Por Renato Rabelo, em seu blog:
Os tucanos entram céleres na contramão da historia da luta democrática em nosso país. A base do pedido de impedimento da presidenta da República é do PSDB. Agora, em termos oficiais, o PSDB carimba com todos os seus lideres e grão lideres a defesa do impeachment, sem base legal, sem base jurídica.
Estão na linha de que o impeachment é mais um processo politico que jurídico. Justificativa rala, disparatada, para fazer valer um golpe “institucional”, à moda do atual pensamento antidemocrático e autoritário no Continente. Sim, o substantivo é o golpe com todas as letras. Querem antecipar a tomada do poder central de qualquer modo. Se pudessem instigariam hoje os militares como as vivandeiras de quarteis faziam no passado.
Nesse desespero golpista, revanchista e aventureiro se aliam desde o começo e agora de forma envergonhada e desavergonhada com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, figura que é a expressão maior nos dias de hoje das catacumbas que vicejam os delitos nas relações politicas. O deputado Eduardo Cunha tem sido na prática um tipo de ditador, que exerce um grande poder na República, às vistas da Nação, para manipular e interpretar normas e ritos de peso constitucional para se salvar, defendendo acima de tudo sua pessoa física. E o que - mais espantoso e grave - para diversionar e tentar criar uma nova ordem a seu favor, trama num protagonismo mútuo com os tucanos a derrubada da presidenta da República, legitimamente e soberanamente eleita.
É nessa simbiose escandalosa e temerária para os destinos do Brasil que os tucanos se meteram. E tentam arrastar outros partidos e setores políticos e da sociedade brasileira para essa aventura despótica.
Mas a vida vai falando mais alto. Essa investida golpista, em contraste, vai sendo rebatida por uma consciência democrática que cresce em todo país, com manifestações cada vez mais vigorosas de renomados juristas, personalidades e entidades as mais representativas do país e 16 governadores de Estados. É um despertar de que as dificuldades de um governo presidencialista, seus erros, ou mesmo a discordância de uma maioria em relação a ele em determinada quadra, não pode ser confundida com o ímpeto de expeli-lo ou de destituir o presidente da República. Isso seria violar a Constituição e negar as instituições, ação de retrocesso das conquistas democráticas do presente, em um país das dimensões do Brasil.
A nação não pode se rebaixar diante de trama urdida para defesa de gente inescrupulosa e ânsia de partidos que querem tomar o poder em detrimento das instituições políticas consagradas constitucionalmente. O Congresso Nacional não pode endossar tal injustiça e tal ação antidemocrática. A presidenta Dilma Rousseff é consenso por sua trajetória de honestidade, integridade e coerência.
A justiça e os valores democráticos prevalecerão. A Nação poderá emergir mais grandiosa. Golpe de Estado, jamais!
Os tucanos entram céleres na contramão da historia da luta democrática em nosso país. A base do pedido de impedimento da presidenta da República é do PSDB. Agora, em termos oficiais, o PSDB carimba com todos os seus lideres e grão lideres a defesa do impeachment, sem base legal, sem base jurídica.
Estão na linha de que o impeachment é mais um processo politico que jurídico. Justificativa rala, disparatada, para fazer valer um golpe “institucional”, à moda do atual pensamento antidemocrático e autoritário no Continente. Sim, o substantivo é o golpe com todas as letras. Querem antecipar a tomada do poder central de qualquer modo. Se pudessem instigariam hoje os militares como as vivandeiras de quarteis faziam no passado.
Nesse desespero golpista, revanchista e aventureiro se aliam desde o começo e agora de forma envergonhada e desavergonhada com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, figura que é a expressão maior nos dias de hoje das catacumbas que vicejam os delitos nas relações politicas. O deputado Eduardo Cunha tem sido na prática um tipo de ditador, que exerce um grande poder na República, às vistas da Nação, para manipular e interpretar normas e ritos de peso constitucional para se salvar, defendendo acima de tudo sua pessoa física. E o que - mais espantoso e grave - para diversionar e tentar criar uma nova ordem a seu favor, trama num protagonismo mútuo com os tucanos a derrubada da presidenta da República, legitimamente e soberanamente eleita.
É nessa simbiose escandalosa e temerária para os destinos do Brasil que os tucanos se meteram. E tentam arrastar outros partidos e setores políticos e da sociedade brasileira para essa aventura despótica.
Mas a vida vai falando mais alto. Essa investida golpista, em contraste, vai sendo rebatida por uma consciência democrática que cresce em todo país, com manifestações cada vez mais vigorosas de renomados juristas, personalidades e entidades as mais representativas do país e 16 governadores de Estados. É um despertar de que as dificuldades de um governo presidencialista, seus erros, ou mesmo a discordância de uma maioria em relação a ele em determinada quadra, não pode ser confundida com o ímpeto de expeli-lo ou de destituir o presidente da República. Isso seria violar a Constituição e negar as instituições, ação de retrocesso das conquistas democráticas do presente, em um país das dimensões do Brasil.
A nação não pode se rebaixar diante de trama urdida para defesa de gente inescrupulosa e ânsia de partidos que querem tomar o poder em detrimento das instituições políticas consagradas constitucionalmente. O Congresso Nacional não pode endossar tal injustiça e tal ação antidemocrática. A presidenta Dilma Rousseff é consenso por sua trajetória de honestidade, integridade e coerência.
A justiça e os valores democráticos prevalecerão. A Nação poderá emergir mais grandiosa. Golpe de Estado, jamais!
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