Foto: Ichiro Guerra/PR |
No lançamento do programas "Dialoga Brasil", foi aplaudida de pé ao entrar e sair do palco. Estava ali para lançar uma plataforma que buscará ouvir críticas e sugestões da sociedade aos principais programas do governo. Uma ideia inteligente do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Em sistema de revezamento, os ministros irão ao portal, onde há resumos de suas principais políticas, para dialogar com os internautas.
No evento, Tereza Campelo (Assistência Social), Renato Janine (Educação), Eduardo Cardozo (Justiça) e Arthur Chioro (Saúde) fizeram demonstrações de como isso funcionará. Dilma encerrou, ouviu a cantoria dos petistas presentes com seu nome, recebeu chuva de pétalas e muitos aplausos. Para quem só tem levado paulada, um refrigério. A abertura ao diálogo e à maior interação com a sociedade pode fazer bem a um governo em apuros mas embute seus riscos: os adversários que militam nas redes sociais também farão uso da ferramenta para apedrejar o governo, dando um trabalho danado aos mediadores dos comentários. Lá fora, muitos cartazes sobre metas alcançadas pelo governo dela, tendo abaixo a inscrição "Dilma Fica", numa vaga referência às tentativas de tirá-la do governo.
Outro sinal positivo, a confirmação dos governadores tucanos, aqui antecipada, de que participarão da reunião de quinta-feira com a presidente para discutir um pacto de governabilidade e de enfrentamento aos problemas comuns. Aliás, no evento do "Dialoga Brasil", Dilma e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falaram muito em uma aliança com os estados e outras instituições para enfrentar a violência. O tema também pode entrar na pauta de quinta-feira, além da garantia de governabilidade e de questões federativas, como a reforma do ICMS. A participação dos tucanos explicitou um racha no PSDB que enfraquece o setor mais agressivo e hostil, liderado por Aécio Neves, que defende o impeachment e até fará uso das inserções televisivas desta semana para reforçar a convocação para o ato do dia 16/8 contra o governo.
Dilma foi também informada de que a posse do ex-prefeito e ex-deputado João Paulo na presidência da Sudene, em Recife, também se transformou num ato de defesa de seu governo, em que até governadores não petistas, como Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho, do PSB, condenaram as "tentativas de paralisar o pais".
Algo se move, os petistas prometem voltar com mais energia ao Congresso e a base social do PT começa a sair da letargia. Mas isso só indica que ainda teremos pela frente momentos de maior radicalização e enfrentamento, até que a crise política comece a perder força. E isso não acontecerá enquanto não forem removidas as duas ameaças ao mandato de Dilma: a aprovação das contas de governo e a das contas de campanha, pelo TSE.
Outro sinal positivo, a confirmação dos governadores tucanos, aqui antecipada, de que participarão da reunião de quinta-feira com a presidente para discutir um pacto de governabilidade e de enfrentamento aos problemas comuns. Aliás, no evento do "Dialoga Brasil", Dilma e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falaram muito em uma aliança com os estados e outras instituições para enfrentar a violência. O tema também pode entrar na pauta de quinta-feira, além da garantia de governabilidade e de questões federativas, como a reforma do ICMS. A participação dos tucanos explicitou um racha no PSDB que enfraquece o setor mais agressivo e hostil, liderado por Aécio Neves, que defende o impeachment e até fará uso das inserções televisivas desta semana para reforçar a convocação para o ato do dia 16/8 contra o governo.
Dilma foi também informada de que a posse do ex-prefeito e ex-deputado João Paulo na presidência da Sudene, em Recife, também se transformou num ato de defesa de seu governo, em que até governadores não petistas, como Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho, do PSB, condenaram as "tentativas de paralisar o pais".
Algo se move, os petistas prometem voltar com mais energia ao Congresso e a base social do PT começa a sair da letargia. Mas isso só indica que ainda teremos pela frente momentos de maior radicalização e enfrentamento, até que a crise política comece a perder força. E isso não acontecerá enquanto não forem removidas as duas ameaças ao mandato de Dilma: a aprovação das contas de governo e a das contas de campanha, pelo TSE.
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