segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Lava-Jato ameaça bancos e imobiliárias

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Reportagem da CartaCapital, e um comentário sobre ela do blog Conversa Afiada, trazem informações alarmantes sobre as consequências trágicas do golpe para a economia brasileira.

A campanha midiática-judicial para destruir as maiores empresas brasileiras de construção civil chegou aos bancos, naturalmente, visto que essas companhias – como todas – estão sempre rolando dívidas no sistema financeiro.

A estratégia tucano-global (PSDB + Globo) para recuperação da economia costuma sempre esquecer um detalhe: é preciso consumidores. Se o governo aposta apenas em demissão, recessão, cortes, como haverá recuperação do consumo e, portanto, como haverá recuperação do faturamento das empresas e, por fim, como haverá recuperação fiscal?

Não adianta cortar, cortar, cortar. Se a receita fiscal não crescer, e ela só vai crescer com consumo, faturamento e empregos, então a economia continuará afundando.

Economia de um país não pode ser confundida com economia doméstica. É preciso estímulo, investimento, geração de empregos.

O golpe destruiu o país, embora ainda haja um multidão de zumbis descerebrados culpando “Lula” e o “petê”.

A culpa é da irresponsabilidade da Lava Jato, que promoveu uma caça às bruxas totalmente insana, paralisando e quebrando todo o setor de construção pesada no país. E tudo isso apenas para criar uma atmosfera propícia ao golpe.

Reproduzo alguns trechos do post do Conversa Afiada (que, por sua vez, reproduz trechos de matéria da Carta):

*****

O Rio perdeu 4.524 lojas em 2016!

(…) Em 2015 fecharam 3 mil lojas.

Ou seja, no primeiro ano do Golpe, houve um aumento de 50% no número de lojas fechadas no Rio!

(…)

“Enquanto o desembolso do BNDES diminuiu sem parar desde 2013 [e em 2016, ano do golpe, o BNDES é paralisado e alvo de crescente desmonte], o Canadá formou um banco público de US$ 45 bilhões para investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, e Donald Trump aumentou para US$ 1 trilhão os US$ 200 bilhões prometidos por Hillary Clinton para investimentos em infraestrutura”, diz Gabriel Galípolo, da Galípolo Consultoria, na Carta.

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