

TV argentina ridiculariza Jabor

Mensalão da Globo: mostra o DARF!

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.

A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.

“Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber”, diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.

Documentos da Receita acusam a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um documento vazado pela Receita Federal e publicado ontem pelo blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário, é extraordinariamente importante.

Nele, a Receita acusa a Globo de sonegar mais de 180 milhões de reais por ocasião da compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

Resposta ao descontentamento

Por Nabil Bonduki, na revista CartaCapital:

A proposta da presidenta Dilma Rousseff de realização de um plebiscito para decidir sobre a promoção da reforma política é uma resposta acertada à insatisfação manifestada nas ruas com a classe política. Abre-se, com a proposta, a possibilidade de um amplo debate com participação efetiva da sociedade.

O que mostra a pesquisa Datafolha

Por José Dirceu, em seu blog:

Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de S.Paulo como manchetes principais da capa, da política e do caderno Cotidiano (noticiário local/geral) do jornal hoje, prova que a imensa maioria do povo brasileiro - 81% - e dos petistas e simpatizantes do partido - 79% - apoia as manifestações que se realizam no país há três semanas. O levantamento mostra, também, que 65% dos brasileiros se opõem ao passe livre (ou tarifa zero de transporte público) se for preciso parar obras.

Balanço de uma semana intensa

Tomaz Silva/ABr
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

A semana termina de forma bastante positiva para quem vê as manifestações e protestos como impulsionadores da democratização da sociedade. Destaco os seguintes pontos, listados a seguir:

1. A pauta progressista (mais serviços, mais Estado) se impôs nas ruas sobre a agenda regressista (menos impostos, maioridade penal, fim do bolsa-família, fora Dilma etc). As mobilizações entraram no viés de baixa, motivado principalmente pelas vitórias espetaculares na redução nacional das tarifas e - em SP - dos pedágios. Até segunda ordem, parece que os preços dos públicas foram congelados. Claro que os governantes farão malabarismos fiscais para tirar verbas de outras áreas, mas o sinal geral é alentador. Com isso, persiste o quadro de mobilização em cima da melhoria dos serviços públicos;

Reforma política incomoda a direita

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Quem apostava que o governo da presidenta Dilma Rousseff estava encurralado pelas manifestações das últimas semanas cometeu o maior dos enganos. Aliás, nada melhor do que uma explícita ofensiva política de direita para sacudir o comodismo e tirar a esquerda da paralisia.

Os três desafios de Dilma Rousseff

Por Luis Nassif, em seu blog:

O governo Dilma Rousseff tem três desafios.

O primeiro, superar o momento atual do esculacho, o enorme desabafo nacional que sacudiu todo o país. Os movimentos já atingiram o epicentro e começam a refluir.

O segundo, o de recuperar o protagonismo político e abafar o movimento “volta Lula”, ensaiado por setores do PT e do empresariado.

Helena, Bernardo e as peças de museu

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Ninguém acha que é possível dirigir o Brasil como se fosse um grêmio estudantil ou uma associação de moradores.

Quem dirige o país, no Executivo, não pode tudo. Há que se respeitar a famosa “correlação de forças”. Isso é evidente.

Mas é evidente também que aqueles que ocupam o centro do governo (ainda mais se representam forças que historicamente lutaram por mudanças estruturais do Brasil) têm a obrigação de lutar para que a correlação de forças se altere e permita mais e mais reformas.

Dilma e a pauta da juventude

Roberto Stuckert Filho/PR
Do sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):

Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) com representantes de 24 movimentos de juventude, entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE). Este foi mais um encontro da presidenta após a onda de manifestações que se expandiram por todo país. Durante a semana, ela recebeu representantes dos Três Poderes, além de líderes de diversos movimentos para debater e ouvir opiniões sobre as cinco propostas apresentadas no pacto nacional.

Plebiscito pode economizar bilhões

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em minha humilde ignorância, confesso que não entendo quem diz que o plebiscito sobre reforma política pode custar caro demais. Meio bilhão, disse alguém.

Até ministros do STF tocaram neste assunto.
Data Venia, eu acho estranho.

Liberdade de expressão para todos

Por Paulo Teixeira, na revista Teoria e Debate:

A informação está disponível na ponta dos dedos, em tempo real, nas telas de smartphones e tablets que carregamos no bolso ou na mochila. Em breve, estará também diante dos nossos olhos, projetada em telas virtuais por óculos conectados à internet, enquanto caminhamos pela rua.

