Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
De uma coisa não se pode acusar Eduardo Cunha: de ter enganado alguém. Afinal, é uma longa “carreira” que segue os mesmos métodos desde 1989 quando era um dos “coletores de dinheiro” de PC Farias, como informava reportagem de O Globo, no dia 14 de junho de 1992.
Foram outras e outras e outras matérias sobre as atividades suspeitas de Cunha, tantas que esgotavam a cota de presunção de boa-fé que qualquer um possa ter.
Brizola, por exemplo, jamais tolerou a atitude de Garotinho ao nomeá-lo presidente da Companhia de Habitação e não se passou muito tempo até se meter em outro escândalo por lá. Boa parte do rompimento dos dois deveu-se a ele.
Poupo-me de descrever estes e outros e mais outros casos sombrios do personagem sombrio. Quem quiser detalhes, veja a excelente coletânea publicada pelo Nassif, em abril.
E coisa demais para que alguém se iluda: quem vai para o lado dele, sem ter obrigações funcionais que o justifiquem – afinal, ele é (por enquanto) o Presidente da Câmara, vai sabendo do risco.
Marta Suplicy, sempre uma generosa mantenedora da espécie dos “micos”, parece ter ficado com a tarefa de fechar a fila dos oportunistas.
Que tem o rapaz aí da foto que personifica da maneira mais penalizante a pobreza intelectiva de parte da juventude brasileira como um dos seus “fechadores de fila”.
Numa posição mais constrangedora, ainda que como a legião de admiradores de Cunha – os Malafaia, os Azevedos, os Carlos Sampaio não saibam o que fazer para se desvencilhar da mancha imunda.
Hoje, no texto “Anatomia de um mico: a foto imortal de Cunha com militantes anticorrupção” , Kiko Nogueira , do Diário do Centro do Mundo, resgatou esta imagem preciosa.
Os acusadores, os probos, os puros, os moralistas incondicionais posando com o homem das contas na Suíça, como seus “meninos”.
A rigor, dá pena.
E se eles não quisessem destruir a democracia e os direitos de meu povo, é piedade o que eu sentiria.
Mas, como querem, merecem é o desprezo e a desonra pública.
Os golpistas, neste país, já foram chamados de “gorilas”.
Agora, ainda bem, são simples micos.
De uma coisa não se pode acusar Eduardo Cunha: de ter enganado alguém. Afinal, é uma longa “carreira” que segue os mesmos métodos desde 1989 quando era um dos “coletores de dinheiro” de PC Farias, como informava reportagem de O Globo, no dia 14 de junho de 1992.
Foram outras e outras e outras matérias sobre as atividades suspeitas de Cunha, tantas que esgotavam a cota de presunção de boa-fé que qualquer um possa ter.
Brizola, por exemplo, jamais tolerou a atitude de Garotinho ao nomeá-lo presidente da Companhia de Habitação e não se passou muito tempo até se meter em outro escândalo por lá. Boa parte do rompimento dos dois deveu-se a ele.
Poupo-me de descrever estes e outros e mais outros casos sombrios do personagem sombrio. Quem quiser detalhes, veja a excelente coletânea publicada pelo Nassif, em abril.
E coisa demais para que alguém se iluda: quem vai para o lado dele, sem ter obrigações funcionais que o justifiquem – afinal, ele é (por enquanto) o Presidente da Câmara, vai sabendo do risco.
Marta Suplicy, sempre uma generosa mantenedora da espécie dos “micos”, parece ter ficado com a tarefa de fechar a fila dos oportunistas.
Que tem o rapaz aí da foto que personifica da maneira mais penalizante a pobreza intelectiva de parte da juventude brasileira como um dos seus “fechadores de fila”.
Numa posição mais constrangedora, ainda que como a legião de admiradores de Cunha – os Malafaia, os Azevedos, os Carlos Sampaio não saibam o que fazer para se desvencilhar da mancha imunda.
Hoje, no texto “Anatomia de um mico: a foto imortal de Cunha com militantes anticorrupção” , Kiko Nogueira , do Diário do Centro do Mundo, resgatou esta imagem preciosa.
Os acusadores, os probos, os puros, os moralistas incondicionais posando com o homem das contas na Suíça, como seus “meninos”.
A rigor, dá pena.
E se eles não quisessem destruir a democracia e os direitos de meu povo, é piedade o que eu sentiria.
Mas, como querem, merecem é o desprezo e a desonra pública.
Os golpistas, neste país, já foram chamados de “gorilas”.
Agora, ainda bem, são simples micos.
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