Por Altamiro Borges
Meio a contragosto, o portal UOL publica hoje que “o livro ‘A privataria tucana’, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking dos livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas em 12 livrarias – Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila”.
Demorou, mas a famiglia Frias – dona do UOL e da Folha serrista – deu o braço a torcer. Ela evitou tratar do assunto, sequer deu capa para o registro do pedido de criação da CPI da privataria, desdobramento do livro. Seus colunistas mais famosos seguiram as ordens do patrão e até agora não resenharam a obra. Mesmo assim, o livro virou best-seller e o UOL finalmente deu a notícia.
“Supostas irregularidades”
Segundo os jornalistas Guilherme Balza e Debora Melo, o livro lançado em 09 de dezembro “aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003”.
A reportagem constatou que entre 12 e 18 de dezembro – última contagem da PublishNews – foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, da ficção de Jô Soares e da obra do italiano Umberto Eco. Na semana anterior, o livro de Amaury Ribeiro já tinha vendido 2.414 exemplares em apenas três dias.
A força das redes sociais
“Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora”, descrevem os jornalistas do UOL.
A Fnac relata que os exemplares da primeira edição se esgotaram em três dias. “A livraria comparou as vendas de ‘A privataria...’, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares... A Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais”.
Derrota dos “grandes veículos”
“Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro”.
Entrevistado pela UOL, Amaury Ribeiro também se disse surpreso com o sucesso da vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.
Meio a contragosto, o portal UOL publica hoje que “o livro ‘A privataria tucana’, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking dos livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas em 12 livrarias – Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila”.
Demorou, mas a famiglia Frias – dona do UOL e da Folha serrista – deu o braço a torcer. Ela evitou tratar do assunto, sequer deu capa para o registro do pedido de criação da CPI da privataria, desdobramento do livro. Seus colunistas mais famosos seguiram as ordens do patrão e até agora não resenharam a obra. Mesmo assim, o livro virou best-seller e o UOL finalmente deu a notícia.
“Supostas irregularidades”
Segundo os jornalistas Guilherme Balza e Debora Melo, o livro lançado em 09 de dezembro “aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003”.
A reportagem constatou que entre 12 e 18 de dezembro – última contagem da PublishNews – foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, da ficção de Jô Soares e da obra do italiano Umberto Eco. Na semana anterior, o livro de Amaury Ribeiro já tinha vendido 2.414 exemplares em apenas três dias.
A força das redes sociais
“Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora”, descrevem os jornalistas do UOL.
A Fnac relata que os exemplares da primeira edição se esgotaram em três dias. “A livraria comparou as vendas de ‘A privataria...’, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares... A Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais”.
Derrota dos “grandes veículos”
“Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro”.
Entrevistado pela UOL, Amaury Ribeiro também se disse surpreso com o sucesso da vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.
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