Perder tempo pode ser perder a luta

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Tal como na pesquisa sobre a aprovação de seu Governo, também a pesquisa de intenção de voto que a Folha publicará amanhã e cujos números, antecipados nesta tarde, revelam uma queda abrupta da Presidenta Dilma Rousseff ainda estão longe de representar um quadro irreversível, mas certamente já entraram, há muito, na condição de preocupantes.

As surpresas do Datafolha

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem poderia prever isso?

Ao bater o recorde de aprovação do seu governo, surfando com 65% de ótimo e bom em março, na pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff parecia caminhar para uma tranquila reeleição no próximo ano, vencendo já no primeiro turno, segundo a quase unanimidade dos analistas políticos. Sem opositores fortes à vista, seria um passeio.

Uma análise do "Datafalha"

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Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Diante do Datafalha – “Datafalha, Dilma não caiu” -, o ansioso blog procurou reunir alguns pedaços de análise, consultou o Tirésias, o Oráculo de Delfos, o Vasco e outros confiáveis intérpretes, e se permitiu algumas observações:

Era impossível que, depois do “terremoto neopolítico”, engendrado na “doença infantil do transportismo” não ocorresse uma queda na avaliação da presidenta e de todos políticos, sem exceção.

sábado, 29 de junho de 2013

Paulo Bernardo e as vozes das ruas

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Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Em meio a uma série de manifestações legítimas realizadas pela população brasileira por transformações sociais, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) continua atuando e contribuindo com a luta pela democratização dos meios de comunicação, pauta expressa continuamente pela população nas ruas. Em todos os estados do país, acontecem manifestações e assembleias populares que expressam o descontentamento do povo com a mídia hegemônica brasileira.

Os protestos e as manobras da direita

"Dossiê Jango": um alerta democrático

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

O outro lado da história do golpe cívico-militar de 1964 vai aos cinemas brasileiros no dia 5 de julho de 2013: o filme Dossiê Jango, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle. Vem bem a calhar nestes dias onde o fantasma de mais um golpe da direita ronda o cenário político brasileiro.

O filme foi premiado, na última sexta-feira (21) no 17° Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2013), na categoria DOC-FAM, vencendo os juris Popular e Oficial, como melhor filme. Antes, já havia sido premiado no Festival do Rio 2012 (melhor documentário Júri Popular) e na Mostra Tiradentes 2013 (melhor longa metragem Júri Popular).

O cavalo selado e as esquerdas

Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:

O revolucionário salvadorenho Jorge Schafik Handal (1930-2006), entre tantas contribuições teóricas deixou um texto que é uma verdadeira aula para os que pensam a política como arte da transformação social. Ao analisar um episódio ocorrido às vésperas do golpe militar de 1973, ele mostra como as maiores forças de esquerda perderam uma oportunidade histórica que poderia ter alterado o desfecho que já se anunciava.

Protestos: não confie na velha mídia

Os ecos do mensalão platinado

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Alguns esclarecimentos importantes sobre o mensalão platinado. Primeiro, sobre os valores.

Olhem o documento abaixo com atenção:




Quem são os "mercados"?

Por Diego Escribano, no sítio da Adital:

Há décadas que o Consenso de Washington ostenta uma posição dominante com pretensão de modelo único, universal. Os governos de Reagan e Thatcher marcaram o caminho para todo o mundo.

Privatizações, desmantelamento dos serviços públicos, menos impostos para os mais poderosos, decadência das classes médias. "Década perdida” na América Latina.

Absolutismo de mercado de resultados duvidosos.

O que significa a queda de Dilma

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Primeiro: seria inimaginável que os protestos não tivessem impacto profundo sobre o prestígio da presidenta Dilma Rousseff.

O que o Datafolha trouxe – uma queda de 27 pontos na aprovação presidencial – era previsível, neste momento.

O que importa verdadeiramente é o que vem daqui pela frente, depois que for restabelecida a rotina.

Protestos e a maioridade do povo

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Não houve na imprensa brasileira foco mais acertado sobre a reação da presidenta em atenção à voz das ruas. Ele se expressou no diário carioca O Dia, na terça-feira 25. No caminho inverso da motivação que levou à formação de passeatas, o jornal, de viés popular, ilustrou sua primeira página com a manchete: “Dilma vai às ruas”.