Por Altamiro Borges
No final da noite desta terça-feira, a Câmara Federal finalmente conseguiu reunir 324 assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará a máfia de Carlinhos Cachoeira e as suas ligações com o ex-demo Demóstenes Torres, com o governador tucano Marconi Perillo (GO) e, dependendo da pressão da sociedade, com veículos da imprensa - especialmente a revista Veja. Eram necessárias 171 assinaturas. Já no Senado, onde o mínimo exigido era de 27 assinaturas, 54 senadores aderiram ao pedido de criação da comissão mista.
A cortina de fumaça da mídia
Apesar da cortina de fumaça lançada por setores da mídia, que diziam que os governistas seriam contra a CPI, as primeiras adesões partiram exatamente dos partidos da base de sustentação do governo Dilma. A própria Folha online reconheceu, no maior cinismo, que "o PT garantiu 78 assinaturas, confirmando o interesse". Já os parlamentares do PSDB e do DEM aguardaram até a última hora para apoiar a criação da comissão. Na prática, os tucanos e os demos são os que mais temem os resultados da investigação. Já a mídia demotucana tentou apenas confundir a opinião pública.
Concluída a coleta e conferidas as assinaturas, caberá ao presidente do Congresso Nacional convocar uma sessão para ler o requerimento com o pedido de instalação da CPI mista. Com a licença médica do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), a missão ficará a cargo da vice-presidente, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). A expectativa é que a sessão seja realizada já nesta quinta-feira. Após a leitura, os parlamentares têm prazo até a meia-noite para retirar suas assinaturas. Se for mantido o mínimo regimental, a CPI poderá ser oficialmente criada ainda nesta semana.
No final da noite desta terça-feira, a Câmara Federal finalmente conseguiu reunir 324 assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará a máfia de Carlinhos Cachoeira e as suas ligações com o ex-demo Demóstenes Torres, com o governador tucano Marconi Perillo (GO) e, dependendo da pressão da sociedade, com veículos da imprensa - especialmente a revista Veja. Eram necessárias 171 assinaturas. Já no Senado, onde o mínimo exigido era de 27 assinaturas, 54 senadores aderiram ao pedido de criação da comissão mista.
A cortina de fumaça da mídia
Apesar da cortina de fumaça lançada por setores da mídia, que diziam que os governistas seriam contra a CPI, as primeiras adesões partiram exatamente dos partidos da base de sustentação do governo Dilma. A própria Folha online reconheceu, no maior cinismo, que "o PT garantiu 78 assinaturas, confirmando o interesse". Já os parlamentares do PSDB e do DEM aguardaram até a última hora para apoiar a criação da comissão. Na prática, os tucanos e os demos são os que mais temem os resultados da investigação. Já a mídia demotucana tentou apenas confundir a opinião pública.
Concluída a coleta e conferidas as assinaturas, caberá ao presidente do Congresso Nacional convocar uma sessão para ler o requerimento com o pedido de instalação da CPI mista. Com a licença médica do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), a missão ficará a cargo da vice-presidente, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). A expectativa é que a sessão seja realizada já nesta quinta-feira. Após a leitura, os parlamentares têm prazo até a meia-noite para retirar suas assinaturas. Se for mantido o mínimo regimental, a CPI poderá ser oficialmente criada ainda nesta semana.
3 comentários:
Ora, vejam só... e não há uma única palavra sobre o governador do DF... ou Protógenes... ? Isso é que se chama isenção com E maiúsculo. Acho que dessa vez a Veja desaparece do mapa, principalmente depois que todos os militantes do PT deixaram de comprar a revista... ela vai a pique. Com certeza ...
Enquanto isso, todos se esquecem de que o dep. Marco maia (do PT gaúcho) enterrou a CPI da Privataria Tucana. Ou seja: vamos investigar corrupção quando nos convém. A dos amigos e aliados ou de quem nosso rabo preso, abafemos.
Dá nojo ver tanta hipocrisia e tanta roubalheira, em parte por gente que se diz de esquerda.
O PIG está desesperado porque viu o exemplo do Murdoch, na Grã-Bretanha e EUA, e do Clarín, na Argentina. os criminosos foram punidos, os governos não tiveram medo de enfrentar essas máfias.
Se o Congresso brasileiro e o governo Dilma cumprirem seu dever e as leis em vigor (nem precisa inventar nada de novo), as seis ou sete famiglias que nos mantém sob uma ditadura midiática perderão poder e fortuna. Como merecem.
Postar um comentário